Manchete
Laudo consta que agrotóxicos causaram morte de milhões de abelhas
Na região central do estado, na cidade de Mata, o caso de morte de abelhas foi um dos mais graves registrados. Morreram ao menos 500 milhões de abelhas melíferas entre outubro de 2018 e março de 2019 em decorrência de agrotóxicos.
Cada colmeia pode ter até 60 mil abelhas. Além de Mata, no mesmo período ocorreram mortes de colmeias em cidades como Santiago, Jaguari, São José das Missões, Campo Novo e Cruz Alta.
O número de mortes pode ser muito maior, pois existem casos que não são levados à mídia, nem existem dados nacionais. Além disso, não exite um controle do impacto dos pesticidas sobre as abelhas nativas do Brasil – as melíferas foram trazidas ao país pelos imigrantes no século XIX.
Os apicultores de Mata reagiram e conseguiram mais do que um caso de polícia. O laudo técnico do Laboratório Nacional Agropecuário do Rio Grande do Sul, realizado na sequência do evento encontrou cinco tipos de agrotóxicos nas abelhas mortas, no mel, nas crias e favos. A variedade indica que foi pulverizado um “coquetel” de agrotóxicos. Entre os produtos encontrados pelo laboratório está o fipronil, utilizado nas lavouras de soja que predominam na área.
Antônio Philomena, professor aposentado da FURG (Universidade Federal de Rio Grande) realizou uma perícia em Mata. Ele diz que: “Quando se compra os produtos, existem procedimentos que na teoria são muito bonitos. É como uma receita médica sobre quantidade e uso, deveria ter a fiscalização da pulverização no avião. Mas estão misturando vários tipos de produtos e jogando do avião. “
O caso de Mata é simbólico porque é comum que as indústrias do setor de agrotóxicos apontem a ausência do nexo causal entre a aplicação de defensivos e as mortes das abelhas para evitar que os produtos sejam banidos, como já acontece na Europa, e para que os casos não avancem na Justiça.
Três dias antes da mortandade, moradores de Mata avistaram um avião pulverizando lavouras. Pelo menos 50 pessoas foram atendidas no hospital da cidade, incluindo o prefeito, com sintomas como vômito e tontura, típicos de intoxicação por agrotóxico.
Empresas que produzem agrotóxicos, como Bayer, Basf, Syngenta e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) criaram o movimento Colmeia Viva cuja missão é “promover o uso correto de defensivos agrícolas” e disponibiliza uma central de atendimento técnico.
Manchete
Bailarina de Alegrete brilha em concurso internacional
Luísa Silveira Marques conquista prata no DANZALMA e é nomeada “Estrela do Mercosul 2024”
Luísa Silveira Marques, uma jovem bailarina de 16 anos de Alegrete, vem se destacando no cenário internacional da dança clássica. A bailarina conquistou prêmios importantes, incluindo a medalha de prata no Concurso Internacional de Dança DANZALMA, realizado em Itaqui.
Este evento ocorreu recentemente, onde Luísa interpretou a variação do Cisne Negro. Além do prêmio, ela recebeu o título de “Estrela do Mercosul 2024”. O reconhecimento veio após sua performance no concurso, que aconteceu em 22 de novembro de 2024, em Alegrete.
O sucesso de Luísa no DANZALMA abriu portas para novas oportunidades. Ela foi convidada para o concurso Dancers Argentina, em Corrientes, Argentina.
Lá, apresentou duas variações: Esmeralda e Cisne Negro, conquistando medalhas de bronze e prata, respectivamente. Essas conquistas resultaram em um convite especial para competir no DANZALMA Corrientes em 2025, em La Cruz, Argentina.
Luísa é a primeira bailarina da Escola de Dança Ballet Coppélia. Seu trabalho é fruto de uma parceria com a diretora e coreógrafa Elza Goulart, que lidera a escola há 26 anos. A colaboração entre Luísa e Elza tem sido fundamental para o reconhecimento alcançado pela jovem bailarina.
Além das premiações, Luísa recebeu convites para participar de eventos importantes, como o Dança Comigo, em Itaqui. Esses convites reafirmam sua posição como uma promessa da dança clássica.
Manchete
Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete
Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol
Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.
A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.
A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.
Manchete
Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação
O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.
Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes. Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.
“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais. O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.
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