Contato

Cidade

Diálogo e conciliação é a aposta da nova juíza da Vara Cível de Alegrete Dra. Marcela Pereira da Silva

O prefeito em exercício, Moisés Pereira Fontoura, prestigiou, na manhã desta quarta-feira, no auditório do Fórum local, a solenidade de apresentação da nova juíza de direito de Alegrete, Marcela Pereira da Silva. Paulista de nascimento, exerceu a advocacia até 2014 quando ingressou na magistratura no Rio Grande do Sul, tendo atuado nas comarcas de Tapes, Gravataí, São Francisco de Assis, São Sepé e agora Alegrete.

Ao ser apresentada pelo juiz Rafael Echevarria Borba, da 2a. Vara Cível e diretor do Fórum, a juiza Marcela disse que agora ela está onde gostaria de estar e que desejou muito por isso, ou seja, trabalhar numa vara especializada cível. A dra. Marcela afirmou também que aprendeu que é preciso estar perto da comunidade para entender seus anseios. Atuando numa Vara com 10 mil processos pediu paciência para eleger as urgências e prioridades. Para isso, montará uma estrutura de organização para atender aos anseios. E aproveitou para anunciar alguns projetos nas áreas de saúde, do consumidor para eliminar gargalos. Vai trabalhar muito com a conciliação para que a comunidade entenda que conciliar é o melhor caminho.

Em sua fala, a juiza Marcela abordou a questão da violência que só pode ser combatida com tolerância. Todo mundo quer a paz, mas não tolera seu vizinho, nem dentro do próprio lar com a família. Quem está bem dentro de casa não briga no trânsito, afirmou. A juíza disse esperar que a comunidade esteja aberta a esta nova proposta. Que está chegando na cidade de coração aberto e está sendo acolhida com carinho.

O prefeito em exercício, Moisés Pereira, disse que a vinda da dra. Marcela para Alegrete representa o desejo da comunidade de que a cidade tivesse aqui magistrados presentes, o que está acontecendo agora com três comarcas com juízes titulares.Desejou boas vindas à nova juíza e que, enquanto estiver em Alegrete que se considere em sua própria casa. E que a comunidade alegretense sabe muito bem acolher quem aqui chega.

Também se pronunciou o presidente da Câmara Municipal, Celeni Viana, afirmando que a independência dos poderes não os torna estanques, mas interligados, em favor da democracia e da verdade.

Dos juízes seus colegas que atuam na comarca, a dra. Marcela ouviu elogios. O juiz Rafael Echevarria Borba, diretor do Fórum, referiu-se à colega diferenciada e excepcional. O juiz Thiago Tristão Lima, da Vara de Família, disse que a nova juíza será recebida com todo o acolhimento e que terá a melhor impressão da cidade. Também se pronunciaram a promotora pública Luiza Trindade e a defensora pública Luiza Garcia.

 

 DPCOM-PMAlegrete

Publicidade
Comentários

Cidade

FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

Continue lendo

Cidade

Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

Continue lendo

Cidade

MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

Continue lendo

Popular