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Parceria interrompida indispõe 10 º BLog e Prefeitura

Um acordo não cumprido colocou em rota de colisão o comando da Unidade Militar com o Executivo Municipal. Em nota o comandante explica as razões de ter rompido com a parceria entre as duas instituições.

NOTA À IMPRENSA
Cancelamento de Acordo de cooperação entre a Prefeitura Municipal de Alegrete e o 10º BLog

Em relação ao Acordo de Cooperação verbal, firmado em 14 de maio de 2018, pelo sr.Ten.Cel Leonardo Mariath Moraes, Comandante do 10º Batalhão Logístico – Batalhão Marquês de Alegrete”, e a sra. CLENI PAZ DA SILVA, Prefeita Municipal de Alegrete-RS. e o sr. JETTER DANZER DE SOUZA, Secretário de Infraestrutura do Município de Alegrete, tendo o 10º Batalhão Logístico realizado a recuperação em funilaria, pintura e adesiavem com faixas reflexivas do corrimão da referida ponte e devido ao prazo deste acordo ter decorrido durante seis meses, e até o presente momento, não houve a contrapartida da Prefeitura Municipal de Alegrete, no tocante à pavimentação da ponte do Arroio Regalado até o entroncamento que interliga os quartéis, perfazendo aproximadamente 90 metros de asfaltamento.
Desta maneira, visando a manutenção do patrimônio, os corrimões da ponte foram lixados e pintados com tinta reflexiva; e a superestrutura da ponte foi recuperada, ambos os esforços utilizando as capacidades do 10º B Log.
Diante do acima expossto, após razoável decurso do prazo fixado ao qual comprometeu-se o Secretário de Infraestrutura (Sr. Jetter Danzer), o Comando deste Batalhão a partir de 6 de novembro de 2018, não mais aguardará providências do Poder Público Municipal, e resolveu cancelar o Acordo de Cooperação acima mencionado.

Leonardo Mariath Moraes
Ten.Cel. Comandante do 10º BLog

 

O que diz o Secretário Jetter Souza

Realmente houve uma conversa informal entre o Executivo e o BLog, mas as dificuldades financeiras impediram a realização da obra, de uns 90 metros de asfalto desde a ponte até o trevo dos dois quartéis, 6º RCB e 10º BLog.
Jetter admitiu ao EQ que entende a posição do Comandante, mas que a cidade está com várias ruas em situações mais precárias, e não há recursos suficientes para sequer fazer a manutenção, e que “falei a ele, se colocarmos asfalto hoje naquele local, teremos vários problemas com a comunidade. Não é má vontade”, reforçou o Secretário.

Ele disse que teve uma conversa por telefone com o Tenente Coronel que o mesmo disse que falaria com o vice Prefeito e que na mesma hora, então, foi passado o telefone para resolver a questão. “Dentro do possível vamos atender, mas não temos agora os recursos”, argumentou Jetter.

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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