Contato

Cidade

Educação tira nota para ameaçar quem ousou denunciar problemas na merenda escolar

A Secretaria de Educação publicou um texto gigantesco para contestar a denúncia feita pela professira Marinez Flores sobre a merenda escolar na escola municipal no bairro José de Abreu.

Segundo a nota oficial, em tom de ameaça, medidas cabíveis serão tomadas. Também considera levianas as informações dos meios de comunicação que repercutiram as denúncias.

O EQ publicou. Garantiu publicamente o contraponto, como faz abaixo. De outro lado, é função de um órgão que zela pelo jornalismo profissional e independente; não sonegar informação e nem fazer a função de porta-voz das ações da administração municipal.

Apesar de todo esforço do texto da Educação, não foram respondidas às questões levantadas pela professora, como por exemplo: como definem que crianças devem ter na merenda uma porção de café preto com uma fatia de mamão?

O texto da Prefeitura na íntegra:

Em virtude de postagens caluniosas sobre a merenda escolar nas escolas municipais feitas nas redes sociais e notícias divulgadas por veículos de comunicação sem a devida apuração dos lados envolvidos, a Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, através da Divisão de Alimentação Escolar, setor que desenvolve um trabalho diário com a alimentação para abastecer as escolas da rede municipal da cidade e do campo, vem por desta nota oficial esclarecer à população que o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública.O governo federal repassa aos estados, municípios e escolas federais valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.

Atualmente, o valor repassado pela União aos estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino:
Creches: R$ 1,07
Pré-escola: R$ 0,53
Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64
Ensino fundamental e médio: R$ 0,36
Educação de jovens e adultos: R$ 0,32
Ensino integral: R$ 1,07
Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00
Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53

Ressaltamos que durante o período de estado de calamidade pública, reconhecido pelo Decreto Legislativo no 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do novo coronavírus – Covid-19, o município de Alegrete RS começou a disponibilizar kits para as crianças em situação de vulnerabilidade social, inscritas no programa Bolsa Família, conforme prevê a lei nº 13987/20, atualmente totalizando 3160, 60% dos alunos da rede municipal, cidade e campo.

Com o início das aulas presenciais, com no máximo três horas de aulas presenciais, esse aluno recebe um lanche na escola, obedecendo às leis do PNAE e seguindo as diretrizes de promover uma alimentação equilibrada, saudável e segura para nossos escolares. Desta forma o cardápio é elaborado semanalmente por uma equipe de nutricionistas capacitadas. Este
cardápio é construído para cada faixa etária, garantindo uma alimentação diferenciada para cada etapa e que garanta a boa saúde do estudante.

Na última semana, de 16 a 20 de agosto, no cardápio constam três frutas semanais, o máximo de duas porções de pão por semana, suco de uva integral, dois tipos de biscoito, café, estando este cardápio para um lanche, dentro das três horas estabelecidas pela escola. Os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade recebem também o “kit alimentação”.

Já as escolas rurais encontram-se com o projeto “Escola na Porteira” no qual os alunos recebem suas atividades e explicações dos professores juntamente com os kits de alimentação, que são entregues desde abril de 2020.
O setor de “Divisão de Alimentação Escolar” abastece as escolas da cidade no retorno às aulas presenciais desde maio deste ano, no qual atende 33 escolas da rede municipal e uma escola filantrópica, de modo que possui 12 funcionários para atender esta importante demanda com dois caminhões e um carro. Os nutricionistas realizam visitas periódicas nas escolas e capacitação às merendeiras e coordenadoras da alimentação escolar.

O setor tem como diretora da Divisão a professora Alicemara Rocha e como nutricionistas as profissionais Suzinara Zago Serina, Alessandra Segabinazzi, Jaquel Trindade, Fabiana Aurélio e Gisela Faraco.

Os prints e materiais das falsas acusações serão encaminhadas para que os autores respondam com as devidas medidas cabíveis sobre as postagens indevidas e levianas usadas para tentar difamar a imagem da Administração Pública Municipal.

Publicidade
Comentários

Cidade

Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

Continue lendo

Cidade

Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

Continue lendo

Cidade

PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

.

De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

Continue lendo

Popular