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Regional de Saúde luta pela permanência do Hemocentro

O Hemocentro Regional de Alegrete pode fechar. Sim, esta foi a informação recebida pelos órgãos envolvidos na gestão, funcionamento da instituição e pela comunidade. A transformação do local em um posto de coleta preocupa a sociedade, gera dúvidas na qualidade do transporte e, principalmente, no retorno do material coletado para a nossa região. O Em Questão conversou com a coordenadora da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde, Heili Temp, sobre o tema polêmico.
“Há 15 anos o trabalho é realizado com eficiência. E em time que está ganhando não se mexe”, enfatiza a coordenadora logo no início da entrevista. Ela explica que a proposta foi recebida da Secretaria Estadual de Saúde, na terça-feira da semana passada (17), e ainda durante o encontro foi rejeitada – por unanimidade por todos os representantes do Hemocentro.
Conforme Heili, a proposta de levar o Hemocentro para Santa Maria e transformar Alegrete em apenas um ponto de coleta surge pela reestruturação do sistema. Assim como Alegrete, Santa Cruz também seria transformada em um ponto de coleta.
O Hemocentro de Alegrete abastece seis municípios da região: Alegrete, Itaqui, Rosário do Sul, São Gabriel, Santana do Livramento, Quaraí; e um de fora: São Francisco de Assis. Sete cidades que recebem unidades de sangue com garantia assegurada, conforme apontam técnicos da 10° CRS.
O motivo da mudança
A proposta de reestruturação é a justificativa apresentada pela Secretaria Estadual de Saúde que ganha força aliada ao fato de Santa Maria ser um centro maior, a abertura do Hospital Regional e a aquisição de um aparelho mais moderno para análise. Ainda assim, a coordenadora destaca que, desde o início, nenhum dos municípios da região Fronteira-Oeste deixou de ser assistido com qualidade corroborada por exames de referência. “Nossa máquina é mais antiga, mas a eficácia é a mesma”, salienta.
Uma incerteza apontada por Heili, caso a transferência seja feita, é o retorno desses volumes para a nossa região. “Em Santa Maria a demanda é muito maior. Quem garante que esse sangue volte? Daqui a pouco vamos ter que aumentar a coleta”, analisa.
Atualmente, são necessárias uma média de 450 bolsas por mês para abastecer as cidades contempladas.
A segurança do trajeto
 
Com a mudança de sistema, os volumes seriam coletados nas sete cidades e encaminhados para análise em Santa Maria. E, de lá seria feita a redistribuição. Como a própria coordenadora exemplifica, o sangue que sai de Itaqui – por exemplo, percorre a quilometragem até Alegrete, segue para o centro do Estado e, só após análise lá, ele retorna. “Ao todo são quase mil quilômetros que esse sangue viaja. Qual a qualidade? E qual a qualificação do profissional que transporta?”, pontua.
E todo o trabalho desenvolvido?
 
A equipe do Hemocentro Regional de Alegrete hoje emprega cerca de 26 funcionários, com a mudança metade seria demitida. Além disso, Heili questiona o que seria feito com o prédio construído e demais componentes. “Temos material comprado até setembro. E a emenda de R$400 mil já aprovada para a ampliação do Hemocentro?”, cobra a profissional.
Na próxima quarta-feira (03), uma reunião será  realizada em Porto Alegre, com o secretário estadual de Saúde, para discutir o assunto. Várias autoridades já confirmaram presença, entre elas o Executivo Municipal e a 10° Coordenadoria Regional de Saúde. “O nosso posicionamento já foi definido e é por essa bandeira que vamos lutar. O Hemocentro não pode sair daqui”, conclui Heili.
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FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE

Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS. 

No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.

“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.

As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.

O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).

📸 Cristiano Guerra

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Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.

Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada

Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.

A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.

Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.

A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.

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MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete

Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.

Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.

A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.

O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).

“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.

O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.

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