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Dia da água: o Ibirapuitã merece atenção

A água é um bem natural, público, imprescindível à vida, ao bem-estar da população, ao desenvolvimento socioeconômico e ao equilíbrio ambiental. A sua escassez pode ser considerada como fator limitante do desenvolvimento sustentável. O cuidado com a água é de responsabilidade tanto do governo quanto das instituições particulares e comunidades. “Já parou para pensar que a água é necessária em todos os setores da vida? Seja qual for o projeto que você tenha para o presente ou para o futuro, certamente precisará de água para executá-lo. Se você não tem nenhum projeto, irá necessitar dela da mesma forma”.  As palavras são de Mariza Beck, secretária executiva do comitê da bacia hidrográfica do rio Ibicuí, órgão político responsável por discutir com entidades e a população o uso correto da água nas diversas atividades rotineiras das cidades e do campo.

Embora exista água doce em abundância, há um grave problema de abastecimento em muitos locais. Felizmente, Alegrete está situada em uma região privilegiada, onde a quantidade de água é tão abundante quanto sua qualidade. Não existem problemas relacionados à escassez e não há nenhuma contaminação grave em nossa bacia hidrográfica. Quase 90% da água que abastece o município, oriunda do rio Ibirapuitã, é considerada excelente. O desafio, então, é manter essa qualidade e evitar que seja desperdiçada ou venha a tornar-se imprópria para o consumo.

O propósito do comitê da bacia hidrográfica do rio Ibicuí, que abrange um total de 29 municípios da região, é de promover ações focadas em melhorar o aproveitamento desse recurso tão importante quanto necessário. Atualmente, está apoiando um estudo sobre a eficiência da gestão de água nas lavouras de arroz. Segundo Mariza, esse estudo será importantíssimo para medir as circunstâncias do uso da água nas lavouras, sendo a agricultura a principal atividade econômica do município.  A secretária apontou questões relacionadas ao esgotamento sanitário e assoreamento como os principais desafios para o futuro. Ações como planos municipais de saneamento, proteção de nascentes e regularização de poços são alguns dos temas apresentados nas reuniões, que sempre são conduzidas de forma horizontal e focadas num “bem maior”, com a consciência de que a água é para todos e deve ser tratada da melhor forma possível para que as futuras gerações não sofram com problemas que possam ser evitados.

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Bailarina de Alegrete brilha em concurso internacional

Luísa Silveira Marques conquista prata no DANZALMA e é nomeada “Estrela do Mercosul 2024”

Luísa Silveira Marques, uma jovem bailarina de 16 anos de Alegrete, vem se destacando no cenário internacional da dança clássica. A bailarina conquistou prêmios importantes, incluindo a medalha de prata no Concurso Internacional de Dança DANZALMA, realizado em Itaqui.

 

Este evento ocorreu recentemente, onde Luísa interpretou a variação do Cisne Negro. Além do prêmio, ela recebeu o título de “Estrela do Mercosul 2024”. O reconhecimento veio após sua performance no concurso, que aconteceu em 22 de novembro de 2024, em Alegrete.

O sucesso de Luísa no DANZALMA abriu portas para novas oportunidades. Ela foi convidada para o concurso Dancers Argentina, em Corrientes, Argentina.

Lá, apresentou duas variações: Esmeralda e Cisne Negro, conquistando medalhas de bronze e prata, respectivamente. Essas conquistas resultaram em um convite especial para competir no DANZALMA Corrientes em 2025, em La Cruz, Argentina.

 

Luísa é a primeira bailarina da Escola de Dança Ballet Coppélia. Seu trabalho é fruto de uma parceria com a diretora e coreógrafa Elza Goulart, que lidera a escola há 26 anos. A colaboração entre Luísa e Elza tem sido fundamental para o reconhecimento alcançado pela jovem bailarina.

Além das premiações, Luísa recebeu convites para participar de eventos importantes, como o Dança Comigo, em Itaqui. Esses convites reafirmam sua posição como uma promessa da dança clássica.

 

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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete

Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol

Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.

A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.

A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.

 

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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação

O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.

Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes.  Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.

“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais.  O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.

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