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Depois de nova morte em ponte, DNIT promete providências

Depois que quatro pessoas morreram em dois acidentes em uma das pontes sobre o Rio Irapuá, na BR-290, em Caçapava do Sul, autoridades prometem o conserto do guarda-corpo derrubado naquele local há duas semanas. Desde as 8h20min do dia 11 de junho, parte do trecho está sem a mureta, que foi danificada na batida de um caminhão. Os acidentes fatais ocorreram no mesmo ponto, o km 297 da rodovia, em um intervalo de 32 horas. À 0h50min de domingo (24), avó, mãe e filha morreram quando a caminhonete em que estavam caiu da ponte.  Otília Montagner Zago, 92 anos, Elisete Zago Antoniazzi, 67 anos, e Fernanda Antoniazzi, 29, eram moradoras de Faxinal do Soturno e São Gabriel.  No dia seguinte, às 9h10min de segunda-feira (25), foi a vez de um caminhoneiro perder a vida no local. O veículo também despencou da estrutura. 

Diante da semelhança entre os acidentes, acendeu-se um alerta na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Aos agentes, chamou a atenção a dinâmica idêntica das três ocorrências. Além de terem ocorrido no mesmo quilômetro da estrada, aconteceram no sentido Capital-Interior e com a perda do controle da direção. 

— Por alguma razão que ainda não conseguimos identificar, os motoristas perderam o controle antes da ponte e saíram da pista no mesmo lugar. Precisamos tomar medidas, pelo menos com sinalização provisória. Não podemos deixar que aconteça outro acidente — disse o chefe da delegacia da PRF em Santa Maria, Héder Macedo. 

No acidente ocorrido em 11 de junho, o motorista do caminhão que derrubou a mureta sofreu somente lesões leves. Após o episódio, a PRF notificou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para o conserto. Porém, não informou quando realizou o alerta. 

Técnicos do Dnit devem fazer uma vistoria detalhada no local. De acordo com a autarquia, a recomposição do guarda-corpo já estava programada antes dos acidentes. O serviço deve ser executado nos próximos dias. “As condições climáticas dos últimos dias têm impedido a recomposição da mureta de proteção na ponte. Tão logo o clima permita, os serviços serão executados”, informou o departamento, em nota. 

Doutor em Transportes, o ex-professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) João Fortini Albano explica que a instalação de muretas em pontes está prevista em normas técnicas internacionais. No geral, a estrutura evita o tombamento de veículos na água, diminuindo os riscos de fatalidade em acidentes. 

— É uma estrutura de concreto armado que sofre a corrosão do tempo e precisa ser conservada periódica e preventivamente. Aí, vem a pergunta: essas muretas estão sendo mantidas devidamente? — questiona Albano. 

Outro agravante no ponto, conforme a PRF, está na sinalização insuficiente. Entre Eldorado do Sul e Caçapava do Sul, a BR-290 recebe manutenções semanais e, recentemente, a ponte onde ocorreram os acidentes foi recapeada. A pintura no asfalto, entretanto, ainda não foi refeita. 

Segundo a última pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) sobre as condições das rodovias brasileiras, divulgada em novembro do ano passado, a BR-290 na região central do Estado é considerada “regular”. 

Com informações do Clicrbs

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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete

Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol

Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.

A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.

A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.

 

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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação

O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.

Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes.  Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.

“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais.  O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.

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Alegrete em destaque na final do ENART com o Grupo Ibirapuitã

Através do chamamé, o grupo Ibirapuitã visa celebrar a diversidade e riqueza cultural gaúcha em Santa Cruz do Sul

O Grupo Nativista Ibirapuitã garantiu lugar na final do ENART, marcada para este domingo em Santa Cruz do Sul. Destacaram-se com a história do chamamé, ritmo latino influenciado por imigrações europeias.

A preparação envolveu ensaios rigorosos e coreografias de Rafael Machado e Taiara Carus, visando capturar a essência cultural do chamamé.

O ENART reúne grupos de dança tradicional gaúcha, e o Ibirapuitã busca impressionar jurados e público com sua performance. A final promete ser um momento de celebração da cultura gaúcha, com diversidade e riqueza cultural em destaque.

 

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