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Bolsonaro enterra projeto de poder do PT

 

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou há pouco que a votação para eleitores brasileiros que estão no exterior foi encerrada em 33 países. De acordo com o TSE, o balanço se refere aos locais de votação que estão à frente no fuso horário.

Jair Messias Bolsonaro, de 63 anos, foi eleito neste domingo, 28, o novo presidente do Brasil.  Sua vitória foi oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h17.

Deputado federal no sétimo mandato, capitão reformado do Exército e filiado ao então desconhecido Partido Social Liberal (PSL), legenda que ele alavancou nas urnas em todo o país, será a 42ª pessoa a ocupar a Presidência da República, o 38º presidente, quebrando um ciclo de quatro vitórias consecutivas do PT nas eleições para o Palácio do Planalto, sucedidas por pouco mais de dois anos de gestão de Michel Temer, do PMDB, após o impeachment de Dilma Rousseff em agosto de 2016.

Além de quebrar a polarização de três décadas entre PSDB e PT na corrida presidencial, a vitória de Bolsonaro reflete a repulsa da maior parcela da população brasileira ao projeto de poder do PT, alicerçado em meio a sucessivos escândalos de corrupção e à pilhagem dos cofres públicos nos últimos anos. Não à toa, seu líder máximo, o ex-presidente Lula, tentou à exaustão comandar a campanha do afilhado político, Fernando Haddad, de dentro da prisão. O radicalismo nas ruas e nas redes sociais foi a marca desta campanha eleitoral, que entrará para a história como a mais acirrada desde a redemocratização e cujo ápice foi o imperdoável atentado contra o próprio presidente eleito, à época candidato, esfaqueado durante um ato na cidade mineira de Juiz de Fora em setembro.

Além da derrota do PT, as eleições deste ano impuseram um duro golpe aos líderes tradicionais e aos partidos acostumados a dar as cartas na política pelo país. Muitos foram varridos das urnas pelo efeito da Operação Lava Jato. Outros, acabaram alijados da vida pública pelo esgotamento do até então tolerante eleitor brasileiro com desmandos dos seus governantes. Em 2018, não foi assim. O resultado será a formação de um Congresso Nacional com 30 partidos representados, centenas de caras novas e um punhado de siglas — algumas ainda à deriva — à procura de fusões para não serem riscadas da política pela cláusula partidária de barreira. Não foi só: o desenho das Assembleias Legislativas nos estados é alvissareiro na formatação de Casas menos carimbadoras dos anseios dos governadores eleitos. Não é exagero dizer que muitos dos futuros governadores não terão vida fácil no Legislativo no ano que vem — talvez, quiçá, não sejam mais seus quintais no Legislativo.

No plano federal, a base de apoio de Bolsonaro no Congresso ainda é incógnita, mas o recorte das bancadas sugere que ele terá maioria na largada. Seu primeiro teste de traquejo e engenharia política será a articulação para a eleição da direção da Câmara e do Senado em janeiro.

Soma-se à insatisfação popular com a velha política, a força do discurso conservador e da agenda liberal, esta mais à direita, que ganha corpo no mundo todo no correr dos últimos anos — não só com Donald Trump, nos Estados Unidos, mas que se espraiou pelo Reino Unido, pela França e a Alemanha e que agora ecoa na América Latina.

Com informações da Jovem Pan

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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete

Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol

Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.

A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.

A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.

 

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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação

O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.

Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes.  Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.

“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais.  O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.

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Alegrete em destaque na final do ENART com o Grupo Ibirapuitã

Através do chamamé, o grupo Ibirapuitã visa celebrar a diversidade e riqueza cultural gaúcha em Santa Cruz do Sul

O Grupo Nativista Ibirapuitã garantiu lugar na final do ENART, marcada para este domingo em Santa Cruz do Sul. Destacaram-se com a história do chamamé, ritmo latino influenciado por imigrações europeias.

A preparação envolveu ensaios rigorosos e coreografias de Rafael Machado e Taiara Carus, visando capturar a essência cultural do chamamé.

O ENART reúne grupos de dança tradicional gaúcha, e o Ibirapuitã busca impressionar jurados e público com sua performance. A final promete ser um momento de celebração da cultura gaúcha, com diversidade e riqueza cultural em destaque.

 

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