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Esgoto a céu aberto gera reclamações no Novo Lar

O morador do bairro Novo Lar Ariel Ramirez entrou em contato com a redação do EQ para relatar uma situação que, segundo ele, a comunidade local vive há mais de 15 anos: o esgoto a céu a aberto e os crescentes alagamentos. Ele afirma que os moradores já entraram em contato com a Prefeitura Municipal, várias vezes, e nada foi feito.

Ao passar pelo trecho entre as ruas Esmeraldo Gamino e Barão do Ibirocai, é possível enxergar o esgoto que escorre a céu aberto. Segundo Ramirez, nos dias de enxurrada todas as casas acabam sendo afetadas pela inundação.  “Não tem escoamento e os alagamentos só pioram, sem falar na questão de saúde pública do esgoto a céu aberto”, diz o comerciante que reside há mais de vinte anos no local.

Ele ainda afirma que a última limpeza feita foi há 15 anos e vários protocolos já foram registrados na prefeitura. “É uma situação que não tem mais volta, já registramos vários protocolos e não fomos atendidos”, lamenta.

Para Carla Pires – que cresceu no bairro, o sentimento de descaso com a localidade é grande. Confira o depoimento dela.

Prefeitura diz que responsabilidade pelo esgoto é dos moradores

Em contato com a Secretaria de Infraestrutura, o responsável pela pasta, Jetter de Souza, afirma que o Executivo faz o possível para a colocação de bueiros. Ainda assim, ele destaca que a responsabilidade da Secretaria é a drenagem pluvial. “Nós colocamos o bueiro, mas cada vez menos a população coloca fossa e sumidouro – o que é uma responsabilidade individual”, explica Souza. Ele diz que muitos moradores ainda liberam o próprio esgoto em frente as casa.

O secretário fala que a colocação de bueiros é questão de saúde pública, mas que a prefeitura não tem recursos para todas as localidades. “Trabalhamos para ampliar a rede de drenagem pluvial, mas não temo

s como atender todos ao mesmo tempo”, enfatiza.

“Vamos tentar dar uma atenção ao bairro, mas não podemos precisar uma data certa. Essa questão histórica é de vários bairros. No Segabinazi, por exemplo, era uma deficiência de 50 anos e só agora conseguimos arrumar”, conclui.

Mais de sete mil bueiros já foram instalados nas ruas da cidade desde o início desta gestão, segundo dados da Secretaria de Infraestrutura.

Responsabilidades: Esgoto pluvial x Esgoto cloacal 

O esgoto Pluvial é todo aquele proveniente de precipitação (chuvas), que chega ao solo e/ou telhados com a qualidade natural. Toda água de lavagem de pátios, rega de jardins, calhas, que escoam pelas sarjetas e de bueiros, etc, se enquadram também nesta categoria. A responsabilidade da rede pluvial e de bueiros é da Prefeitura Municipal.

Esgoto Cloacal é o mesmo que esgoto doméstico ou sanitário. Nesta categoria se enquadra todo o esgoto proveniente de vasos sanitários, pias de cozinhas e banheiros, tanques, lavanderias, chuveiros, estabelecimentos comerciais e industriais, etc. O correto é que os usuários dos locais que ainda não são atendidos pela rede cloacal instalem fossas em suas residências.

 

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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Cidade

Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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Cidade

MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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