Agro Notícia
Sistema CNA/Senar participa de seminário de agricultura irrigada em pequenas propriedades
Brasília (19/11/2021) – O Sistema CNA/Senar participou, na quinta (18), do “Seminário Nacional de Agricultura Irrigada em Pequenas Propriedades”, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
O webinar reuniu pequenos agricultores e indústrias, além de representantes do governo e da iniciativa privada ligados ao tema da agricultura irrigada.
O assessor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Mateus Tavares, participou do evento e falou sobre a capacitação dos atores envolvidos na agricultura irrigada em pequenos estabelecimentos.
Mateus citou o Programa de Agricultura Irrigada do Senar, lançado em 2018 com o objetivo de incentivar a adoção de tecnologias de irrigação, fomentar o incremento da agricultura irrigada e promover a utilização de técnicas de irrigação de precisão.
O programa é dividido em seis cursos com os seguintes conteúdos: manejo e gestão da irrigação; gestão em sistemas de irrigação por aspersão; gestão em sistemas de irrigação localizada; gestão em sistemas de irrigação por superfície; fertirrigação e reuso e gestão da energia elétrica e irrigação. Saiba mais.
Segundo Tavares, em 2020 o programa atendeu 182 turmas e capacitou cerca de 2 mil produtores. Neste ano, já são 249 turmas e mais de 2,7 mil produtores capacitados. O representante do Senar também apresentou a coleção cartilhas da entidade sobre irrigação. Clique aqui para acessar a coleção completa.
A assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Jordana Girardello, também participou do seminário e apresentou um panorama da agricultura irrigada no país. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), atualmente, no Brasil, 8,2 milhões de hectares estão equipados para irrigação, porém ainda é um número abaixo do potencial estimado do país.
“O Brasil tem um potencial efetivo de 13,7 milhões de hectares, com projeção de crescimento de 250 mil hectares por ano até 2040. Entre as principais atividades irrigadas estão o arroz (15,9%), a cana-de-açúcar (9,1%), o café (5,5%) e as culturas irrigadas por pivô central (17,6%)”, disse.
Jordana explicou que a cafeicultura irrigada no Brasil representa pouco mais de 12% do parque cafeeiro, mas as áreas irrigadas são responsáveis por 30% da produção nacional. Já o arroz irrigado é responsável por 90% da produção nacional do cereal e representa 77% da área. O feijão 3ª safra ou safra de inverno representa 10% da área plantada e 20% da produção nacional.
Com relação às hortaliças, a assessora disse que o déficit hídrico é um dos principais fatores limitantes para obtenção de elevadas produtividades e boas qualidades na produção. Já a fruticultura tem se mostrado como uma das atividades que mais se expande nos últimos anos.
Em sua apresentação, Jordana Girardello informou que no Brasil, a demanda de outorgas do setor agropecuário é de 49,8% e a quantidade de água utilizada pela agricultura irrigada representa menos de 0,6% da água disponível nos rios. “A maioria dos reservatórios são destinados a irrigação (34,7%), porém seu volume representa menos de 0,1% de todo o volume de água armazenado”, esclareceu.
Por fim, a representante da CNA destacou que atualmente os principais desafios para a expansão da irrigação no setor são a reservação de água, energia elétrica, regularização fundiária, além de alto custo de implantação e processo burocrático da outorga ou dispensa.
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Agro Notícia
Incêndio em silo de arroz em Itaqui deixa dois mortos e vários intoxicados Itaqui
Um trágico incêndio em um silo de arroz, situado na rodovia de acesso ao trevo de Itaqui, marcou a manhã deste domingo (23), resultando na morte de duas pessoas e deixando diversas outras intoxicadas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h19 para debelar as chamas que consumiam a estrutura e realizar o resgate de trabalhadores.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram dois trabalhadores que entraram no secador de arroz sem a devida autorização da guarnição, vindo a desmaiar no interior da estrutura.
Apesar do rápido resgate e encaminhamento ao hospital, os dois homens não resistiram e faleceram.
Além das vítimas fatais, a ocorrência deixou dez pessoas intoxicadas, sendo quatro militares do Corpo de Bombeiros e seis civis.
Os militares que apresentaram sintomas foram prontamente atendidos e já receberam alta médica. Os civis, por sua vez, permanecem sob observação em unidade de saúde.
O incêndio teve início em um dos secadores de arroz do silo e demandou um intenso trabalho das equipes de bombeiros. Até o momento, os profissionais continuam no local realizando o resfriamento da estrutura para evitar novos focos.
Joicemar Ifran da Rosa(Pank), de 52 anos, e Ademir Ferreira da Roza Junior, de 34 anos, foram as vítimas fatais.
Os outros três colegas que foram prontamente socorridos e encaminhados ao Hospital São Patrício permanecem internados, recebendo os cuidados médicos necessários.
O Tenente Alex, comandante do pelotão do Corpo de Bombeiros, está à frente das operações no local.
As causas do incêndio e as circunstâncias que levaram à entrada não autorizada dos trabalhadores no secador estão sendo investigadas pelas autoridades competentes.
A comunidade de Itaqui lamenta profundamente o ocorrido e aguarda atualizações sobre o estado de saúde dos civis que permanecem em observação. A identidade das vítimas fatais não foi divulgada até o momento.
Com informações do Portal do Ferreira
Imagem: reprodução SB News/ Portal do Ferreira
Agro Notícia
Safra gaúcha de grãos deve atingir 36,34 milhões de toneladas, estima Conab
Levantamento da estatal aponta queda na produção de soja e aumento nas produções de arroz, feijão, milho e trigo_
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brasil pode alcançar um novo recorde na safra de grãos. O 6º levantamento da safra 2024/2025 projeta um volume de 328,31 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% (30,56 milhões de toneladas) em comparação à safra anterior.
O crescimento da produção e produtividade, especialmente para soja, milho e arroz, somado a um aumento de 2,1% na área plantada, é atribuído à conjuntura mercadológica favorável e à expectativa de condições climáticas mais adequadas ao desenvolvimento das culturas.
No Rio Grande do Sul, a produção deve atingir 36,34 milhões de toneladas, uma redução de 1,3% em relação à safra passada. O estado se mantém na posição de terceiro maior produtor de grãos no país, atrás de Mato Grosso e Paraná, seguido por Goiás. Já a área plantada está prevista em 10,45 milhões de hectares, um aumento de 0,3%.
A queda na produção foi motivada pela estiagem, que impactou principalmente a cultura da soja. No entanto, há perspectiva de excelente produção nas safras de arroz e milho.
Durante o levantamento, realizado no final de fevereiro, a estiagem persistia no estado. As lavouras foram impactadas por chuvas irregulares e mal distribuídas, com temporais associados às altas temperaturas, o que gerou a escassez de precipitações significativas, afetando reservatórios de água.
“O nosso estado, que produz 11% da safra nacional de grãos, enfrentou novamente desafios climáticos que impactaram negativamente a cultura da soja. No entanto, o 6º levantamento apresenta perspectivas positivas para as safras de milho e arroz, o que representa um benefício significativo para o estado e para o Brasil, já que o Rio Grande do Sul é o principal produtor nacional de arroz e de milho 1ª safra”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.
*Os números da safra gaúcha
Arroz e feijão – A produção de arroz deve atingir 8,3 milhões de toneladas, um aumento de 15,9% em relação ao ciclo anterior. A área plantada está estimada em 951,9 mil hectares, com crescimento de 5,7%. A expectativa é de aumento da área cultivada em todas as regiões produtoras, especialmente na Sul e na Fronteira Oeste, devido à boa rentabilidade da cultura no momento do plantio, ao bom volume de água nas barragens e rios durante o plantio e à possibilidade de preparo antecipado das áreas, o que favorece boas produtividades.
A produção de feijão deve alcançar 76,9 mil toneladas, um aumento de 7,3%. A área plantada está prevista em 48,5 mil hectares. O cultivo de feijão cores da 1ª safra está concentrado no Planalto Superior, onde se utiliza de bons pacotes tecnológicos. A semeadura começou em dezembro e foi concluída em janeiro. Mais de 60% das lavouras estão no enchimento de grãos e 30% em florescimento. Embora a estiagem tenha impactado o desenvolvimento, as condições climáticas na região foram menos severas, e as lavouras ainda apresentam bom potencial produtivo.
A semeadura do feijão preto da 2ª safra continua no estado. Iniciada em janeiro, a operação avançou lentamente até fevereiro, quando as chuvas melhoraram as condições do solo, permitindo um aumento rápido da área semeada, que atingiu 88% no final do mês. No Planalto Médio, que é a principal região produtora, as expectativas são boas, especialmente devido à alta proporção de lavouras irrigadas. Nessa região, 90% da área foi semeada, 20% está em emergência e 80% em desenvolvimento vegetativo.
Soja – A produção de soja está estimada em 17,1 milhões de toneladas, uma redução de 13,2% em relação à safra anterior, posicionando o estado como o 4º maior produtor da oleaginosa, atrás de Mato Grosso, Paraná e Goiás. A área cultivada deve aumentar para 6,84 milhões de hectares, com um incremento de 74,4 mil hectares (1,1% a mais que na safra 2023/2024).
As lavouras de soja continuam sendo afetadas pela falta de chuvas regulares. As semeadas mais tarde sofreram prejuízos significativos, com perdas que podem ser irreversíveis. A estimativa de produtividade é de 2.495 kg/ha, uma redução de 7,5% em relação ao levantamento anterior, 16,1% abaixo da estimativa inicial e mais de 30% em relação ao potencial da cultura.
Milho – O RS é o maior produtor de milho 1ª safra. A semeadura foi concluída, e a colheita já ultrapassa 80%. A produção está prevista em 5,5 milhões de toneladas, um aumento de 13,7%. A área plantada pode chegar a 719,6 mil hectares, uma redução de 11,7%. A estimativa de produtividade média foi ajustada para 7.664 kg/ha, um aumento de 16% em relação ao mês anterior. Embora as lavouras ainda no campo tenham apresentado perdas, as lavouras já colhidas possibilitaram esse incremento. Apesar dos resultados positivos, algumas lavouras apresentaram perdas consolidadas devido à estiagem.
Trigo (safra 2025) – O estado gaúcho é o maior produtor de trigo no país. Para a safra de inverno de 2025, a produção deve crescer 4,4%, chegando a 4,1 milhões de toneladas. A área cultivada está prevista em 1,29 milhão de hectares, uma redução de 3,8% em relação ao ciclo de 2024. A produtividade média estimada é de 3.172 kg/ha. Os dados para o trigo, que será implantado por volta de maio, são baseados em modelos estatísticos e análises de mercado.
Foto: Sebastião José de Araújo/Embrapa
Agro Notícia
Rio Grande do Sul enfrenta perdas bilionárias devido à estiagem
De 2020 a 2024, estado acumula prejuízo de R$ 117,8 bilhões em sua produção agrícola, segundo Farsul
Desde dezembro do ano passado, o governo federal reconheceu os decretos de situação de emergência em 65 municípios do Rio Grande do Sul.
Esses municípios foram afetados por uma severa estiagem que comprometeu a produção agrícola do estado. A falta de chuvas resultou em uma perda estimada de 50% da produção agrícola gaúcha.
As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), oficializando a situação de emergência em diversas cidades. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a emergência em 22 municípios entre os dias 6 e 7 de março de 2025.
Entre os afetados estão Caçapava do Sul, Canguçu e Colorado, entre outros. Notavelmente, 12 desses municípios estão localizados na metade Sul do estado.
A situação em Bagé ilustra a gravidade da estiagem. A cidade anunciou racionamento de água a partir de 8 de março, evidenciando a crise hídrica.
A Barragem de Arvorezinha, esperança para mitigar os efeitos da seca, tem sua conclusão prevista apenas para 2028, após 17 anos de obras intermitentes. Em Bagé, as perdas na agricultura já superam R$ 70 milhões.
Em Canguçu, o impacto financeiro atingiu R$ 61 milhões até o momento do decreto de emergência. A estiagem não é um problema novo para o Rio Grande do Sul. De 2020 a 2024, o estado enfrentou perdas estimadas em R$ 117,8 bilhões, conforme dados da Assessoria Econômica da Federação da Agricultura no Rio Grande do Sul (Farsul).
Confira as cidades gaúchas com situação de emergência oficializada pelo governo federal até agora
- 07/03 – Alecrim, Bossoroca, Entre-Ijuís, Esmeralda, Guarani das Missões, Inhacorá, Lavras do Sul, Maximiliano de Almeida, Monte Belo do Sul, Pinhal Grande, Porto Vera Cruz, São José do Inhacorá e São Valério do Sul;
- 06/03 – Caçapava do Sul, Canguçu, Colorado, Miraguaí, Quatro Irmãos, Salvador das Missões, Santa Maria, Santa Rosa e São Borja;
- 26/02 – Dilermando de Aguiar, Entre Rios do Sul, Erval Seco, Quevedos, Rio dos Índios, Rolador, Sant’Ana do Livramento, Santa Bárbara do Sul e São Paulo das Missões;
- 25/02 – São Pedro do Butiá e Vitória das Missões;
- 20/02 – Faxinalzinho, Jaguari e Pirapó;
- 17/02 – Itacurubi, Jari, Roque Gonzales, São Gabriel, São Miguel das Missões e Silveira Martins;
- 14/02 – São Francisco de Assis e Unistalda;
- 12/02 – Cacequi, Esperança do Sul, Itaqui, Santiago e São Nicolau;
- 10/02 – Capão do Cipó, Independência, Maçambará, Porto Lucena, Toropi e Tupanciretã;
- 07/02 – Júlio de Castilhos, Nova Esperança do Sul, Rosário do Sul, Uruguaiana e Vila Nova do Sul;
- 03/02 – Manoel Viana e Santa Margarida do Sul;
- 19/02 – Doutor Maurício Cardoso e Arambaré
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