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Covid-19: Quase 10% dos cariocas estão com a vacinação atrasada


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Covid-19: Quase 10% dos cariocas estão com a vacinação atrasada
Secretaria Municipal de Saúde do Rio d Janeiro

Covid-19: Quase 10% dos cariocas estão com a vacinação atrasada

Em mais uma etapa da cruzada contra o coronavírus, a  prefeitura do Rio promove nesta sexta-feira um mutirão para imunizar cerca de 600 mil cariocas que estão com a vacina atrasada. Para não deixar ninguém para trás, os postos vão ficar abertos até as 17h no mutirão da segunda dose, que está liberada para todos os maiores de 12 anos.

Na quinta-feira, teve início no município a aplicação de reforço em todos os maiores de 18 anos que tenham tomado a segunda dose há mais de cinco meses. O município criou ainda um calendário específico para imunizar pessoas de 55 a 59 anos a partir do próximo dia 29, com um intervalo menor. Para receber a dose extra, as pessoas nessa faixa etária devem comparecer à unidade de saúde na data marcada para a sua idade e ter tomado a segunda dose há, no mínimo, três meses.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, as pessoas que poderão tomar a terceira dose neste momento são poucas, pois a maior parte do público que completou cinco meses desde a segunda dose já se vacinou porque são idosos ou profissionais de Saúde.

“São 160 mil pessoas aptas a tomar a terceira dose agora, por já terem completado o intervalo mínimo, mas a maioria delas já recebeu o reforço. As pessoas que sobraram são um grupo pequeno, composto por quem tomou a CoronaVac, por exemplo”, esclarece.

Público mais vulnerável

De acordo o calendário por idade, quem tem 59 anos e tomou a segunda dose há mais de três meses, por exemplo, poderá tomar o reforço de 29 de novembro até 4 de dezembro. O cronograma segue com as pessoas de 58 anos, no período de 6 a 11 de dezembro. Depois, virão aqueles com 57 anos, de 13 a 18 de dezembro. Os dias de 20 a 23 foram reservados para quem tem 56 anos. E o cronograma fecha com aqueles de 55 anos ou mais, de 27 de dezembro a 4 de janeiro. Todos esses devem respeitar o intervalo de três meses.

Soranz explicou que um dos maiores objetivos da decisão de estabelecer dois cronogramas — sendo um deles aquele direcionado a quem tomou a segunda dose há mais de cinco meses, e o outro, o calendário por idade — foi antecipar o reforço para a faixa etária de 55 anos ou mais.

“Esse grupo é mais vulnerável aos efeitos da Covid-19 e, por isso, demanda uma atenção especial. É importante que essas pessoas possam se vacinar antes, obedecendo ao prazo mínimo de três meses”, destaca.

Ao saber das novas datas, o policial federal João Souza, de 44 anos, que tomou a segunda dose em maio, não perdeu tempo: foi ao Centro Municipal de Saúde (CMS) Manoel José Ferreira, no Catete, na Zona Sul, para tomar o reforço ontem mesmo.

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“Eu vim porque acho necessário. Não faz sentido ser negacionista quando existe a ciência. Tem pessoas ao meu redor que são, que estavam tentando me convencer a não tomar, me mostrando fake news, mas vim mesmo assim. É importante”, diz ele.

Para o administrador João Pedro Marcos, de 24 anos, a vacinação é pelo bem de todos. Morador da Inglaterra, ele aproveitou a passagem pelo Brasil e foi logo ao posto. Ele disse que teme passar a Covid-19 para os avós:

“Eu tomei minha segunda dose no dia 17 de junho na Inglaterra, portanto há cinco meses. Aproveitei que estou aqui. Quero poder comemorar as festas de fim de ano tranquilo com a família”.

Embora a cidade do Rio tenha definido as datas de aplicação da dose de reforço, um grupo ainda não sabe quando estará apto a voltar aos postos: aqueles que receberam a vacina da Janssen, ofertada no Brasil em esquema de dose única. Em orientação complementar divulgada quarta-feira, a Secretaria municipal de Saúde (SMS) informou que aguarda o envio de mais lotes da vacina pelo Ministério da Saúde para anunciar quando vai aplicar a segunda dose.

Isso porque, antes de receber o reforço, aqueles que tomaram a Janssen terão de receber uma segunda dose da mesma vacina num prazo de dois meses após a primeira injeção, segundo orientações do Ministério da Saúde. Já a terceira dose poderá ser de outro imunizante, preferencialmente Pfizer, e deverá ser ministrada no prazo normal das demais vacinas, de cinco meses após a segunda dose.

Janssen: indefinição

O Ministério da Saúde ainda não informou quando chegam os novos frascos da Janssen ao Rio. Além disso, para que o novo esquema vacinal seja regularizado, ele ainda necessita da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que só deu aval até agora para o esquema de dose única.

Embora a vacina da Janssen confira um bom nível de proteção com uma dose, o ciclo de duas doses já é adotado em outros países, como os Estados Unidos. Estudos desenvolvidos ao longo do ano mostraram que a imunidade gerada na primeira injeção, a exemplo de outras vacinas, cai com o passar do tempo, reforçando a importância de uma segunda dose.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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