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A polêmica abordagem de Federais em trailler de Alegrete

Reportagem especial da Edição impressa do jornal Em Questão/quinta-feira
Agentes da PF fazem abordagem estranha contra oficial do EB. Caso acontecido no amanhecer de domingo expõe um viés perigoso de quem tem poder, arma e repressão institucional
 
 
 
 
 
 
 
Uma abordagem de dois Policiais Federais, num trailler na Praça Nova, neste final de semana viralizou nas redes sociais, pela forma intempestiva como ocorreu. O vídeo produzido anonimamente a cerca de 10 metros do local onde aconteceu o fato, mostra um homem com revólver em punho, gritando exasperadamente contra outro, de forma acintosa e exibicionista.
 
 
Com gritos de “mão na cabeça”, “vira de costas caralho”, CALA TUA BOCA RAPAZ, “mão na cabeça…”não interessa, ESTÁ TE EXIBINDO”, um aspirante do Exército foi tremendamente constrangido, intimidado e sofreu uma abordagem ostensiva, apesar de ter entregado os documentos, mostrado o porte de arma e tentado explicar para os dois policiais a sua situação.
O destempero de um dos policiais é assombroso. Um segundo policial diz que o militar, que está com as mãos na cabeça é quem está intimidando as pessoas com seu revólver, apesar dele, o policial estar empunhando a arma e com os documentos do oficial nas mãos.
 
 
As imagens logo se tornaram um viral loop. A gravação teria registrado a parte mais tensa do fato. Conforme outros relatos apócrifos que estão circulando nas redes sociais, o aspirante do Exército, chegou ao local para pegar um lanche e o volume do revólver teria feito os dois policiais federais reagirem. Um deles é de Alegrete e estaria na cidade visitando familiares, sendo o que age de forma arbitrária e constrangedora.
No vídeo é nítico que ele tripudia sobre a vítima, e ainda tenta imputar ao oficial exatamente o que ele faz: acusa-o de constranger pessoas.
 
 
VERSÃO DO FEDERAL – A BM foi chamada ao local. Viu os documentos, o porte, e levou as partes até a DPPA. O Boletim de Ocorrência registrado pelo policial federal, conta uma história diversa do que mostra o vídeo. No B.O registrado pelo Policial Federal consta que o oficial chegou ao trailler intimidando as pessoas, com um revólver na cintura e dizendo que estava armado porque naquela semana enterrara um colega. Que teria olhado para as pessoas perguntando se havia algum problema.
Que as pessoas ficaram intimidadas com o olhar do oficial e que ele seu colega aproveitaram um momento de distração do suposto malfeitor e agiram com firmeza conforme é uma abordagem policial. Que tentou identificar o homem, mas este estaria bêbado, não obedecia os comandos e agia de forma inoportuna. Mais: que o oficial, que no vídeo mantém a calma todo o tempo, estaria caminhando de forma cambaleante e bêbado, e, que talvez por isso, tenha dificultado a ação dele e de seu colega durante a abordagem.
 
 
O OFICIAL DO EXÉRCITO- A versão dele fecha com o que é revelado no vídeo. Ele disse que chegou ao local, estava com uma pistola 380 milímetros na cintura, devidamente registrada, quando de repente foi abordado por dois homens que aos gritos disseram ser da policiais federais. Que foi obrigado, aos gritos, colocar a mão na cabeça, foi chutado e abordado de forma agressiva.
Que os homens perguntavam porque ele estava armado e se era policial…Ele disse que o policial mais velho retirou a arma de sua cintura, e mesmo se identificando a abordagem continuou sendo feita de forma agressiva, “fazendo chacota e a zombar” pelo fato de se identificar como militar da ativa. O tom de escárnio sobre a condição da vítima ser militar fica evidente no vídeo, que será anexado aos demais documentos à Polícia Civil.
 
O Oficial é instrutor de tiro, treina grupos da polícia pelo Brasil afora, desceu no trailler para pegar um lanche. Os fatos serão apurados em Sindicância Interna e o relatório do Exército, na 2ª Brigada, será encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal, com as informações preliminares. Inclusive, setores da inteligência já estariam de posse de informações de algo semelhante acontecido naquela noite, envolvendo os suspeitos e seguranças de uma boate da cidade.
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Condenação para acusado de matar por ciúmes em Alegrete

Rafael Echevarria Borba sentencia Pedro Cesar Fonseca a 23 anos de prisão após homicídio durante transmissão de futebol

Pedro Cesar Fonseca foi condenado a 23 anos e 4 meses de prisão por matar um homem a facadas em Alegrete, no dia 19 de novembro. O crime, ocorrido em 8 de outubro de 2023, foi motivado por ciúmes, segundo o Ministério Público.

A vítima foi atacada numa loja de conveniência durante a transmissão de um jogo de futebol. O juiz Rafael Echevarria Borba determinou o cumprimento imediato da pena e manteve Fonseca em prisão preventiva.

A decisão reflete a gravidade do ato e a importância da justiça em casos de violência.

 

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Juíz determina remoção de presos de Alegrete devido à superlotação

O Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, da Vara Adjunta de Execuções Criminais da Comarca de Alegrete, determinou, nesta segunda-feira (18/11), que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) faça as remoções de presos do Presídio Estadual de Alegrete necessárias para o cumprimento do teto de 110 pessoas recolhidas no local.

Em inspeção judicial, realizada nesta segunda-feira (18/11), foi constatada a presença de 147 presos. Segundo o magistrado, o presídio foi projetado para receber 59 pessoas, com limite de 110, que é o número de camas existentes.  Durante a enchente, devido à situação de calamidade pública, temporariamente, o teto havia sido relativizado para 140 presos.

“No que diz respeito ao Presídio Estadual de Alegrete, a situação estrutural dele é caótica. Não foram reformadas as celas nem foi feita a reforma da parte elétrica. É urgente, nesse passo, a tomada de medidas drásticas para que sejam obedecidas as decisões judiciais.  O calor na fronteira oeste está absurdo, é absolutamente insalubre dentro das celas superlotadas e, não tendo sido reformada a parte elétrica, o risco de incêndio com a utilização de ventiladores é real”, pontua o magistrado.

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Alegrete em destaque na final do ENART com o Grupo Ibirapuitã

Através do chamamé, o grupo Ibirapuitã visa celebrar a diversidade e riqueza cultural gaúcha em Santa Cruz do Sul

O Grupo Nativista Ibirapuitã garantiu lugar na final do ENART, marcada para este domingo em Santa Cruz do Sul. Destacaram-se com a história do chamamé, ritmo latino influenciado por imigrações europeias.

A preparação envolveu ensaios rigorosos e coreografias de Rafael Machado e Taiara Carus, visando capturar a essência cultural do chamamé.

O ENART reúne grupos de dança tradicional gaúcha, e o Ibirapuitã busca impressionar jurados e público com sua performance. A final promete ser um momento de celebração da cultura gaúcha, com diversidade e riqueza cultural em destaque.

 

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