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SP ultrapassa 99% do público-alvo adulto vacinado com duas doses ou dose única


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Registro da vacinação contra a Covid-19
Eduardo Lopes/ Fotos Públicas

Registro da vacinação contra a Covid-19

A cidade de São Paulo já alcançou 99,2% da população adulta com o esquema vacinal antiCovid completo, com as duas doses ou dose única.

Os dados divulgados no boletim Vacinômetro deste sábado (20) apresentam um total de 10.570.110 pessoas acima dos 18 anos de idade vacinadas com a primeira dose (D1), sendo que 9.113.315 delas concluíram o processo de imunização com a segunda dose (D2). Outras 328.125 pessoas receberam a dose única (DU) da vacina da Janssen. Em relação a dose adicional (DA), 1.130.279 doses foram aplicadas no público elegível. No total, o município já contabiliza 21.141.826 doses aplicadas.

Além disso, na cidade de São Paulo, 889.853 adolescentes de 12 a 17 anos, o que corresponde a 105,4% da população estimada para essa faixa etária, já receberam a primeira dose do imunizante. O município alcançou 33,9% dos adolescentes vacinados com a segunda dose, um total de 286.344 doses aplicadas.

A SMS aguarda 345.372 munícipes, acima de 18 anos, que deixaram de receber a segunda dose das vacinas antiCovid. O órgão conta com o compromisso e entendimento dos imunizados com a primeira dose, para buscarem junto aos serviços de saúde a segunda dose, e, assim, completar o seu esquema vacinal, para proteção pessoal e coletiva.

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Para o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a cidade de São Paulo conseguiu avançar na aplicação da vacina contra a Covid-19 devido à capacidade técnica e ao compromisso dos profissionais de saúde para oferecer de maneira ágil a vacina à toda população que aderiu em todas as fases da campanha. “Ultrapassar o marco de 99% da população vacinada com a segunda dose no município é motivo de muita alegria. A administração municipal construiu uma rede de postos de vacinação e diferentes estratégias que serviram de modelo para vários municípios e estados do país, como por exemplo, os megapostos e drive-thrus que foram organizados com um padrão de segurança, principalmente, para facilitar o fluxo de atendimento contando com equipes fixas. Agora, o desafio é completar 100% dos cidadãos vacinados”, afirmou o secretário.

Megavacinação

A SMS reforça a importância da campanha nacional de megavacinação contra a Covid-19, força-tarefa promovida pelo Ministério da Saúde (MS). Na capital, toda a rede de postos de vacinação esteve aberta para à população. A ação do MS se estende até o dia 26 de novembro. No período, os postos de vacinação estarão preparados para intensificar a imunização dos brasileiros. A ideia é incentivar os cerca de 21 milhões de brasileiros, que ainda não retornaram para receber a segunda dose ou dose de reforço, a se vacinarem. A cidade de São Paulo aguarda 345.372 pessoas que que estão com a segunda dose em atraso. A capital paulista participa da campanha com a aplicação da primeira (D1) e segunda (D2) doses da vacina, além de busca ativa pelos faltosos. Pessoas com mais de 18 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal (D2) há pelo menos 5 meses estão aptos a tomar a dose adicional. A dose adicional deve ser feita preferencialmente com o imunizante Pfizer. Somente neste sábado (20/11), até as 17h30, foram aplicadas 56.093 doses da vacina anti-Covid na capital, sendo 2.260 de primeira dose (D1), 33.285 de segunda dose (D2), 20.547 de doses adicionais (DA) e uma dose única (DU).

A Secretaria Municipal da Saúde reforça que, mesmo com o avanço da vacinação e a queda no número de casos, óbitos e internações por Covid-19, é importante que todos os protocolos de biossegurança sejam respeitados, para garantir a saúde e a proteção de todos. É fundamental que as pessoas mantenham o distanciamento social, evitando aglomerações, usem máscaras e adotem medidas de higiene pessoal, como lavar frequentemente as mãos e usar álcool em gel.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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Saúde

Saquinhos de chá liberam milhões de microplásticos, alerta estudo

Pesquisa internacional mostra contaminação por plásticos em chás e possíveis impactos na saúde humana

Pesquisadores do projeto PlasticHeal, em colaboração com a Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) e o Centro Helmholtz de Investigação Ambiental de Leipzig, Alemanha, descobriram que bolsitas de chá comerciais liberam milhões de microplásticos e nanoplásticos (MNPL) nas infusões.

 

Este estudo, divulgado em 03.jan.2025, revela que essas partículas podem penetrar nas células intestinais humanas e potencialmente alcançar a corrente sanguínea, destacando a necessidade de abordar a contaminação por plásticos em produtos de consumo diário.

A pesquisa focou em bolsitas de chá feitas de polímeros como nailon-6, polipropileno e celulose. Os resultados mostraram que o polipropileno foi o material que mais liberou partículas, com aproximadamente 1.200 milhões por mililitro de infusão.

As técnicas analíticas avançadas utilizadas incluíram microscopia eletrônica de barrido (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectroscopia infravermelha (ATR-FTIR), dispersão dinâmica de luz (DLS), velocimetria laser Doppler (LDV) e análise de seguimento de nanopartículas (NTA), afirmou Alba García, investigadora da UAB.

O estudo também observou a interação dessas partículas com células intestinais humanas, descobrindo que as células produtoras de muco absorvem uma quantidade significativa desses MNPL, que podem inclusive penetrar no núcleo celular.

Isso sugere um papel crucial do muco intestinal na absorção dessas partículas e ressalta a necessidade de investigar mais a fundo os efeitos da exposição crônica a MNPL na saúde humana.

Os pesquisadores enfatizam a importância de desenvolver métodos padronizados para avaliar a contaminação por MNPL em materiais plásticos em contato com alimentos e a necessidade de políticas regulatórias para mitigar essa contaminação. 

 

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Saúde

Alegrete convoca doadores para enfrentar escassez de sangue O-

Com estoque crítico, Hemocentro de Alegrete organiza coleta externa e estende horários para receber doações

O Hemocentro Regional de Alegrete enfrenta uma situação crítica em seu estoque de sangue, com especial urgência para o tipo O-. A instituição possui apenas uma unidade disponível e busca atender às crescentes demandas por transfusões.

 

 

A crise levou ao pedido de auxílio ao Hemocentro de Santa Maria, que foi solicitado a enviar mais bolsas de sangue. A situação foi divulgada nesta 4ª feira (26 de dezembro de 2024), com o objetivo de mobilizar a comunidade para doações urgentes.

Fernanda Soares, assistente social do Hemocentro, destacou a necessidade de doações. “Devido à alta demanda por sangue do tipo O- e outras tipagens, foi lançada uma campanha de urgência para mobilizar doadores a comparecerem ao hemocentro e realizarem suas doações,” afirmou.

A meta é alcançar dez unidades até o final da manhã de 6ª feira (27 de dezembro de 2024).

Para facilitar o acesso dos doadores, o Hemocentro de Alegrete manterá o atendimento normal nesta 5ª e 6ª feira. Uma coleta externa está programada para a próxima 2ª feira (30 de dezembro de 2024) na cidade de Itaqui. “Fazemos um apelo para que a população se dirija ao Hemocentro de Alegrete e contribua com as vidas que dependem dessas doações,” reforçou Soares.

Localizado na Rua General Sampaio, 10, bairro Canudos, o Hemocentro opera das 7h às 13h. A necessidade de sangue do tipo O- é urgente devido à sua capacidade de ser transfundido em pacientes de qualquer tipo sanguíneo, o que o torna vital em emergências.

 

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