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Grupo faz mutirão solidário e fabrica máscaras para o pessoal da linha de frente

Em tempos de coronavírus, brotam as iniciativas  e gestos voluntários  com o propósito de auxiliar o contingente que  está na linha de frente no combate  a esse inimigo invisível que castiga a humanidade.

A falta de EPIs (equipamento de proteção individual) na rede pública, tanto na área da saúde, como em todas as outras, levou um grupo de voluntários de  Alegrete a produzir máscaras cirúrgicas para distribuição gratuita.

Tudo começou quando surgiram as notícias que alguns hospitais do Rio Grande do Sul e de outros estados do Brasil estavam lavando, esterilizando e reutilizando as máscaras cirúrgicas devido à insuficiência de reposição dos estoques pelos governos federal e estadual.

As máscaras, assim como as luvas de látex, são os equipamentos mais básicos de proteção individual contra contaminação. Os sistemas de logística estão à beira do colapso devido à alta demanda. As fábricas chinesas ainda não terão normalizado o abastecimento nos próximos dias. Então porque não fazê-las laváveis e esterilizáveis, como no início da história da assepsia? Assim pensou o grupo, já que, como se sabe,  o Coronavírus, não aguenta água, sabão e luz do sol.

HISTÓRIA DAS MÁSCARAS LAVÁVEIS DE ALEGRETE

E pensando assim, o  grupo de voluntários  jogou-se  por inteiro ao projeto  inspirado na soidariedade. Primeiro foram comprados cinco metros de TNT encorpado, que é semelhante aos que são utilizados como materiais dos EPIs para tuberculose, mais o elástico chato e a  linha de costura.

Depois, foram acionadas as costureiras  que tiveram uma máscara cirúrgica como modelo para a confecção de novas máscaras. Seria necessário desmontar e estudar o modelo original para criar uma versão que fosse lavável e reutilizável.

A costureira encarregada do projeto, Margareth Abi, por ser aposentada e por possuir lesões adquiridas pelo longo exercício da profissão, liderou a produção das máscaras orientando outras costureiras, promovendo assim maior agilidade ao trabalho.

 

Abi auxiliou as  costureiras, Lenice Otaran e Cleuzinha Dias, a confeccionarem as máscaras com estratégias de costura que garantisse a total funcionalidade das peças, sem que precisassem sair de seu espaço doméstico durante o período da quarentena. 

Parece simples, mas as máscaras laváveis de Alegrete trazem  o que se denominaria de  “uma certa tecnologia embarcada”:  são confeccionadas com um TNT duplo, porém leve; a localização dos elásticos é confortável e segura; as costuras e o acabamento apropriados.

AGUENTAM ATÉ TRÊS  LAVAGENS

 Os primeiros testes feitos  indicaram que suportariam três lavagens normais. Mas o grupo informa  que já receberam  relatos , das primeiras doações feitas, de  suportarem até cinco lavagens.

 

As máscaras laváveis de Alegrete foram distribuídas em diferentes locais, onde os trabalhadores dos serviços essenciais estão em contato com o público. Os primeiros cinco metros renderam um pouco mais de cem máscaras. Mas, quando se tentou conseguir mais TNT, as lojas já estavam de quarentena. Contudo,  Denise Oliveira Machado, proprietária da MultiSugestões Festas, doou seu estoque restante nas cores verde e branco.

   DISTRIBUIÇÃO LIMITADA

Devido ao baixo número de máscaras disponíveis,  os fabricantes voluntários informam  que elas estão sendo distribuída em número de no máximo dez unidades. Ainda não foi possível chegar a todas as UBSs (Unidade Básica de Saúde) e ESF (Estratégia de Saúde da Família) da cidade.

 

A produção, extremamente cuidadosa, é capaz de produzir em média trinta máscaras por dia. Elas estão sendo entregues graças a colaboração do dirigente esportivo e cuidador de idosos Luiz Fernando Brasil de Oliveira.

Esta e outras reportagens exclusivas você também pode ler na versão on line do jornal Em Questão, aqui no site. Basta rolar a barra de ferramentas e clicar na capa do jornal. 

 

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Corona Vírus

Semana abre com tendência de alta em novos casos

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Nesta terça feira (12/4) foram registrados 18 casos positivos, 11 mulheres e 07 homens, com idades entre 02 e 76 anos.

Até o fechamento deste boletim, foram registrados 14 recuperados.
Não foram registrados óbitos.

Não há pessoas internadas com Covid-19 na Santa Casa de Alegrete.
Atualmente são 19.014 casos confirmados e 18.574 recuperados. Há 114 casos ativos no Município.

Até a data de hoje, temos registrados 326 óbitos por Covid-19.

Foram realizados 54.313 testes, sendo 35.299 negativos, 19.014 positivos e há 02 pessoas aguardando resultados de exames. Em observação com síndrome gripal há 72 pessoas.

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Corona Vírus

A pendular média de novos casos positivos esteve pra cima nesta sexta

Nesta sexta-feira (08/4) foram registrados 14 casos positivos, 08 mulheres e 06 homens, com idades entre 16 e 88 anos.
Até o fechamento deste boletim, foi registrado 02 recuperados.
 
Não há pessoas internadas com Covid-19 na Santa Casa de Alegrete na Unidade Clínica.
Atualmente são 18.969 casos confirmados e 18.544 recuperados. Há 99 casos ativos no Município.
Até a data de hoje, temos registrados 326 óbitos por Covid-19.
 
Foram realizados 54.177 testes, sendo 35.208 negativos, 18.969 positivos e há 01 pessoa aguardando resultados de exames. Em observação com síndrome gripal há 62 pessoas.
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Corona Vírus

Idoso não vacinado morre de Covid-19 em Alegrete

Nesta quinta-feira (07/4) foram registrados 12 casos positivos, 08 mulheres e 04 homens, com idades entre 08 meses e 83 anos.

Até o fechamento deste boletim, foi registrado 08 recuperados. Foi registrado o óbito de um homem com 87 anos sem histórico vacinal.

Não há pessoas internadas com Covid-19 na Santa Casa de Alegrete na Unidade Clínica.
Atualmente são 18.955 casos confirmados e 18.542 recuperados. Há 87 casos ativos no Município.

Até a data de hoje, temos registrados 326 óbitos por Covid-19.

Foram realizados 54.163 testes, sendo 35.208 negativos, 18.955 positivos e há 02 pessoas aguardando resultados de exames. Em observação com síndrome gripal há 47 pessoas.

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