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Educação

Luciana Genro sai em defesa de escola do Silvestre, no interior de Alegrete

Luciana Genro questiona governo sobre fechamento de educação infantil na zona rural de Alegrete

 

A 92km do centro da cidade de Alegrete, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Santa Inês é a única que atende os moradores da região do Passo do Silvestre, desde a educação infantil até o nono ano. No entanto, no início deste ano letivo, a comunidade escolar relata ter recebido a notícia de que as matrículas da educação infantil não foram permitidas. A professora Izabel Vieira procurou a deputada Luciana Genro (PSOL), que enviou ofício à Secretaria da Educação questionando o governo sobre o assunto.

Izabel explica que, inicialmente, a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) a informou de que as inscrições não haviam sido permitidas pois a Secretaria da Fazenda não estaria mais autorizando que a educação infantil funcionasse em escolas estaduais.

Ela contesta, porém, que há outras duas instituições no município que também são estaduais e não tiveram o funcionamento da educação infantil interrompido, mesmo não ficando em localidades isoladas como a Santa Inês. “A nossa escola fica a 92km distante do centro de Alegrete, então é uma localidade que não tem outra escola perto. Temos uma demanda de alunos da região”, aponta a professora.

 

Para Luciana Genro, as denúncias trazidas pela professora são graves e merecem uma resposta oficial do governo. “Não é possível que o estado queira fechar as únicas turmas de educação infantil em uma região completamente carente de infraestrutura escolar. Por isso estamos questionando diretamente o governo e exigimos uma resposta. A educação é um direito constitucional e deve ser garantida pelo estado. O nosso mandato está atuando para que o governo apresente uma solução viável para assegurar a educação dessas crianças”, disse a deputada.

A professora Izabel relata que, em 2020, a comunidade escolar encaminhou um processo junto ao Conselho de Educação para que a educação infantil permanecesse definitivamente na instituição. O processo está em andamento agora, o que torna a decisão do governo ainda mais surpreendente, na visão de Izabel. A educação infantil existe na escola desde 2016. “A nossa escola é muito necessária, é a única inserida na comunidade”, reitera a professora.

No ofício enviado à Seduc, Luciana Genro questiona se o governo realmente quer fechar a educação infantil na escola e, em caso positivo, para onde serão encaminhadas as crianças que estudariam na Santa Inês. A deputada também pergunta quais seriam os critérios adotados para a decisão e se haverá remanejo de professores e funcionários devido à medida.

Em 2019, a deputada já lutou junto à comunidade em questão referente aos ônibus escolares. O governo estadual, à época, emitiu um decreto proibindo os veículos de transporte escolar de transitarem por acessos ou estradas particulares, o que faria com que os estudantes da Santa Inês precisassem caminhar de dois a três quilômetros para chegar até a escola após descerem do ônibus escolar. A revogação da proibição foi atendida e os estudantes voltaram a poder ir até as proximidades da escola.

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Educação

Escola Marquês de Alegrete vence Mostra Científica com projeto sobre energia solar

Alunos dos Anos Iniciais conquistam 1º lugar em Uruguaiana com estudo focado em sustentabilidade

Em 7 de novembro, a Escola Marquês de Alegrete ganhou destaque ao conquistar o 1º lugar na Etapa Regional da Mostra Científica das Escolas Públicas Estaduais, em Uruguaiana. O projeto vencedor, “Conhecendo a Energia Solar: Aprendendo sobre sustentabilidade desde cedo”, foi desenvolvido por alunos dos Anos Iniciais, sob a orientação das professoras Clarisse Nunes e Márcia Valério. Felipe Ribeiro, Diogo Santos e Renata Pereira apresentaram uma maquete e explicaram a importância da energia solar como alternativa sustentável.

O projeto visa ensinar o conceito de energia solar aos alunos, ressaltando sua importância para o uso responsável da energia e a preservação do meio ambiente. As professoras Clarisse Nunes e Márcia Valério destacaram a necessidade de conscientizar as crianças sobre sustentabilidade e o uso consciente dos recursos naturais, considerando o aumento da população e a demanda por esses recursos. A energia solar é apresentada como uma solução vital nesse cenário.

A iniciativa busca preparar as futuras gerações para enfrentar desafios ecológicos, promovendo o conhecimento sobre tecnologias sustentáveis e a conservação ambiental. Aprender sobre energia solar desde cedo é visto como essencial para formar indivíduos conscientes e agentes de mudança para um desenvolvimento equilibrado com a natureza.

O evento, que ocorreu em Uruguaiana, reuniu projetos de várias escolas públicas estaduais da região. O trabalho da Escola Marquês de Alegrete se destacou, mostrando o empenho e a dedicação dos alunos e professores envolvidos.

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Educação

Escola de Alegrete brilha em mostra científica em Uruguaiana

Ecobag, Cubo Mágico e Bombas de Semente destacam-se por suas contribuições à educação e ecologia

Recentemente, Uruguaiana foi palco de uma Mostra Científica, promovida pela 10ª Coordenadoria Regional de Educação. O evento, que reuniu estudantes, professores e membros da comunidade, teve como foco a disseminação de conhecimentos em ciência, tecnologia e sustentabilidade.

Dentre os diversos projetos apresentados pela Escola Dr. Romário Araújo de Oliveira, três se destacaram por suas propostas voltadas à solução de problemas ambientais e sociais: Ecobag, Cubo Mágico e Bombas de Semente.

O projeto Ecobag, intitulado “Mais que uma ideia, uma atitude”, é uma iniciativa das professoras Catiusia Carvalho e Mariana dos Santos, juntamente com os alunos Benjamin Ramos, Isabelli Oliveira e Yasmin Palau. O objetivo é diminuir o uso de sacolas plásticas, incentivando o uso de alternativas ecológicas.

A proposta visa promover um consumo mais consciente e sustentável, reduzindo assim o impacto negativo no meio ambiente.

Por outro lado, o projeto Cubo Mágico, liderado pelo professor Giliardi Dorneles e pelos alunos Victória Alves, Lauane Lee e Manuella Dornelles, utiliza o conhecido quebra-cabeça como uma ferramenta educacional.

O foco é no desenvolvimento cognitivo e motor de crianças e jovens, através da integração de conceitos matemáticos e lógicos, além de estimular habilidades como concentração, raciocínio espacial e resolução de problemas.

Já as Bombas de Semente, sob orientação da professora Luciane Palau e com a colaboração das alunas Fernanda Linck, Manuela Cruz e Nadine Teixeira, propõem uma técnica inovadora para o reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

Compostas por argila, terra e sementes, essas “bombas” permitem um plantio rápido e eficaz, contribuindo significativamente para a revitalização ambiental.

 

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Educação

Alunos promovem conscientização ambiental com jogos recicláveis

Estudantes da EMEB Saint Pastous criam atividades educativas usando materiais reutilizados para ensinar sobre sustentabilidade

Alunos da EMEB Saint Pastous, na Zona Leste, realizaram uma atividade de conscientização sobre reciclagem e cuidado ambiental em 08 de novembro de 2024. Estudantes dos 8º e 9º anos do ensino fundamental desenvolveram jogos educativos com materiais recicláveis para os alunos dos anos iniciais.

A professora de educação física Márcia Viana coordenou o projeto, visando promover aprendizado lúdico e enfatizar a importância da sustentabilidade.

Os jogos, criados a partir de garrafas PET, caixas de papelão e tampas plásticas, incluíram atividades como jogo da memória, pebolim e basquete. Essas atividades não só proporcionaram diversão, mas também educaram sobre práticas sustentáveis.

Márcia Viana destacou a ação como uma oportunidade de aprendizado diferenciado, reforçando a colaboração e os valores de sustentabilidade entre os estudantes de diferentes faixas etárias. “A iniciativa uniu conscientização ambiental e integração entre as turmas”, afirmou.

Através dessa experiência, os alunos mais velhos demonstraram como reutilizar materiais descartáveis em recursos pedagógicos, incentivando reflexões sobre consumo e descarte responsáveis.

O projeto exemplifica a integração da educação ambiental ao currículo escolar de forma interativa, aumentando a conscientização sobre questões ambientais.

 

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