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Programa da Polícia Civil baseado no diálogo informal chega em Alegrete

Um papo aberto, direto, com muita informação e um objetivo: escolhas corretas. Esse é o foco do programa “Papo de Responsa” que chega em Alegrete. Desenvolvido pela Polícia Civil, a iniciativa tem como finalidade atingir grupos escolares, de idosos e qualquer outro que precisar de orientação e conhecimento sobre direitos e deveres. No Baita Chão, o programa é desenvolvido desde a última semana de junho e já atingiu alunos da rede pública e entidades privadas – como o Sesc.
Em conversa com o EQ, a escrivã de polícia e coordenadora do programa na cidade, Débora Prestes, apresentou o programa e os benefícios do projeto que tem como principal meta a prevenção. Bullyng, consumo de drogas e álcool, violência, segurança nas redes sociais são alguns dos temas mais abordados nos encontros.
Alegrete é a cidade sede da Coordenação Geral do Papo Responsa da 4ª Região. Na região, Uruguaiana e Barra do Quaraí já possuem policiais capacitados para desenvolver o programa.
Orientação e escolhas melhores
Desenvolvido no Estado pelo DECA e DENARC, desde 20016, o Papo de Responsa é um momento de interlocução entre o público alvo e a polícia civil. Os encontros são pautados pela livre intervenção do público e exemplificado com casos concretos acerca de delitos e suas consequências. “O adolescente é muito despreocupado com o amanhã. Estamos ali para mostrar que novas e melhores escolhas podem ser feitas”, destaca a coordenadora.
O Papo de Responsa é conduzido por policiais capacitadas para a atividade e é realizado após um estudo de caso de cada grupo. “Trabalhamos com a solicitação da comunidade. Não escolhemos local, vamos em todas as instituições – escolas públicas e privadas, igrejas, grupo de mulheres, idosos, jovens”, explica Prestes.
Nas escolas, por exemplo, os alunos são separados por níveis de interesse. E, os bate-papos são realizados sempre com jovens com idade a partir de 12 anos. Ainda assim, toda a comunidade pode ser assistida pelo programa. A escrivã explica que para cada grupo existe um foco. Com idosos se trabalha a informação de direitos e deveres, com jovens a conduta e consequência de atos infracionais. “As coisas tem nome, sobrenome, artigo no código pena e pena”, salienta e orienta a profissional.
Quero o Papo Responsa na minha comunidade
Para participar é simples. Basta encaminhar um email para [email protected].gov.br e solicitar um encontro na sua instituição. Após, a coordenação do Papo Responsa encaminha uma ficha de agendamento com algumas orientações sobre o processo. O programa conta com acompanhamento para verificar os impactos do diálogo. Segundo Prestes, o trabalho de aproximação é fundamental, pois a prevenção não se faz apenas com uma visita, mas com acompanhamento.
Parcerias são bem-vindas
A coordenadora ainda destaca a importância e o desejo de estabelecer parcerias com ONGs da cidade que atuam em segmentos do gênero. Para ela, a união de esforços e informações em prol de um trabalho conjunto gera resultados cada vez melhores e mais eficazes.
Quem já teve um Papo Responsa em Alegrete 
Na cidade, escolas como Oswaldo Aranha, Salgado Filho, Lauro Dorneles e o Sesc já receberam o programa.
Fotos: Vera Pedroso e Natalia Apoitia
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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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