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Delegado está na finaleira sobre quem cometeu o crime contra o taxista baleado

Nesta terça-feira, o Delegado Valeriano Garcia Neto, da 1ª DP, pretende ter a resposta concreta sobre o caso do taxista baleado na madrugada de sábado. Tiago dos Santos Martins, 33 anos, estava no ponto de táxi da Rodoviária, quando ali chegou uma mulher, magra, cerca de 30 anos, cabelo escuro, de calça jeans e uma blusa xadrez.
Depois da corrida, ele foi encontrado no final da rua Carlos Gomes, na Vila Nova, baleado na boca, sangrando muito. O som intermitente de uma buzina fez um morador se levantar e ver o que estava acontecendo. Se deparou com o motorista acionando a buzina em sinal de pedido de socorro.

O morador, viu do que se tratava e ajeitou o taxista no banco do carona, e dali mesmo, partiu com o veículo para a Santa Casa de Caridade, que fica a cerca de 500 metros do local. Devido ao forte cheiro de sangue o homem que prestou o socorro acabou vomitando dentro do táxi.
Tiago foi baleado na boca e está ainda na UTI porque a o projetil continua alojado num local sensível da garganta. Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Civil ouviu a mulher que pegou a corrida na rodoviária. O que o EQ apurou é que ela num primeiro momento negou a participação no crime, dizendo que tanto ela quanto o taxista foram vítimas de uma emboscada assim que o carro parou. Um homem teria atacado o motorista para assaltá-lo.

O que se sabe até agora…

Na noite em que a referida mulher chegou até o ponto, ela falou primeiramente com um taxista também de nome Tiago. Este deduziu que o “Tiago” que ela procurava era o colega, que estava com o Fiat/Uno na terceira fila: “Quero falar com o Tiago”, ela teria dito e o taxista apontou o carro do outro Tiago.

Ele viu pelo retrovisor que ela falar com o colega, que baixou o vidro e conversaram alguns segundos. Logo em seguida ela entrou no banco de trás do carro, nas costas do motorista. Dali o Fiat branco dobrou a rua Castro Alves em direção ao 12º BE. O Tiago da ponta da fila fez uma corrida em seguida, para quem chegava de viagem. Quando retornou ao ponto mais tarde já havia o comentário de que o colega havia sido baleado.

Ele disse à Polícia que a mulher mediana a alta, magra, cabelo liso, aparentando mais de 30 anos, morena clara, havia surgido caminhando em zig zag como se estivesse bêbada, antes de pegar o táxi. Há outro testemunho de outro taxista que diz que a tal mulher, chegou dizendo: “Tiago me leva lá”.

Vítima conhecia a suspeita

A investigação já sabe desde domingo, que a mulher é irmã de uma cunhada da vítima. Portanto, era sua conhecida. Os familiares da vítima, tanto a mãe quanto a irmã, são amigas próximas da mãe da tal mulher. Esta não tem endereço fixo porque as vezes está na casa da mãe e outras vezes fica na casa do companheiro exatamente na rua Carlos Gomes, onde o carro parou e Tiago dos Santos levou o tiro na boca.
A irmã da vítima mostrou a foto da suspeita para seus colegas e um taxistas não teve nenhuma sombra de dúvidas de que se tratava da mesma pessoa. A mãe da vítima, disse desconhecer que ele tivesse alguma rixa ou caso amoroso com a suspeita de participação ativa no crime.

O companheiro negou participação

O companheiro foi ouvido pela Polícia e disse que a mesma esteve na madrugada em sua casa e pegou umas roupas, inclusive da filha dela. A Polícia Civil fez buscas na casa do companheiro da mulher e encontrou roupas da mesma. Foi na casa da mãe da suspeita e esta também franqueou a entrada e lá tinha mais algumas roupas. O cara disse que é ex namorado. A mãe dela disse que ela vive com ele, e que a netinha é criada por outra filha, porque a mãe trabalha no interior do município e havia chegado no sábado à cidade.

Familiares da vítima estavam em frente da casa da mãe da tal suspeita, porque são amigos e muito conhecidos, quando um motoboy se aproximou e disse que cerca de 40 minutos antes do ataque à Tiago, um táxi fora chamado ao endereço do crime, sendo que o telefonema foi dado para um ponto da Praça Nova. O número foi salvo do whatts app do ponto, com a foto de uma moça, mas que o tal número era de um celular que fora furtado anteriormente na Vila Nova.

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PRF atende tombamento de ônibus em São Borja

 

Na manhã deste domingo (13), a Polícia Rodoviária Federal atendeu um acidente no km 421 da BR-472, próximo a ponte do rio Butuí, envolvendo um ônibus de linha intermunicipal, onde uma pessoa teve lesões leves.

Os policiais verificaram um coletivo, que faz a linha entre Uruguaiana a São Borja, saiu da pista e tombou fora da rodovia. O motorista relatou que perdeu o controle da direção após ter sido atingido por uma abelha. Uma passageira, de 55 anos, residente em São Borja, foi socorrida pelo SAMU e encaminhada para avaliação médica, após relatar dores nas costas. No veículo haviam 4 pessoas, sendo que as outras não tiveram lesões.

O motorista realizou o teste do bafômetro com resultado negativo para a presença de álcool. O veículo permanece no local para posterior remoção.

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Caso Márcio dos Anjos. Tios do bebê morto pelo pai, também irão à Júri

Os dois réus, tios do menino Márcio dos Anjos Jaques, de 1 ano e 11 meses, morto em agosto de 2020, devem ir à júri popular. A decisão é do Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, proferida em sentença de pronúncia nesta segunda-feira (7/4). Cabe recurso da decisão.

Eles respondem por homicídio qualificado majorado, na forma comissiva por omissão, por terem se omitido nos cuidados com a criança entre os dias 14 e 16/8/20, quando o menino já havia sido agredido pelo pai. Os réus respondem também pelo crime de maus-tratos majorado, ocorrido entre maio e agosto de 2020, contra pessoa menor de 14 anos.

Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime de homicídio foi cometido com crueldade, contra pessoa vulnerável, e os tios tinham assumido a responsabilidade de impedir o resultado ao ficarem cuidando da criança. Inicialmente, os tios estavam no processo apenas por maus-tratos seguidos de morte, mas após a decisão do magistrado, a denúncia foi aditada para incluir homicídio qualificado majorado e maus-tratos majorado.

Na sentença de pronúncia, o Juiz destacou que há elementos nos autos que apontam para a possível responsabilização dos réus pela omissão diante do sofrimento da criança. Segundo o magistrado, “uma vertente da prova existente nos autos indica a possibilidade de ambos os réus terem exposto a perigo a vida e a saúde do infante, privando-o de cuidados indispensáveis e omitindo-se diante das agressões realizadas por Luís Fabiano (pai). Posteriormente, estando a criança espancada aos seus cuidados, não buscaram atendimento médico para o infante”.

Ainda, conforme a decisão, ao assumirem a guarda da criança enquanto o pai trabalhava os réus passaram a responder pelo dever de proteção e cuidado, e, ao não agirem, por omissão.

Como pontuou o juiz: “essa prova indica que ambos os réus ficaram com a guarda fática da criança espancada, enquanto o genitor estava trabalhando na campanha, razão pela qual, em tese, assumiram a responsabilidade de impedir o resultado ao assumir a proteção da criança de forma tal a conduzir o garantido a uma decisiva dependência em relação aos sujeitos garantes enquanto da ausência do genitor”.

O Caso

O Ministério Público, inicialmente, imputou aos réus o crime de maus-tratos que resultou em morte. No entanto, após decisão judicial, o Ministério Público aditou a denúncia no caso Márcio dos Anjos, incluindo os tios da vítima como acusados pelo crime de homicídio qualificado majorado por omissão.

Eles passaram a responder criminalmente por maus-tratos majorado pela idade da vítima no período de maio até agosto de 2020 e, também, entre os dias 14 e 16/8/20, pelo crime de homicídio qualificado majorado, pois, mesmo cientes das agressões sofridas pelo menino, praticadas pelo pai, Luís Fabiano Quinteiro Jaques, não o levaram para atendimento médico.

Durante esse período, os tios deixaram de prestar os cuidados básicos indispensáveis à saúde da vítima, o que agravou seu estado clínico. A criança apresentava lesões graves, como hemorragia subdural e edema cerebral, e só foi levada ao hospital em 16/8/20, já em estado crítico. Ela faleceu no dia seguinte, 17/8/20.

O pai da vítima foi pronunciado e julgado, em outubro de 2023, pelo Tribunal do Júri, sendo condenado por homicídio qualificado majorado, com emprego de tortura, além do crime de tortura por submeter o filho a intenso sofrimento físico e mental por meio de castigos repetitivos.

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Tragédia no Vale do Taquari: Acidente com ônibus de estudantes da UFSM deixa ao menos oito mortos em Imigrante

Imigrante, Vale do Taquari (RS) – Uma grave tragédia abalou o município de Imigrante, no Vale do Taquari, na manhã desta sexta-feira (4). Um acidente de trânsito envolvendo um ônibus resultou na morte de pelo menos oito pessoas.

O veículo transportava estudantes e docentes do curso de Paisagismo do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que realizavam uma visita técnica.

Segundo informações preliminares fornecidas pelo subcomandante-geral da Brigada Militar (BM), coronel Douglas da Rosa Soares, o ônibus teria perdido os freios e capotado em uma ribanceira. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) detalhou que o veículo seguia no sentido Teutônia/Imigrante quando saiu da pista pelo lado esquerdo, vindo a perder o controle e despencar.

Além das oito vítimas fatais, um número ainda não confirmado de feridos foi socorrido e encaminhado para hospitais da região. A rodovia chegou a ser totalmente bloqueada nos dois sentidos para o atendimento da ocorrência, sendo liberada posteriormente.

O grupo de estudantes e professores da UFSM estava em Imigrante para uma visita técnica ao cactário Horst. Em nota oficial, a universidade manifestou profundo pesar e informou que está deslocando uma equipe multidisciplinar para prestar apoio às vítimas e seus familiares. A instituição também decretou luto oficial de três dias em decorrência da fatalidade.

Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Lajeado para os procedimentos legais. A Prefeitura de Imigrante informou que os feridos resgatados foram distribuídos entre o Hospital Ouro Branco, em Teutônia, o Hospital Estrela e o Hospital Bruno Born, em Lajeado, para receberem atendimento médico.

As causas precisas do acidente ainda serão investigadas pelas autoridades competentes. A comunidade acadêmica da UFSM e os moradores do Vale do Taquari lamentam profundamente a perda irreparável de vidas nesta trágica ocorrência.
Com informações do CP
Imagem: BM

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