Contato

Agro Notícia

Programa Agrinho 2021 premia 170 participantes


As máscaras nos rostos davam o tom de que, mais uma vez, a celebração seria diferente. Em razão das restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, pelo segundo ano consecutivo, a cerimônia de encerramento do Programa Agrinho – maior iniciativa de responsabilidade social do Sistema FAEP/SENAR-PR – ocorreu de forma online, no dia 18 de novembro. A preocupação com a saúde, aliás, permeou toda esta 26ª edição do programa, que se desenvolveu sob o tema: “Do campo à cidade: saúde é prioridade”. A festa, no entanto, fez jus à magnitude do programa, que teve 4,8 mil trabalhos inscritos e premiou 170 participantes.

Mesmo sendo realizado de forma remota (a solenidade foi realizada em um estúdio em Curitiba, transmitida ao vivo pelas redes sociais do Sistema FAEP/SENAR-PR), o encerramento reuniu um rol respeitável de autoridades, o que evidencia a importância do Agrinho. Entre os presentes, estiveram o vice-governador do Paraná e presidente da Fecomércio-PR, Darci Piana; os secretários estaduais Renato Feder (Educação e Esporte), Norberto Ortigara (Agricultura e Abastecimento) e Marcio Nunes (Desenvolvimento Sustentável e Turismo), e o deputado federal Pedro Lupion, que integra a Frente Parlamentar da Agropecuária; além de representantes da Rumo Logística e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), parceiros do programa.

O presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, mencionou o desafio de, pela segunda vez, adaptar o Agrinho para o formato remoto, já que em boa parte do ano alunos e professores estavam impedidos de frequentar as escolas. Por outro lado, Meneguette realçou os esforços conjuntos para levar o programa a alunos das Apaes e das redes pública e privada, de forma remota. Ele também mencionou o foco na saúde, “uma preocupação evidente para nós, nesses tempos sombrios em que vivemos”.

“O Programa Agrinho é isso: uma ferramenta para uso de professores, de forma transversal, para levar a seus alunos conhecimentos sobre saúde, meio ambiente, cidadania, a fim de formar cidadãos conscientes de seus compromissos com a sociedade. O Agrinho tem sido um sucesso em função da compreensão e do esforço de professores, diretores e secretários de educação dos municípios e também de nossos parceiros”, disse Meneguette.

Reconhecimento

Representando o governo do Paraná, o presidente da Fecomércio-PR e vice-governador do Estado, Darci Piana, abordou a longevidade do Agrinho, que há 26 anos vem aju- dando a transformar alunos em cidadãos, abordando conceitos como defesa do meio ambiente, sustentabilidade e saúde. Na avaliação do vice-governador, o programa vem contribuindo para que o Paraná seja reconhecido internacionalmente por produzir de forma sustentável.

“Gostaria de celebrar o mérito do que é feito pelo Agrinho. Não à toa, somos considerados, ao lado do Japão, os territórios mais promissores, que cuidam do seu meio ambiente”, afirmou. “Queria parabenizar o SENAR-PR e a FAEP por esse programa extraordinário que tem dado exemplo ao mundo inteiro. Ao presidente Ágide, queria te parabenizar pela responsabilidade social que o senhor tem e pelo trabalho extraordinário que presta a nossa agricultura e a nossa pecuária”, completou o vice-governador do Estado do Paraná.

O secretário de Educação, Renato Feder, celebrou mais um ano de parceria do governo do Paraná com o Programa Agrinho. Entre seus destaques, ele mencionou a inclusão dos ensinos Fundamental II e Médio da rede estadual, por meio do sistema Redação Paraná – uma plataforma de inteligência artificial do governo, que auxilia os alunos, corrigindo previamente a gramática textual, ficando para os professores, posteriormente, avaliarem os aspectos discursivos e subjetivos da composição. Feder também realçou a qualidade dos projetos inscritos no Agrinho e a adesão de docentes e estudantes.

Feder e Meneguette entregaram prêmios aos vencedores

“Tivemos milhares e milhares de alunos trabalhando no tema da saúde. É algo lindo e emocionante de se ver. Os projetos estão maravilhosos. É um privilégio ser secretário de um Estado que tem professores com essa qualidade e com esse comprometimento”, disse Feder. “Estamos, também, muito empolgados com o Agrinho do ano que vem, que será o melhor Agrinho da história”, acrescentou.

O secretário de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Marcio Nunes, fez questão de destacar o trabalho dos milhares dos professores paranaenses, que driblaram os desafios da pandemia para repassar conhecimento aos alunos. “Todas as profissões são importantes, mas o professor é fundamental. E sabemos que os nossos professores são dedicados e exemplos de educadores”, enfatizou.

Inclusão

Uma das novidades trazidas pelo programa neste ano foi a participação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). Para isso, a equipe pedagógica do Sistema FAEP/ SENAR-PR revisou e adaptou todo o material do Agrinho, promovendo a inclusão dos alunos com necessidades especiais no programa. No evento, o presidente da Federação das Apaes do Paraná, Alexandre Augusto Botareli, mencionou a importância da inciativa para o público-alvo da entidade e realçou a responsabilidade social do Sistema FAEP/SENAR-PR ao levar o Agrinho às Apaes do Estado.

“O SENAR-PR procurou a federação para compreender a necessidade dos nossos atendidos. Todo o material foi adaptado e, quando falamos em adaptação, estamos falando de um material novo, que pudesse desenvolver as potencialidades dos nossos alunos. Nós nos sentimos valorizados. Obrigado ao SENAR-PR, por esse programa tão humanizado”, disse.

Premiação

O presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, ao longo do evento – e os parceiros do programa – fizeram a entrega dos prêmios a três estudantes e a cinco professores. A ação serviu para simbolizar a premiação a todos os vencedores da edição especial do concurso de 2021. Os premiados receberam notebook, computador, tablet, smartphone, projetor multimídia ou fone com microfone – de acordo com a categoria e colocação de cada um.

Confira a lista de premiados aqui.

Fonte: CNA Brasil

Publicidade
Comentários

Agro Notícia

Incêndio em silo de arroz em Itaqui deixa dois mortos e vários intoxicados Itaqui

Um trágico incêndio em um silo de arroz, situado na rodovia de acesso ao trevo de Itaqui, marcou a manhã deste domingo (23), resultando na morte de duas pessoas e deixando diversas outras intoxicadas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h19 para debelar as chamas que consumiam a estrutura e realizar o resgate de trabalhadores.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram dois trabalhadores que entraram no secador de arroz sem a devida autorização da guarnição, vindo a desmaiar no interior da estrutura.

Apesar do rápido resgate e encaminhamento ao hospital, os dois homens não resistiram e faleceram.
Além das vítimas fatais, a ocorrência deixou dez pessoas intoxicadas, sendo quatro militares do Corpo de Bombeiros e seis civis.

Os militares que apresentaram sintomas foram prontamente atendidos e já receberam alta médica. Os civis, por sua vez, permanecem sob observação em unidade de saúde.

O incêndio teve início em um dos secadores de arroz do silo e demandou um intenso trabalho das equipes de bombeiros. Até o momento, os profissionais continuam no local realizando o resfriamento da estrutura para evitar novos focos.

Joicemar Ifran da Rosa(Pank), de 52 anos, e Ademir Ferreira da Roza Junior, de 34 anos, foram as vítimas fatais.

 

Os outros três colegas que foram prontamente socorridos e encaminhados ao Hospital São Patrício permanecem internados, recebendo os cuidados médicos necessários.

O Tenente Alex, comandante do pelotão do Corpo de Bombeiros, está à frente das operações no local.

As causas do incêndio e as circunstâncias que levaram à entrada não autorizada dos trabalhadores no secador estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.

A comunidade de Itaqui lamenta profundamente o ocorrido e aguarda atualizações sobre o estado de saúde dos civis que permanecem em observação. A identidade das vítimas fatais não foi divulgada até o momento.

Com informações do Portal do Ferreira

Imagem: reprodução SB News/ Portal do Ferreira

Continue lendo

Agro Notícia

Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab

Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo_

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior.

O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.

No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra passada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%.

A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.

Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água.

“O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.

*Os números da safra gaúcha

Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.

A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.

A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.

Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).

As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.

Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultrapassa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.

Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.

Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa

Continue lendo

Agro Notícia

Rio Grande do Sul enfrenta perdas bilionárias devido à estiagem

De 2020 a 2024, estado acumula prejuízo de R$ 117,8 bilhões em sua produção agrícola, segundo Farsul

Desde dezembro do ano passado, o governo federal reconheceu os decretos de situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Sul.

Esses municípios foram afetados por uma severa estiagem que comprometeu a produção agrícola do estado. A falta de chuvas resultou em uma perda estimada de 50% da produção agrícola gaúcha.

As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), oficializando a situação de emergência em diversas cidades. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a emergência em 22 municípios entre os dias 6 e 7 de março de 2025.

Entre os afetados estão Caçapava do Sul, Canguçu e Colorado, entre outros. Notavelmente, 12 desses municípios estão localizados na metade Sul do estado.

A situação em Bagé ilustra a gravidade da estiagem. A cidade anunciou racionamento de água a partir de 8 de março, evidenciando a crise hídrica.

A Barragem de Arvorezinha, esperança para mitigar os efeitos da seca, tem sua conclusão prevista apenas para 2028, após 17 anos de obras intermitentes. Em Bagé, as perdas na agricultura já superam R$ 70 milhões.

Em Canguçu, o impacto financeiro atingiu R$ 61 milhões até o momento do decreto de emergência. A estiagem não é um problema novo para o Rio Grande do Sul. De 2020 a 2024, o estado enfrentou perdas estimadas em R$ 117,8 bilhões, conforme dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul).

Confira as cidades gaúchas com situação de emergência oficializada pelo governo federal até agora

  • 07/03 – Alecrim, Bossoroca, Entre-Ijuís, Esmeralda, Guarani das Missões, Inhacorá, Lavras do Sul, Maximiliano de Almeida, Monte Belo do Sul, Pinhal Grande, Porto Vera Cruz, São José do Inhacorá e São Valério do Sul;
  • 06/03 – Caçapava do Sul, Canguçu, Colorado, Miraguaí, Quatro Irmãos, Salvador das Missões, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja;
  • 26/02 – Dilermando de Aguiar, Entre Rios do Sul, Erval Seco, Quevedos, Rio dos Índios, Rolador, Sant’Ana do Livramento, Santa Bárbara do Sul e São Paulo das Missões;
  • 25/02 – São Pedro do Butiá e Vitória das Missões;
  • 20/02 – Faxinalzinho, Jaguari e Pirapó;
  • 17/02 – Itacurubi, Jari, Roque Gonzales, São Gabriel, São Miguel das Missões e Silveira Martins;
  • 14/02 – São Francisco de Assis e Unistalda;
  • 12/02 – Cacequi, Esperança do Sul, Itaqui, Santiago e São Nicolau;
  • 10/02 – Capão do Cipó, Independência, Maçambará, Porto Lucena, Toropi e Tupanciretã;
  • 07/02 – Júlio de Castilhos, Nova Esperança do Sul, Rosário do Sul, Uruguaiana e Vila Nova do Sul;
  • 03/02 – Manoel Viana e Santa Margarida do Sul;
  • 19/02 – Doutor Maurício Cardoso e Arambaré

 

Continue lendo

Popular