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Mesmo online, Agrinho 2021 reforça parceria com a educação paranaense


Mais um ano, o Agrinho cumpriu sua missão com a educação paranaense. Apesar das dificuldades da pandemia do novo coronavírus, o Programa do Sistema FAEP/SENAR-PR se reinventou e viabilizou formas de se desenvolver por meio do ensino remoto. Se antes os professores já eram importantes agentes para o Agrinho acontecer nas escolas, com a pandemia, essa relação passou por um processo de ressignificação.

Assim como o programa, o evento de encerramento do Agrinho 2021 aconteceu de forma remota. Apesar do número reduzido de pessoas presentes na transmissão ao vivo, a cerimônia contou com a participação de professoras e alunos da Regional de Curitiba premiados no concurso. Representando os participantes da edição 2021, as docentes Maria Eunice dos Santos, Lucimara Salete Guerchewski, Fabiane Gomes Canestraro, Haniely de Oliveira Trudes de Freitas e Debora Schmidt Ceccon, das redes públicas municipal e estadual de ensino, estiveram presentes, ao lado dos alunos Otavio Bandeira Ribas, Isabella Tchmola da Silva e Bernardo Guerchewski Castro. Na ocasião, os vencedores receberam os prêmios das mãos das autoridades.

Neste ano, a categoria Escola Agrinho marcou o início da digitalização do programa, que passou a priorizar o uso de tecnologias e recursos midiáticos nos processos educacionais. As instituições de ensino classificadas receberam como prêmio um laboratório de informática. A professora Haniely, da Escola Municipal Antonio José de Carvalho, em Campina Grande do Sul, premiada na categoria, destacou a mobilização da comunidade escolar para o desenvolvimento do Agrinho com os alunos, dividindo as ações entre as turmas que estavam retornando às aulas presenciais e as que iam permanecer no ensino online.

“Todos são bastante participativos, o que já facilita muito o trabalho. Nós queríamos que os alunos usassem o novo material, então optamos por fazer uma ‘Semana Agrinho’, que acabou durando mais tempo. Os professores desenvolveram apostilas das disciplinas com base no material do Agrinho e entregaram para as crianças realizarem atividades em casa, criando uma sequência didática. A partir daí, surgiram novas ideias, como a realização de uma feira online. Foi um trabalho muito bacana e a comunidade apoiou bastante”, relatou Haniely, que parabenizou a qualidade do novo material didático.

Para a professora, o ensino remoto não impediu que o trabalho fosse produtivo, pois, além do empenho de todos que participaram do projeto, existe um vínculo entre professores e alunos que propicia um ambiente de aprendizado saudável. “Com o Agrinho, você pode desenvolver um trabalho que incentiva os alunos a fazerem algo diferente. Os temas mudam, mas acredito que sempre acabam abrangendo conteúdos que a gente já vem trabalhando, principalmente a questão da ligação entre campo e cidade”, aponta.

A diretora da escola premiada, Debora Schmidt Ceccon, definiu o trabalho como uma experiência única, principalmente pelo aprendizado com o uso das tecnologias e aproximação com as famílias dos alunos. “Nós fomos ajudando as famílias nesse processo e o comprometimento foi muito grande. Nosso objetivo agora é tornar esse vínculo ainda mais forte. Essa parceria é fundamental”, citou.

Sobre o resultado do concurso, Debora salientou o esforço coletivo e dedicou a vitória para toda a comunidade escolar. “Todas as decisões foram feitas em conjunto. Foi mesmo um trabalho de equipe, o que torna o resultado ainda mais emocionante”, agradeceu a diretora.

Solidariedade

A professora Fabiane, da Escola Municipal Augusto Staben, em Campina Grande do Sul, esteve no evento para receber o prêmio da categoria Experiência Pedagógica. O projeto desenvolvido pela docente foi pautado na insegurança alimentar que muitas famílias estavam vivendo em meio à pandemia.

“Eu percebi que a saúde mental de muitos alunos estava fragilizada pela interrupção das atividades presenciais. Então, primeiramente, eu fiz uma pesquisa com a escola inteira a respeito de quem estava desempregado, quem estava recebendo auxílio, cesta básica, enfim, e vi a gravidade da situação. Muitas famílias dependiam do alimento fornecido pela escola”, explicou.

A partir daí, a docente desenvolveu um trabalho para aliar a solidariedade e a aprendizagem. Além da arrecadação de alimentos para distribuir para as famílias, foram desenvolvidas atividade alternativas com as crianças, como jogos eletrônicos e quebra-cabeças. O objetivo era criar um ambiente leve e descontraído, para que elas pudessem sair da rotina e também envolvessem a família nas atividades. Houve, inclusive, a participação de uma psicóloga para atendimento destas famílias.

“Queria que eles tivessem um momento em casa de distração, para sair um pouco daquela rotina pesada e abstrair esse cenário de pandemia, mas sem deixar o aprendizado de lado. Muitos pais tinham dificuldades de fazer as tarefas da escola com as crianças, então criei atividades diferentes, puxando para alfabetização e desenvolvimento de habilidades motoras”, observou Fabiane.

Reconhecimento

O Colégio Estadual Sagrada Família, em Campo Largo, obteve destaque com o trabalho desenvolvido pelas professoras Lucimara e Roseli, premiadas junto aos alunos Isabella e Bernardo, que participaram por meio do Sistema Redação Paraná, uma parceria com o governo do Estado.

Com o tema “Do campo à cidade: saúde é prioridade”, o Agrinho permitiu que os estudantes abordassem diversos conteúdos relacionados ao bem-estar e à qualidade de vida dos indivíduos. Foi o caso da jovem Isabella, estreante no concurso pela categoria destinada aos alunos do Ensino Médio, que escreveu uma redação sobre a crise hídrica no Paraná.

“Eu gosto de escrever, então, quando tive a oportunidade de participar, fiz uma pesquisa sobre o tema e as ideias foram fluindo. Eu estou muito feliz pela oportunidade”, afirmou. “A forma como você se comunica com o outro faz toda a diferença para a sua formação. Praticar isso, seja na fala, na escrita, e saber construir ideias relevantes, com certeza vão fazer de você um ser humano melhor e também um profissional melhor, independentemente da área escolhida”, complementou.

Segundo a professora Lucimara, que acompanhou Isabella e também é novata no Agrinho, a experiência permitiu que todos “abrissem a cabeça”, tanto os alunos como os docentes. “Tivemos uma recepção muito boa de todos os alunos, desde os mais velhos até os mais novos. E é bacana também perceber como o mesmo conteúdo pode ser trabalhado de muitas formas, porque, com a diferença de idade, o encaminhamento precisa ser diferente. A gente também vai dando liberdade para os alunos, de acordo com as atividades, assim tudo fica mais prazeroso. Estou muito contente com o resultado”, definiu.

Para Roseli, que trabalha ao lado de Lucimara na escola, o Agrinho proporciona uma experiência inovadora pela diversidade dos materiais. “É possível trabalhar tanta coisa, desde valores e cuidados em relação à saúde, à sociedade e ao meio ambiente, que vão desenvolver a criança enquanto cidadã, até suas habilidades e competências, como a produção de texto, pois comunicação e linguagem são ferramentas que ele vai utilizar para a vida toda”, avaliou.

Outra novidade do concurso para este ano foram as categorias destinadas para a educação especial, em parceria com as Federação das Apaes do Estado do Paraná (Feapaes-PR). A professora Maria Eunice, da Escola de Educação Básica Luz do Meu Caminho, em Bocaiúva do Sul, recebeu o prêmio ao lado do aluno Otavio, que pôde participar pela primeira vez com uma redação. Segundo a docente, a pandemia foi um momento delicado para os alunos, e participar do Agrinho foi uma maneira de viabilizar novas maneiras de trabalhar atividades fundamentais.

“É uma nova experiência para eles, ainda mais quando tratamos assuntos tão importantes como a saúde. O Agrinho é um programa que age bastante nesse sentido, a trabalhar temas básicos e ajudar na rotina de alunos que precisam muito desse suporte”, concluiu.

Fonte: CNA Brasil

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Incêndio em silo de arroz em Itaqui deixa dois mortos e vários intoxicados Itaqui

Um trágico incêndio em um silo de arroz, situado na rodovia de acesso ao trevo de Itaqui, marcou a manhã deste domingo (23), resultando na morte de duas pessoas e deixando diversas outras intoxicadas.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h19 para debelar as chamas que consumiam a estrutura e realizar o resgate de trabalhadores.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram dois trabalhadores que entraram no secador de arroz sem a devida autorização da guarnição, vindo a desmaiar no interior da estrutura.

Apesar do rápido resgate e encaminhamento ao hospital, os dois homens não resistiram e faleceram.
Além das vítimas fatais, a ocorrência deixou dez pessoas intoxicadas, sendo quatro militares do Corpo de Bombeiros e seis civis.

Os militares que apresentaram sintomas foram prontamente atendidos e já receberam alta médica. Os civis, por sua vez, permanecem sob observação em unidade de saúde.

O incêndio teve início em um dos secadores de arroz do silo e demandou um intenso trabalho das equipes de bombeiros. Até o momento, os profissionais continuam no local realizando o resfriamento da estrutura para evitar novos focos.

Joicemar Ifran da Rosa(Pank), de 52 anos, e Ademir Ferreira da Roza Junior, de 34 anos, foram as vítimas fatais.

 

Os outros três colegas que foram prontamente socorridos e encaminhados ao Hospital São Patrício permanecem internados, recebendo os cuidados médicos necessários.

O Tenente Alex, comandante do pelotão do Corpo de Bombeiros, está à frente das operações no local.

As causas do incêndio e as circunstâncias que levaram à entrada não autorizada dos trabalhadores no secador estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.

A comunidade de Itaqui lamenta profundamente o ocorrido e aguarda atualizações sobre o estado de saúde dos civis que permanecem em observação. A identidade das vítimas fatais não foi divulgada até o momento.

Com informações do Portal do Ferreira

Imagem: reprodução SB News/ Portal do Ferreira

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Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab

Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo_

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior.

O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.

No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra passada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%.

A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.

Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água.

“O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.

*Os números da safra gaúcha

Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.

A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.

A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.

Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).

As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.

Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultrapassa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.

Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.

Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa

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Rio Grande do Sul enfrenta perdas bilionárias devido à estiagem

De 2020 a 2024, estado acumula prejuízo de R$ 117,8 bilhões em sua produção agrícola, segundo Farsul

Desde dezembro do ano passado, o governo federal reconheceu os decretos de situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Sul.

Esses municípios foram afetados por uma severa estiagem que comprometeu a produção agrícola do estado. A falta de chuvas resultou em uma perda estimada de 50% da produção agrícola gaúcha.

As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), oficializando a situação de emergência em diversas cidades. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a emergência em 22 municípios entre os dias 6 e 7 de março de 2025.

Entre os afetados estão Caçapava do Sul, Canguçu e Colorado, entre outros. Notavelmente, 12 desses municípios estão localizados na metade Sul do estado.

A situação em Bagé ilustra a gravidade da estiagem. A cidade anunciou racionamento de água a partir de 8 de março, evidenciando a crise hídrica.

A Barragem de Arvorezinha, esperança para mitigar os efeitos da seca, tem sua conclusão prevista apenas para 2028, após 17 anos de obras intermitentes. Em Bagé, as perdas na agricultura já superam R$ 70 milhões.

Em Canguçu, o impacto financeiro atingiu R$ 61 milhões até o momento do decreto de emergência. A estiagem não é um problema novo para o Rio Grande do Sul. De 2020 a 2024, o estado enfrentou perdas estimadas em R$ 117,8 bilhões, conforme dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul).

Confira as cidades gaúchas com situação de emergência oficializada pelo governo federal até agora

  • 07/03 – Alecrim, Bossoroca, Entre-Ijuís, Esmeralda, Guarani das Missões, Inhacorá, Lavras do Sul, Maximiliano de Almeida, Monte Belo do Sul, Pinhal Grande, Porto Vera Cruz, São José do Inhacorá e São Valério do Sul;
  • 06/03 – Caçapava do Sul, Canguçu, Colorado, Miraguaí, Quatro Irmãos, Salvador das Missões, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja;
  • 26/02 – Dilermando de Aguiar, Entre Rios do Sul, Erval Seco, Quevedos, Rio dos Índios, Rolador, Sant’Ana do Livramento, Santa Bárbara do Sul e São Paulo das Missões;
  • 25/02 – São Pedro do Butiá e Vitória das Missões;
  • 20/02 – Faxinalzinho, Jaguari e Pirapó;
  • 17/02 – Itacurubi, Jari, Roque Gonzales, São Gabriel, São Miguel das Missões e Silveira Martins;
  • 14/02 – São Francisco de Assis e Unistalda;
  • 12/02 – Cacequi, Esperança do Sul, Itaqui, Santiago e São Nicolau;
  • 10/02 – Capão do Cipó, Independência, Maçambará, Porto Lucena, Toropi e Tupanciretã;
  • 07/02 – Júlio de Castilhos, Nova Esperança do Sul, Rosário do Sul, Uruguaiana e Vila Nova do Sul;
  • 03/02 – Manoel Viana e Santa Margarida do Sul;
  • 19/02 – Doutor Maurício Cardoso e Arambaré

 

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