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Catadora de latinhas em Alegrete, Jenifer muda sua história e vira Lojista e youtuber na Capital

Jenifer Aline da Silva Batista, nascida em maio de 1992, filha mais nova da Senhora Ideltrudes da Silva Batista, carinhosamente conhecida como dona Teresa, por amigos e familiares, hoje mora em Porto Alegre, uma youtuber e comerciante que aos 9 anos junto com sua Mãe e Padrasto foram tentar uma vida melhor na Capital Gaúcha.
Nascida em Alegrete, Jenifer tem boa lembranças e orgulho do tempo em que morava no Bairro Nsa Senhora da Conceição, a ultima rua da vila, a ultima casa da rua, 16 pessoas na mesma casa, dividindo um comodo de 5 por 5 com apenas uma patente do lado de fora da casa.

 

“Minha mãe dona Teresa e meus irmãos Dionatan e jane também são naturais de Alegrete,vou começar por onde me lembro,morava-mos na rua nossa senhora da conceição aparecida lembro que nesta rua tinha um campinho de futebol e um lago, um valão, onde pra nos era uma praia né, eu e minha amiga até hoje a Bruna Tormes tomávamos banho lá e saímos cheia de chamichunga, sabe mas pra nos era a melhor parte, ai lembro que na nossa casa que era de madeira com um quarto sala e cozinha com o banheiro do lado de fora, era patente a época não tínhamos saneamento e água, no começo era de um poço que tínhamos no fundo do patio
ate eu quase cair e minha mãe mandar fechar…” conta Jenifer a nossa reportagem.

Dona Teresa, mãe de Jenifer, trabalhava para uma Família que tinha casa na capital, chegando algumas vezes ficar até 15 dias longe da família, quem cuidava da casa durante este tempo, era um irmão de 16 anos que ajudava também no sustento da Família, tempo depois, dona Teresa parou de trabalhar na capital e junto com a filha mais velha, viram como forma de sustento a reciclagem, Jenifer ajudava no cuidado dos sobrinhos, filho da irmã, logo, jenifer também começou a coletar recicláveis e pedir ajuda de porta em porta.
A vida da Família, já estava bastante difícil, foi quando o irmão de Jenifer que ajudava com o sustento da casa, foi brutalmente assassinado, e a família se separou, A irmã mais velha e o outro irmão, já casados e com filhos, foram tentar a vida em porto Alegre, ficando somente Dona Teresa, o Padrasto e Jenifer no Alegrete.

Em 2001. depois que seu irmão se estabilizou na Capital, ajudou a família a recomeçar novamente, convidando para que fossem embora para lá também, com apenas dois colchoes velhos, duas caixas de panelas e alguns sacos de rafia com roupas,partiram em direção a um novo começo, dividindo espaço na casa do irmão.

 

“minha mãe conseguiu emprego, meu padrasto e eu reciclávamos e logo depois meu irmão resolveu voltar pra Alegrete e ai ficamos nos, minha mãe e meu padastro deram entrada em uma casa de tijolo cru sem saneamento,sem luz sem cerca para o patio no topo do morro santana,
que na época tinha toque de recolher lembro que toda segunda a gente comprava 2 reais de pão dormido, nossa era uma festa por que vinha dois
sacos de lixo de 50 cheio de pão e ai sabíamos que não passaríamos muita fome mesmo tendo que racionar pra durar o mês todo,
ficamos assim por uns 2 anos só de reciclagem e apertos, na nossa casa não subia água e não sobe ate hoje então juntávamos garrafas pet e isso tinha que render para três pessoas” relatou Jenifer.

Depois de muita persistência, Finalmente dona Teresa e o Padrasto conseguiram empregos, a coisa começou a melhorar, começaram comprar as coisas basicas para nova casa, como moeis e eletrodomésticos, Jenifer lembra que com o valor de 400 reais foram pela primeira vez em um mercado, compra comida para armazenarem em casa, foi uma emoção muito grande, os olhosnn de Dona Teresa brilhavam de emoção e alegria.

Sendo exemplos a Mãe que sempre a aconselhou a estudar e o Irmão Dionatan, Jenifer comentou ” ele sempre me ensinou que desistir não e uma opção nos não tivemos uma vida fácil, nossas expectativas eram as piores mas ele venceu e é uma baita pai de família e um dia eu serei alguém tao honrado quanto ele,e minha mãe’

Até o inicio da Pandemia, Jenifer trabalhava em uma lanchonete, onde seu turno de serviço terminava a meia noite, com a diminuição de pessoas nas ruas, a volta para casa era sempre motivo de medo e preocupação, foi quando em abril deste ano, sua esposa Jaqueline, comprou um Tênis mas não gostou, e comentou que pretendia vender. Jenifer levou a brincadeira a sério, e com as economias do salario de garçonete, e o investimento da esposa, comprou mais alguns pares para vender, e deu certo assim nasceu a loja Dream Store.

Hoje Jenifer, sua esposa Jaqueline e o enteado de 8 anos, já moram em uma casa melhor, com mais conforto, mas diariamente ela sobe o morro Santana visitar a mãe, que continua morando na mesma casa que com muito suor conseguiu construir no local.

Alem de lojista, ela também é representante de duas empresas gauchas
a Ecoozonio e a Pia, e mantem um canal no Youtube CONCEITO BÁSICO onde trata de assuntos do cotidiano, família, preconceito e diversos temas abordados diretamente a ela por amigos e pessoas que a seguem nas redes sociais.

“Com a ajuda e apoio de minha esposa jacqueline tive exito e cada dia estou prosperando mais e ainda tenho
orgulho de ser de Alegrete de ser de vila de ser uma pessoa que ninguém dava nada, mas saber que minha mãe e meus irmãos assim como a Bruna Tormes que é minha amiga
de infância sempre acreditaram e me apoiaram e que Deus colocou em minha vida uma pessoa incrível que é minha esposa que se sou quem sou hoje e graças a estas pessoas’ concluiu Jenifer a nossa reportagem.

 

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Drive-Thru do Natal do Bem

Acontece nesse sábado (11) o “1º Drive-Thru do Natal do Bem”, das 10h às 14h, em diversas cidades gaúchas! Essa é uma parceria da Rede de Bancos de Alimentos do Rio Grande do Sul e RBS TV, que tem como objetivo levar mais alimentos e esperança para 960 entidades beneficentes atendidas pelos Bancos de Alimentos.

O Drive-Thru será realizado pelos Bancos de Alimentos das cidades de Alegrete, Bagé, Butiá, Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Cruz Alta, Gravataí, Guaíba, Pelotas, Porto Alegre e Santa Maria, possibilitando que motoristas e passageiros doem alimentos não perecíveis em pontos conhecidos, sem precisar sair do carro. Em algumas cidades também acontecerão arrecadações em supermercados.

O Drive-Thru é uma das ações do Natal do Bem, Campanha realizada há sete anos com o Grupo RBS e que já arrecadou mais de 2,5 milhões de quilos de alimentos em prol daqueles que mais precisam. O Drive-Thru será transmitido ao vivo no Jornal do Almoço(RBS TV), com cobertura em diversas cidades gaúchas.

Confira os pontos participantes do DRIVE-THRU acessando o site: https://bit.ly/drivenataldobem

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Procon realiza pesquisa sobre o preço do gás de cozinha

 
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, através do Procon, realizou pesquisa sobre os preços de gás de cozinha referente ao mês de novembro.

O preço de gás de cozinha de valor mais baixo encontrado em Alegrete, na modalidade de compra direto na empresa, foi encontrado por R$85,00 e o de valor mais alto por R$107,90. Quanto ao preço do gás de cozinha para entrega na residência, o maior preço encontrado foi de R$110,00 e o menor preço ficou em R$92,00.

Quanto ao preço do vale gás vendido nos supermercados e mercados de Alegrete, a média foi estabelecida entre R$106,00 e R$108,00

A pesquisa foi realizada em 15 estabelecimentos. Os resultados completos, com todos os postos de revenda visitados, já estão no site da Prefeitura Municipal de Alegrete, na página do Procon.

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No Dia de Combate à Pirataria (03/12), Fecomércio-RS alerta para perigos associados ao consumo de produtos falsificados

A Fecomércio-RS vem atuando para combater uma prática criminosa que coloca em risco a saúde dos consumidores e que, em um período de apenas doze meses, causou um prejuízo de R$ 5,66 bilhões aos cofres públicos do Rio Grande do Sul por sonegação de ICMS: a comercialização de produtos provenientes do contrabando, descaminho e falsificação. Em função destes problemas, o dia 3 de dezembro foi instituído como o Dia de Combate à Pirataria, em uma tentativa de alertar o público sobre os perigos associados ao consumo de produtos falsificados.

Em 2019, o valor de impostos sonegados pela economia subterrânea foi maior do que a arrecadação no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO), conduta que afeta o financiamento de políticas públicas e a prestação de serviços à população. Além disso, a prática traz prejuízos para trabalhadores, que não têm acesso às proteções e direitos garantidos pela lei, e para os consumidores, que não sabem a procedência dos produtos e não têm garantia de que atendem a requisitos mínimos de segurança ou eficácia. O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, relata que o combate ao mercado informal é uma das pautas prioritárias da entidade: 

“Esta ilegalidade constitui uma concorrência desleal aos comerciantes, já que são oferecidos preços abaixo do mercado por produtos de origem duvidosa, que alimentam redes criminosas dedicadas ao contrabando, falsificação e descaminho. A economia do Brasil é prejudicada, já que estas atividades não dão a sua contribuição em impostos, oferecem condições precárias de trabalho e ainda geram prejuízo a quem consome”, pondera Bohn. 

Entre os itens mais pirateados estão cigarros, eletroeletrônicos, vestuário, acessórios automotivos, informática e relógios. Mas também constam da lista produtos como medicamentos, óculos e bebidas que, quando falsificados, podem representar um risco direto à saúde de quem faz uso dos itens. O coordenador da Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS, Daniel Amadio, ressalta que a entidade tem realizado ações para sensibilizar o público e mobilizar o setor público em diversas cidades do Rio Grande do Sul quanto à importância de combater a pirataria. A entidade busca demonstrar por meio de campanhas que, nestes casos, o barato pode sair caro: 

“Quando uma pessoa compra um óculos falsificado, por exemplo, ela pode achar que está fazendo uma economia, mas, na verdade, está se sujeitando a pagar por aquele produto com a sua visão. Quem consome remédios falsificados está vendendo a própria saúde. Trabalhamos para mostrar a vários setores da sociedade que o combate à pirataria é do interesse de todos e exige um esforço conjunto”, afirma Amadio.

Para viabilizar ações coordenadas e efetivas de combate ao mercado informal, setor que movimentou R$ 1,231 trilhão no Brasil no período de doze meses encerrado em julho de 2019, e R$ 80 bilhões no Rio Grande do Sul no mesmo recorte temporal, a Fecomércio-RS defende a criação do Conselho Estadual de Combate à Informalidade (CECOI), previsto no Projeto de Lei 15/2020, que tramita na Assembleia Legislativa. Se aprovado, o PL 15/2020 instituirá o CECOI, órgão colegiado, consultivo, deliberativo e fiscalizador, de caráter permanente, que terá como objetivo promover ações que reduzam e/ou extingam a informalidade, em suas mais variadas formas.

O PL 15/2020, de autoria do deputado Issur Koch (Progressistas), recebeu parecer positivo do relator Vilmar Zanchin na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana passada e aguarda votação na CCJ. A Federação está realizando um esforço para mostrar aos parlamentares que é necessário incluir o projeto na pauta prioritária, para que ele possa ir à votação ainda neste ano. 

 

Jéssica Mello

 

Moglia Comunicação Empresarial

Fone: (51) 9 9546-6464

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