Notícias Agora
Você sabe o que é feminicídio e qual a sua responsabilidade nisso?
por Guilene Leonardi
Diferente do que muita gente pensa, feminicídio não é simplesmente a morte de pessoas do sexo feminino, mas o assassinato de mulheres em razão de gênero. Ou seja, o homicídio de mulheres por serem mulheres (misoginia e menosprezo pela condição feminina ou discriminação de gênero, fatores que também podem envolver violência sexual), ou em decorrência de violência doméstica.
Desde 2015, o feminicídio foi tipificado como homicídio qualificado. Isso significa, além do aumento da pena para o agressor, que a lei brasileira entende que existe, sim, desigualdade de gênero, que ela leva à violência, a um crime hediondo e que precisa da atenção do Estado.
Mas isso não foi um pioneirismo. Nós fomos um dos últimos países da América Latina a tipificar o feminicídio. Em total contraponto com o fato de que o Brasil está entre os 5 países que mais matam mulheres no mundo*. O que é assustador, sabendo da subnotificação e da não tipificação nos registros.
Uma pesquisa do Datafolha (2021), encomendada pela FBSP, mostra que 43,5% dos agressores de mulheres no Brasil são parceiros ou ex-parceiros, que 48,8% das agressões acontecem em casa e que 72% das mulheres não denunciam o agressor por medo de vingança. Ou seja, as mulheres permanecem caladas dentro ou fora de relacionamentos abusivos e violentos até a morte, porque muitas vezes suas denúncias são desacreditadas por familiares, vizinhos, amigos e pelas instituições do Estado. Afinal, quando o feminicídio acontece, já não há nada a ser feito pela vítima em si.
Na Amoras, realizamos uma campanha preventiva com o conceito: Antes do Feminicídio Vem a Ameaça. Ela aponta para a saída emergencial: a união da sociedade, que atenta e informada deve ajudar a conduzir a vítima ao registro do B.O., ao enquadro na Lei Maria da Penha, aos cuidados efetivos do Estado e das Organizações da Sociedade Civil, como a nossa ONG.
Acolher mulheres vítimas de abuso é evitar mortes por feminicídio e isso deve ser responsabilidade de todas as pessoas. Imprensa, escolas, centros comunitários, empresas, ONG’s, famílias, instituições de Justiça e delegacias de polícia devem investir frequentemente no assunto: em conversas, palestras e campanhas que tratem da desigualdade de gênero e da sua consequência final, o feminicídio. Disseminar a informação e secar as veias do patriarcado são passos imprescindíveis para uma sociedade mais justa e melhor para todos e todas.
Para encerrar, quando sabemos que a maior parte das mulheres que morre em decorrência de um feminicídio, morre pelas mãos de pessoas que amavam e confiavam, no próprio lar, precisamos entender que a briga de marido e mulher, que costumamos não meter a colher, pode resultar no próximo velório que iremos.
E aí, qual a sua responsabilidade nisso?
Denuncie, ligue 180.
Guilene Leonardi ([email protected]) é publicitária, formada pela ESPM. Criadora do nome e da marca Amoras Ong.
Canais para contato com a Amoras:
Whatsapp – (55)99651-3166
Facebook – Amoras Ong
Instagram – @ongamoras
Edição: Laís Alende Prates/ portal vida e Atos
Esportes
Abatedouro clandestino é alvo da Operação Sentinela em Alegrete
Ação integrada Inspetoria Veterinária, 2ªDECRAB e 1ºBPAF desmantela abatedouro clandestino em Alegrete
Agentes da Inspetoria Veterinária, Policiais Civis da 2ªDECRAB e Policiais Militares do 1ºBPAF, no âmbito da operação Sentinela, desmantelaram abatedouro clandestino que operava em Alegrete.
A ação teve como foco a fiscalização administrativa de propriedades. No entanto, no local, foi encontrada uma estrutura própria para o abate clandestino de animais, incluindo freezers, câmara fria e demais petrechos próprios para tal finalidade.
Foram encontradas mais de vinte carcaças de animais, denotando tratar-se de um abatedouro ilegal ativo. No local, restaram apreendidos os petrechos utilizados no abatedouro, bem como a carne encontrada.
A operação vem na esteira de uma série de medidas que vem sendo adotadas no combate aos crimes rurais. A ação integrada da Inspetoria Veterinária, Polícia Civil e Brigada Militar é fruto do esforço constante das forças estatais que atuam na região, visando a prevenção e repressão ao abigeato.
Por fim, o Delegado de Polícia Vinícius Seolin, responsável pela 2ª Delegacia de Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato, reforça, ainda, a importância da comunidade auxiliar as forças de segurança, especialmente por meio de denúncias, as quais são completamente anônimas e com sigilo garantido.
DENÚNCIAS ANÔNIMAS
051 98451 1681 – 2ª DECRAB
190 – 1ºBPAF
0800 642 0121
www.pc.rs.gov.br
Esportes
BM prende homem por tentativa de feminicídio nesta manhã
Neste sábado (08/02), por volta das 06h00, uma guarnição da Brigada Militar de Alegrete, através da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira, deslocou até o bairro Nilo Soares Gonçalves, para averiguar denúncia de violência doméstica.
No local foi encontrada a vítima caída ao solo inconsciente com o rosto bastante lesionado, o suspeito foi preso em flagrante no pátio da residência e relatou que foram companheiros e possuem dois filhos juntos, as crianças ao presenciarem o fato saíram de casa gritando por socorro, sendo os mesmos localizados em outra residência.
Após consulta ao sistema integrado foi verificado que a vítima possui medida protetiva de urgência em vigor em desfavor do suspeito. A vítima foi socorrida pela ambulância dos Bombeiros que compareceu no local e encaminhou até o ambulatório do Hospital Santa Casa de Caridade para atendimento médico.
O autor foi encaminhado até a delegacia de polícia onde está sendo confeccionado o auto de prisão em flagrante por tentativa de feminicídio.
Foram efetuadas averiguações, patrulhamentos, policiamento, visitas em estabelecimentos comerciais e diversas abordagens de pessoas e veículos.
*Em casos de violência doméstica, cabe salientar sobre a existência de órgãos auxiliadores em situações de vulnerabilidade física e psicológica de mulheres como a ONG Amoras e o CRAM (centro de referência de atendimento à mulher), caso estas necessitem e/ou queiram acolhimento, além disso reforçar os telefones para contato 190 da Brigada Militar*.
Essas são as ocorrências que mereceram destaque, a todos um bom dia!
Notícias Agora
“Quero-Quero” é morto na praça Nova. Autor já está preso
Facada fatal foi desferida por tal de Agu. A arma branca foi encontrada perto do local do crime. O homem estava com a companheira
Nesta quarta-feira (05/02), por volta de 04h45, uma guarnição da Brigada Militar de Alegrete, através da 3ª Companhia do 1º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira, deslocou até a Praça General Osório, onde encontraram a vítima, um homem de 31 anos, alcunha “Quero-Quero”.
A vítima estava caída com um ferimento no tórax apresentando fracos sinais vitais, foi acionado os Bombeiros que socorreram o mesmo até a UPA, porém não resistiu e entrou em óbito.
Com o auxílio das imagens do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) foi possível visualizar o autor que estava acompanhado de uma mulher, sendo iniciada as buscas e localizados no bairro Vila Nova, um homem de 29 anos de alcunha “Agu” e sua companheira uma mulher de 28 anos.
Ambos já não estavam com as vestimentas que apareceram nas imagens, porém levaram as guarnições até os trilhos no bairro Macedo sendo localizada as roupas que estavam utilizando.
Também foi apreendido próximo ao local do crime a faca utilizada. Segundo relatado, a motivação do crime teria sido devido a uma discussão banal.
O casal foi encaminhado a DPPA onde o homem foi autuado em flagrante.
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