Saúde
Idade de internados pela Covid-19 caiu após reforço de vacinação para idosos
A poucos dias de terminar a aplicação do reforço em todos os idosos, a cidade do Rio já sente na ponta os benefícios da terceira dose da vacina contra a Covid-19. Um levantamento realizado pelo estatístico Rafael Izbicki, professor da Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, a pedido do GLOBO, com dados da capital fluminense, mostra que nas últimas semanas a idade média dos internados caiu de 69 para 59 anos, influência da injeção extra.
O estudo feito pelo matemático usou dados de hospitalizações divulgados semanalmente pelo Ministério da Saúde na plataforma Opendatasus, que reúne as informações de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave. Para realizar a projeção, Izbicki fez um recorte que se concentra nas pessoas com mais de 75 anos, o grupo que já esta há mais de um mês recebendo a dose de reforço.
A terceira dose contra a Covid-19 começou a ser aplicada nos idosos da capital em 13 de setembro, com todos aqueles que tinham 95 anos ou mais. O calendário foi avançando de forma escalonada até os 60 anos, o grupo previsto para toda esta semana.
Do início da pandemia até o começo da vacinação, em janeiro de 2021, a idade média dos internados por coronavírus na capital variava entre 60 e 65 anos. Após o início da imunização, o índice foi caindo gradualmente, chegando ao menor patamar em junho: 54 anos. Foi neste mês, inclusive, que aumentou a percepção dos médicos da linha de frente de que havia mudado o perfil dos internados: os mais jovens passaram a ocupar os leitos onde antes praticamente só se viam idosos.
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Nos meses seguintes, houve a interseção temporal de dois fatores que levaram a idade média dos internados voltar a subir. O primeiro foi o avanço da cobertura vacinal entre os mais jovens, que terminou de imunizar em agosto todos acima de 18 anos. Junto disso, o início do segundo semestre foi o momento em que pesquisadores começaram a perceber que os idosos estavam perdendo a proteção e, por isso, passaram a recomendar uma dose de reforço.
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Em meados de setembro, ainda sem a aplicação de reforço, a proporção de idosos internados acima de 75 anos foi a maior de toda a pandemia: 41% dos hospitalizados pertenciam a esta faixa etária. Com o avanço da terceira injeção, o panorama mudou: nas últimas semanas, o percentual já estava em 30%.
“A idade média dos internados por casos graves de Covid (SRAG) está consistentemente caindo nas últimas semanas. Antes, atingiu o pico máximo de 69 anos em setembro, maior que antes da vacinação. O percentual de idosos maiores de 75 anos entre os pacientes internados também vem consistentemente caindo”, analisa Izbicki.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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