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A chama esta’ chegando. Alegrete estufa o peito

Abaixo de chuva, a Cavalgada da Chama Crioula que saiu no dia 10 de agosto de Tenente Portela, chegou no Marco das Três Divisas na manhã desta quarta-feira, para ser distribuída uma centelha a cada um dos quatro municípios que integram a 4a. Região Tradicionalista. Foram 671 Km percorridos no lombo do cavalo, enfrentando sol, chuva e frio para chegar até a região.

A chuva não impediu que a solenidade fosse realizada com a participação de expressivo número de cavaleiros de Alegrete, Uruguaiana, Quaraí e Barra do Quaraí. Sob o teto de uma tenda que foi montada no Marco, ocorreu o protocolo de distribuição da chama que reuniu os prefeitos de Alegrete, Márcio Amaral; de Uruguaiana, Ronnie Mello; de Quaraí, Mário Raul da Rosa Correa; e da Barra do Quaraí, Iad Choli, representado por Alex Fabiano Souza, sub-coordenador da 4a Região, naquele município.

O prefeito de Alegrete, Márcio Amaral, ao fazer uso da palavra, destacou o esforço dos tradicionalistas que andaram a cavalo por mais de vinte dias, carregando a chama crioula, num gesto de amor à querência e à história. Disse do significado geográfico e histórico do Marco das Três Divisas e homenageou o patrono dos Festejos Farroupilhas, Ciro Manoel Andrade e Freitas, em nome dos tradicionalistas Encerrou o prefeito afirmando que a conservação da tradição e a manutenção dos costumes só fortalecem o movimento tradicionalista.

Também se pronunciaram o prefeito de Quaraí, Mário Raul da Rosa Correa que comemorou a boa chuva para a região, dizendo que elas eram lágrimas de felicidade. O prefeito de Uruguaiana, Ronnie Mello, resumiu que “o movimento tradicionalista é o símbolo do resgate da família, de valores e do que acreditamos. ” O representante do prefeito da Barra do Quaraí, Alex Fabiano Souza, descreveu a emoção das pessoas pelo tradicionalismo. E informou que o desfile naquela cidade será no dia 22 de setembro, domingo, para que mais pessoas participem.

O coordenador dos Festejos Farroupilhas de Alegrete, Cléo Trindade, agradeceu os cavaleiros que trouxeram a chama e disse que cultura e tradição vem de berço, pregou união sem vaidades, conceituou família e tradicionalismo e destacou a participação dos jovens.

A coordenadora da 4a. Região Tradicionalista, Ilva Goulart, que falou em exemplo de civilidade. Os cavaleiros atravessaram o Rio Grande conduzindo a chama assim como os gaúchos que no passado demarcaram nossas fronteiras a pata de cavalo.

 

O coordenador da Cavalgada, Marcos Vinícius Fernandes, ao citar que foram mais de 600 Km carregando a chama, esses momentos foram marcados pela harmonia, alegria, dificuldades também, mas acima de tudo diversão, patriotismo e gauchismo.

Cada município recolheu uma centelha da chama para ser acesa no dia 13 de setembro na abertura dos Festejos Farroupilhas, O grupo de Alegrete, depois de receber a centelha seguiu pela BR 290 até a Fazenda Santa Eulália, onde foi recebido pelo proprietário João Antônio Nogueira que ofereceu um churrasco de recepção aos cavaleiros e autoridades e foi cumprimentado pela disposição em abrir mais uma vez as porteiras da Santa Eulália para o tradicionalismo.

O tema deste ano dos Festejos Farroupilhas é “Mulher Gaúcha – 70 anos de inclusão no tradicionalismo gaúcho organizado”.

DPCom PMA
Alair Almeida  

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Primo de enfermeira morta após viajar de Dublin ao RS é preso, diz polícia

primo da enfermeira Priscila Leonardi, encontrada morta em Alegrete, na Fronteira Oeste do RS, foi preso temporariamente nesta quinta-feira (13), por suspeita do crime.

Segundo a polícia, ele é suspeito de ser o principal autor da morte de Priscila, e também da ocultação do cadáver. A enfermeira ficou mais de 20 dias desaparecida.

A polícia não informou a identidade do homem preso, que tem 30 anos. Segundo a Polícia, ele teve “importante participação” no crime, e teria inclusive comunicado o desaparecimento de Priscila à polícia, com demais familiares.

Relembre o caso

A enfermeira foi vista com vida pela última vez em 19 de junho, após sair da casa de um primoA polícia não informa se este primo é o homem que foi preso nesta quinta. De lá, Priscila iria para a casa de uma prima, a 5 km de distância, onde estava hospedada.

O homem prestou depoimento acompanhado pela advogada, Jo Ellen Silva da Luz. O g1 contatou a advogada para posicionamento, e não havia obtido retorno até a publicação mais recente desta reportagem.

O corpo da enfermeira, que estava sendo procurada desde meados de junho, foi encontrado pela polícia em 7 de julho às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Priscila foi enterrada no mesmo dia, na presença de familiares e amigos.

Como Priscila foi morta

De acordo com a necropsia feita no Posto Médico Legal (PML) de Alegrete, Priscila apresentava lesões possivelmente causadas por espancamento. A suspeita é de que a causa da morte tenha sido estrangulamentoUma fita teria sido usada ao redor do pescoço da vítima.

O corpo dela foi localizado na quinta-feira (6) por um pescador em um local de difícil acesso às margens do Rio Ibirapuitã, que corta a cidade. Foram necessários botes do Corpo de Bombeiros para que o corpo fosse retirado do local. A Polícia Civil investiga como o corpo foi parar neste lugar.

O que ela fazia no Brasil

A investigação policial aponta que Priscila viajou a Alegrete, cidade onde nasceu, para visitar parentes.

Priscila teria viajado de volta ao estado também para tratar sobre uma herança deixada pelo pai, o que é investigado pela polícia.

Desde quando ela estava desaparecida

Priscila chegou ao Rio Grande do Sul em 1º de junho e estava desaparecida desde o dia 19 do mesmo mês. Ela planejava ficar cerca de um mês no Rio Grande do Sul.

A enfermeira foi vista com vida pela última vez entrando em um carro preto, cujo motorista estaria prestando serviço de transporte por aplicativo, na noite de 19 de junho, após sair da casa de um primo no bairro Vila Nova. De lá, iria para a casa de uma prima, no bairro Cidade Alta, onde estava hospedada. A distância entre os dois locais é de cerca de 5 km.

A Polícia Civil começou a investigar o caso no dia 20 de junho, quando um primo e uma prima de Priscila registraram o desaparecimento dela em uma delegacia.

O que diz a polícia

De acordo com a polícia, o caso é tratado como homicídioA relação da morte com uma possível disputa por herança também é investigada.

“O resultado da necropsia indicou a prática do crime de homicídio, pelas lesões que o perito constatou que ela tinha. A gente sabe que existia uma herança, um inventário em andamento, que ainda estava em aberto. É uma possibilidade para a gente”, diz a delegada Fernanda Mendonça, responsável pela investigação.

O que dizem amigos e o advogado

 

Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV

Priscila Leonardi foi enterrada nesta sexta-feira (7), em Alegrete — Foto: Reprodução/RBS TV

Uma amiga afirmou, durante o enterro de Priscila, que a morte trouxe perplexidade a quem tinha relação com a enfermeira.

“Essa notícia nos trouxe um grau de perplexidade muito grande, porque ela era uma menina tranquila, tinha muitos amigos, conseguia construir uma amizade. Estamos desoladas com essa situação, essa situação trouxe uma tristeza imensa pra nós”, disse Liége Monteiro, amiga de Priscila.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, confirma que ela tinha desafetos na família.

”Ela tinha desentendimento com alguns parentes, mas, entre os herdeiros diretos do pai, não havia problema”, afirma o advogado.

Uma perícia indicou morte por estrangulamento e apontou lesões causadas por espancamento. A Polícia Civil afirma que os indícios apontam homicídio e investiga se o crime tem a ver com uma herança deixada pelo pai de Priscila.

Quem é a vítima

Priscila Leonardi, morta aos 40 anos, era enfermeira. Ela morava e trabalhava em Dublin, na Irlanda, desde 2019. O último emprego de Priscila no Brasil foi em um hospital de Bento Gonçalves, e ela se mudou para a Europa para aprender inglês e se qualificar na profissão.

Os pais de Priscila já são falecidos, e a polícia investiga se uma disputa por herança tem a ver com o homicídio.

O advogado Rafael Hundertmark, que representava a enfermeira, afirma que ela tinha desafetos na família. De acordo com Hundertmark, Priscila tem uma irmã mais nova, por parte do pai, falecido em 2020. Após a morte, foi aberto um inventário para formalizar a divisão e tramitar a transferência dos bens.

Priscila e a irmã não tinham contato. No entanto, segundo Rafael, a enfermeira fazia questão que o processo fosse transparente e contemplasse a caçula. “Em momento algum, ela teve ódio dessa irmã”, acrescenta.

Neste ano, Priscila entrou com outra ação contra um parente. Conforme o advogado, o processo se tratava de uma cobrança envolvendo a alienação de um imóvel que não foi paga, mas a ação ainda estava em fase inicial.

Por: Janaína Lopes e Pâmela Rubin Matge, g1 RS e RBS TV

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Ninguém leva prêmio milionário e Mega acumula

O sorteio do concurso 2.542 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (24). Nenhuma aposta acertou as seis dezenas e o prêmio estimado para o próximo sorteio é de R$ 57 milhões. As dezenas sorteadas foram 12, 20, 22, 25, 26 e 55.

  • 5 acertos – 74 apostas ganhadoras, R$ 42.474,10
  • 4 acertos – 5.246 apostas ganhadoras, R$ 855,91

O próximo sorteio está previsto para o sábado (26).

Apostas

As apostas podem ser feitas até as 19h, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade e preencher o número do cartão de crédito.

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Morre em POA o jornalista Timóteo Lopes

TIMÓTEO LOPES (69), jornalista, natural do Alegrete, partiu hoje, numa Clínica no Menino de Deus. Desenganado pelos médicos com Câncer no cérebro. Muitas pequenas lesões. Sem chance de cirurgia ou quimio.

Para quem quiser e puder se despedir, o velório acontecerá na Capela 03, crematório metropolitano, Av. Oscar Pereira, 584, em Porto Alegre, a partir 07h da manhã desta segunda-feira. Cerimônia de despedida 11h.
Timóteo Lopes, era ouvinte da radio São Miguel nos anos 70.

Formado em jornalismo pela PUC. Começou a carreira como repórter do jornal Zero Hora, depois foi repórter da RBS TV em Porto Alegre.

Como repórter de televisão fez cobertura jornalística de várias Califórnias da Canção. E cobriu a histórica visita do presidente Figueiredo em Uruguaiana, quando o general prometeu de fazer deste país UMA DEMOCRACIA.

No Rio de Janeiro, onde morou por 35 anos, trabalhou no jornal do Brasil, jornal Estadão de SP, O Globo e Sportv.

Com colaboração de Gilberto Jasper

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