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ATENÇÃO: Confirmado primeiro caso de coronavírus no RS

Na manhã desta terça-feira (10) a reportagem da Rádio Gaúcha confirmou o primeiro caso de Coronavírus no Estado. Segundo a publicação, a informação foi confirmada com uma fonte ligada ao Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o portal GaúchaZH, mais informações serão repassadas em coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira (10), em Porto Alegre.

A prefeitura de Campo Bom, no Vale do Sinos, confirmou que o caso é de um morador do município, de 60 anos, que retornou de viagem à Itália em fevereiro. Ele apresentou os sintomas ainda durante a viagem e, no retorno, procurou atendimento em um hospital privado da região. 

Em todo o país, são 25 pacientes confirmados da doença — em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Alagoas e Espírito Santo. Até segunda-feira (9), eram 930 casos suspeitos da doença no Brasil.

Laboratório descarta 86 suspeitas

O Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) fechou até esta segunda-feira (9) os diagnósticos como negativo dos primeiros 86 casos suspeitos para infecção pelo novo coronavírus. O número representa todos os exames feitos desde sexta-feira (6) no Estado, quando o serviço da Secretaria da Saúde (SES) passou a fazer a análise.

Os exames irão agora passar por um segundo teste para os outros sete tipos de vírus respiratórios mais comuns no país, como os influenza A e B, parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório.

A investigação no Lacen começou a ser feita na última sexta-feira, após a chegada de insumos específicos para a identificação do novo coronavírus entregues pelo Ministério da Saúde. O material é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que é para onde a Secretaria da Saúde (SES) enviava as amostras com as suspeitas da infecção. Com isso, será possível reduzir o tempo para obter os resultados, já que esse tempo poderia chegar a até 8 dias e agora é possível ter a resposta em 48 horas. Nenhuma amostra do Rio Grande do Sul segue em investigação na Fiocruz. Todos os atuais suspeitos estão no Lacen em Porto Alegre.

Nem todos esses descartados para coronavírus já estão contabilizados no boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira pela SES, em virtude da hora de fechamento dos dados. Da última sexta-feira para hoje, foram 34 casos descartados após o diagnóstico co Lacen. Os demais casos serão agora tabulados pelo Centro de Operações de Emergências (COE) e entrarão no boletim desta terça-feira (10) junto a outros casos que venham a ter o diagnóstico até lá.

O boletim epidemiológico é atualizado diariamente em saude.rs.gov.br/coronavirus.

 

Nem tudo são boas notícias

As boas notícias, infelizmente, são minoria. No restante do mundo, o número de mortos e infectados segue crescendo. No Irã, foram 54 mortes registradas nas útlimas 24h, o maior número do balanço diário. O total de mortes chegou à 4.068, segundo o South China Morning Post. Já são mais de 113 mil casos confirmados, sendo que cerca de 64 mil pessoas já estão completamente recuperadas.

As mulheres podem ter mais chances de sobreviver ao coronavírus mortal, mas também parecem ter mais probabilidade de depressão, ansiedade e insônia, pois assumem a maior parte do ônus de cuidar dos pacientes, descobriram pesquisadores chineses.

O vírus causou sintomas menos graves e menor mortalidade em mulheres em comparação aos homens, de acordo com dois trabalhos de pesquisa de médicos que trabalham na cidade de Wuhan, no centro da China, o epicentro da doença. Os documentos ainda precisam ser revisados ​​por pares.

Em um estudo com mais de 1.000 pacientes na China continental, incluindo 37 que morreram em Wuhan, os pesquisadores descobriram que os homens sofriam efeitos mais graves e eram mais propensos a morrer, respondendo por 70% do número de mortos, de acordo com um estudo publicado na Quinta-feira no medRxiv.org, um servidor de pré-impressão para ciências da saúde.

Em particular, o vírus “tem maior probabilidade de afetar homens mais velhos com comorbidades e pode resultar em doenças respiratórias graves e até fatais”, afirmou o jornal.

O artigo foi escrito por pesquisadores do Hospital da União Wuhan e do Hospital Tongren de Pequim, que foram enviados pelo governo central à província de Hubei para ajudar a controlar a epidemia.

Fonte e foto : cliccamaqua.com.br

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Debates políticos e o futuro do agronegócio na Semana Arrozeira de Alegrete

Na quarta noite da 16ª Semana Arrozeira de Alegrete, o cenário político para o agronegócio foi o grande destaque

 

Henrique Dornelles ressaltou a importância e a força do setor, afirmando que o agronegócio tem capacidade de promover mudanças significativas e é crucial para a economia brasileira.

Ele relembrou a atuação de Ernani Polo como secretário, que manteve diretores do IRGA (Instituto Rio Grandense do Arroz) bem avaliados pelos produtores.
O Arroz e o Legislativo: Uma Batalha Contra a Corrupção.

 

Um dos pontos mais quentes da discussão foi a questão da importação de arroz. Os deputados Sanderson e Zucco foram creditados como os principais responsáveis por barrar a importação anunciada pelo governo, que, segundo Sanderson, era um esquema de corrupção disfarçado.

Ele afirmou categoricamente que não havia falta de arroz e que a proposta era um “artifício” criado em cima da tragédia da enchente, visando lavar dinheiro.

“Não faz parte do programa deles apoiar o segmento do agro. A cartilha deles é outra”, sentenciou Sanderson, questionando a falta de dinheiro para securitização diante de um orçamento bilionário.

Visão dos Parlamentares: Desafios e Compromissos

 

Sanderson expressou sua satisfação em estar em Alegrete, destacando a importância de ouvir as opiniões dos produtores para entender os “gargalos” do setor. Ele reiterou sua convicção de que a tentativa de importação de arroz era um plano corrupto, sem qualquer justificativa real de desabastecimento.
Zucco defendeu a política como algo “lindo”, mas ressaltou a necessidade de se livrar dos “politiqueiros”.

 

Com a máxima de fazer o que é certo e não o que é fácil, o deputado enfatizou o papel do agronegócio em alimentar o mundo e lamentou o desrespeito de alguns governantes pelo setor. Ele mencionou a polêmica da compra de arroz por empresas sem tradição no ramo e afirmou que “no ano que vem estaremos de volta”, reforçando seu compromisso com o setor, mesmo diante de processos judiciais.

 

Zucco terminou com um apelo aos produtores: “Não fiquem em cima do muro… vamos nos expor… não adianta reclamar… se eu tiver que ficar pelo caminho é por uma boa ação.”

As Consequências das Escolhas na Gestão Pública

 

 

Ernani Polo, deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-secretário da agricultura, trouxe uma perspectiva sobre as consequências das escolhas. Ele salientou que, enquanto no setor privado os erros são pagos pelo indivíduo, no público, é a sociedade quem arca com as más decisões. Para Polo, uma boa gestão pública que gere resultados é um desafio, e o atual governo é “irresponsável” ao gastar mais do que arrecada, gerando danos graves à sociedade.

Ele defendeu que o governo deve criar condições para o empreendedorismo privado, em vez de provocar inflação. Diante das condições climáticas extremas no Rio Grande do Sul, Polo criticou a falta de sensibilidade do governo federal com o campo, sugerindo alongamento de dívidas em vez de perdão.

Este painel destacou a tensão entre o legislativo e o executivo em pautas cruciais para o agronegócio, como o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que poderia gerar um aumento em cascata.

A proposta do painel era justamente focar no desenvolvimento, acreditando que os deputados, por terem acesso a mais informações, enxergam as situações de forma mais ampla. Os participantes foram desafiados a discutir os impactos dessas questões no dia a dia do produtor rural.

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Homem é condenado por feminicídio na fronteira

Um homem de 27 anos denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Quaraí foi condenado pelo Tribunal do Júri na noite desta quinta-feira, 5 de junho, a 38 anos de prisão pelo feminicídio de sua ex-namorada de 18 anos.

O crime foi cometido na madrugada de 28 de janeiro de 2024 por razões de condição de sexo feminino, em contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O condenado já estava no Presídio Estadual de Quaraí.

Conforme a denúncia, por volta da meia-noite, o homem avistou sua ex-namorada na Praça General Osório, e foi em direção a ela, pegando-a pelo braço e dizendo que queria conversar. A mulher, que estava acompanhada de uma amiga, se recusou e, ato contínuo, o homem apontou a arma para o chão e atirou.

Na sequência, passou a persegui-la de carro pelas ruas da cidade. Por volta de 1h30, insistiu para que a ex-namorada entrasse no carro e, diante da recusa, atirou em seu rosto.

Dessa forma, além do feminicídio, o homem foi condenado por disparo em via pública e porte ilegal de arma de fogo.

Para o promotor de Justiça Rafael Hoffmann Zem, que atuou no plenário do Tribunal do Júri, “trata-se de um crime de extrema gravidade, marcado pela crueldade e pela ausência de qualquer remorso por parte do réu. Com apenas 18 anos, a vítima teve sua vida interrompida de forma brutal, o que gerou ampla comoção na comunidade de Quaraí, que, por meio dos jurados, reafirmou seu compromisso com a justiça. Ainda que a condenação não a traga de volta, representa um passo importante no acolhimento e no alívio da dor de seus familiares.”

A denúncia foi oferecida à Justiça pela promotora de Justiça Nathália Frare Barbosa.

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É de Nova Palma o novo bispo da Diocese de Uruguaiana

Brasília, 28 de maio de 2025 – A Diocese de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, acolhe com alegria a notícia da nomeação de seu novo bispo: o Papa Leão XIV designou Monsenhor Clesio Facco para assumir a liderança da diocese. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) expressou seu apoio e contentamento com a escolha, que marca um novo capítulo na jornada pastoral da região.

Mons. Clesio Facco, cuja biografia destaca uma trajetória dedicada à Igreja, traz consigo uma vasta experiência pastoral e administrativa. Ao longo de sua vida eclesial, desempenhou diversas funções que o prepararam para esta nova missão. Sua nomeação é vista com esperança e expectativa pelos fiéis e pelo clero da Diocese de Uruguaiana, que aguardam com entusiasmo a chegada de seu novo pastor.

Monsenhor Clesio Facco é oriundo de Nova Palma, no estado do Rio Grande do Sul, pertencente à arquidiocese de Santa Maria.
Sua trajetória é marcada por diversas atuações e responsabilidades:
* Vigário Paroquial em Dourados, MS.
* Professor, formador e reitor no Seminário Rainha dos Apóstolos, em Vale Vêneto, RS (1999-2001).
* Reitor do postulantado no Seminário São Vicente Pallotti, Palotina, PR, e membro do Conselho de Presbíteros da Diocese de Toledo, PR (2002-2005).
* Vigário Paroquial na Paróquia São Vicente Pallotti, em Roma, e participante de curso de Espiritualidade na Pontifícia Universidade Gregoriana (final de 2005 a fevereiro de 2007).
* Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Fátima do Sul, MS (março de 2007 a janeiro de 2010).
* A partir de 2010, em Santa Maria, RS, exerceu múltiplos cargos:
* Diretor da Gráfica Pallotti (março de 2010 a fevereiro de 2013).
* Secretário Provincial (março de 2010 a abril de 2012).
* Diretor da Escola Vicente Pallotti (março de 2011 a dezembro de 2015).
* Conselheiro Provincial (janeiro de 2011 a abril de 2016).
* Vigário Paroquial na paróquia Santo Antônio (2012).
* Ecônomo Provincial (de 20 de abril de 2012 a 27 de abril de 2016, e novamente a partir de 1º de janeiro de 2023).
* De abril de 2016 a dezembro de 2022, foi Vigário e Reitor Provincial da Província Nossa Senhora Conquistadora de Santa Maria e membro do Conselho de Presbíteros da Arquidiocese de Santa Maria.
* Atualmente, antes de sua nomeação como bispo, atuava como Ecônomo Provincial e Pároco da Paróquia Santo Antônio, Patronato, em Santa Maria.

 

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