Esta é a quadra da rua dos Andradas, entre as ruas General Sampaio e Venâncio Aires, no meio da tarde em Alegrete. O chamado das autoridades médicas, para que as pessoas evitem sair às ruas parece começar a fazer efeito. Sem o movimento das escolas, com um forte apelo por todo o tipo de mídia para que evitem o máximo possível o contato interpessoal o comportamento desta tarde, ao que parece começa a surtir efeito.

Lojistas e comerciários ainda estão apreensivos com o sumiço dos clientes e aguardam uma posição oficial do Governo sobre como proceder. Enquanto isto não acontece, o apelo humanitário vai aos poucos tomando corpo. “A tendência é que na semana que vem a gente feche, mas não sabemos como lidar com a questão trabalhista, por exemplo”, disse um empresário ao EQ.

Os atendentes das lojas também testemunham o movimento derreter. “Foi só pela manhã. A tarde as ruas estão praticamente vazias”, confere um comerciário de uma loja de rede na rua dos Andradas, o principal corredor comercial da cidade.

Movimento mesmo foi notado ainda pela manhã em farmácias e supermercados, estes ganharam uma safra inesperada nos últimos dias. Excursões de comerciantes para São Paulo estão em suspenso. Uma que sairia neste final de semana foi cancelada. Outra chegou na terça-feira, sem que ninguém fosse avaliado e acompanhado por qualquer órgão empenhado no controle contra a proliferação do Corona Vírus.

O ponto que teve maior conflito nesta quinta-feira, foi a decisão da agência do Banco do Brasil em atender os clientes um por um, comunicando inicialmente que a agência estava em obras. Depois que fiscais do Procon foram acionados ppor internautas que estavam na agência, é que trocaram o cartazete tímido, fixado na porta da agência. Ao tentar preservar a concentração de clientes dentro da agência, a estratégia os colocou em sol à pino na frente do prédio, durante horas. Chegou num momento, no início da tarde que até a BM foi chamada. A gerência local não se manifestou pelos episódios.