Cidade
Campo do Vasco. Moradores buscam apoio de Cleni para discutir a reintegração
A prefeita municipal de Alegrete, Cleni Paz da Silva, recebeu ontem, dia 6 de março, às 11h, no “Salão Azul” do Centro Administrativo Municipal José Rubens Pillar, comissão de moradores do “Núcleo do Campo do Vasco”, localizado no Bairro Assumpção, para debaterem a situação do processo de desocupação da área.
De acordo com o representante dos moradores da área ocupada, Claudiomiro Rocha – o “Caca”- a situação arrasta-se há mais de 30 anos na justiça e hoje existe uma decisão judicial autorizando a reintegração de posse favorável aos herdeiros da sucessão de Gustavo Perfeito, o que causa muita apreensão nas famílias que ali estão a muitos anos e investiram na construção de suas moradias. “São cerca de 60 famílias que ali estão. Sabemos que é uma área particular, mas solicitamos que a prefeitura entre como parte interessada, pois se trata de assunto que tem profundo impacto social e se refere à política habitacional de Alegrete”, enfatiza o líder comunitário.
João Manoel Silveira, morador do bairro há mais de 40 anos, solicitou à prefeita que o Executivo Municipal una-se aos moradores e trabalhe em conjunto para resolver o problema que aflige dezenas de famílias com poder aquisitivo baixo. “Eu acompanho a luta árdua dos moradores do Bairro Assumpção e, especialmente, do Núcleo do Campo do Vasco, para encontrar uma solução que contemple favoravelmente a todos os envolvidos. Esta situação passou a ser uma espécie de tortura para os moradores daquela área”, ressalta.
Arnaldo Pereira de Oliveira, criador da comissão, revelou que foi feito um levantamento de todos os moradores, famílias e das casas da área. “Eu paguei 1 mil e 800 reais para um profissional fazer o laudo de minha residência na área, outros pagaram quantia semelhante, e outros não tiveram dinheiro para fazer este levantamento”, explica.
A vereadora da Bancada do Partido Progressista (PP), Miriam Suhre, alertou que anteriormente os moradores sequer conseguiam conversar com os herdeiros da área e que hoje já há um diálogo para tentar resolver a situação. “Este é um passo muito importante na intenção de tentarmos resolver da melhor maneira possível para todos os lados”, ponderou a vereadora. Para o vereador Anilton Gonçalves, do Partido dos Trabalhadores (PT), a reunião ocorrida é uma sequência natural das reuniões tidas no Poder Legislativo alegretense. “Infelizmente, não criamos em Alegrete uma política pública eficiente para a Habitação, independente, dos gestores que passaram pelo Executivo e dos legisladores que passaram pela Câmara. Entendo que o principal problema habitacional de Alegrete é sim o Núcleo do Campo do Vasco, pois é o mais antigo em processo de reintegração de posse”, analisa. O vereador ainda sugeriu à prefeita que o município, por meio da prefeitura, busque entrar como parte interessada no Processo de Reintegração de Posse daquela área. Já o vereador Glênio Bolson (PP) mostrou-se preocupado, pois a situação supera os 30 anos. “ Ali tem um histórico de importância social imenso, pois os moradores investiram em suas moradias os poucos recursos que dispunham. A prefeitura não pode se eximir de entrar como terceira parte interessada no processo”, analisa o progressista.
Para a prefeita Cleni Paz da Silva, a situação de moradias em Alegrete é uma das mais complicadas e nevrálgicas para esta administração e acredita que também o foi para as gestões passadas. “Eu não posso dizer que o Executivo pode resolver, mas temos, sim, que nos unir. Esta situação tem que ser analisada com muito cuidado. A procuradora do município Andréa Modesto está incumbida de analisar a situação dentro da legalidade e das possibilidades verdadeiras do município”, explica Cleni Paz.
A prefeita aproveitou para enfatizar que, se tivesse certeza do que está nos autos e dentro das possibilidades legais do município, seria parte interessada legalmente no processo, porém, não poderia firmar compromisso com os moradores sem antes estudar, com muito cuidado, a legalidade da participação do município num assunto judicial que envolve particulares.
A Comissão de Moradores estava acompanhada dos vereadores Luciano Belmonte (PP), Glenio Bolson (PP), Vanda Dorneles (PP), Miriam Suhre (PP), Monteiro (PDT) e Anilton Oliveira (PT) e foi representada pelos moradores do Bairro Assumpção, Claudiomiro Rocha, Arnaldo Pereira de Oliveira e João Manoel Silveira.
Cidade
FREDERICO ANTUNES DESTINA EMENDA PARLAMENTAR A APAE ALEGRETE
Trata-se de uma Instituição beneficente de apoio, prevenção e promoção de bem estar às Pessoas com Deficiência e do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Na quarta-feira (2/4), Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a SJCDH firmou um termo de colaboração destinando recursos de emenda parlamentar, do Deputado Estadual Frederico Antunes, para a APAE Alegrete/RS.
No total, foram direcionados R$ 75 mil para a Associação. Os recursos serão aplicados na contratação de serviços e multiprofissionais, como neuropsicopedagoga, psicólogo, assistente social, entre outros. A entidade atende em média 426 pessoas.
“É o nosso reconhecimento ao trabalho de excelência que é realizado pela nossa APAE Alegrete, que é uma referência regional”, destacou Frederico.
As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais são instituições que prestam serviços educacionais e de apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. No total, existem 206 APAEs no Rio Grande do Sul.
O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabrício Peruchin; o Deputado Estadual, Frederico Antunes e a diretora-administrativa da Federação das APAEs do Rio Grande do Sul (FEAPAES), Lúcia Centena, participaram do ato de assinatura no Centro Administrativo do Estado (CAFF).
📸 Cristiano Guerra
Cidade
Obra particular rompe rede e cinco bairros estão sem água.
Obra particular rompe rede de água, e abastecimento em cinco bairros deve retornar durante a madrugada
Uma obra particular rompeu uma rede de água na Rua Olegário Vitor Antônio José de Vargas, em Alegrete, na noite desta quarta-feira, 26, e o abastecimento foi interrompido na região da Coxilha e nos bairros Fronteira Oeste, Maria do Carmo, Novo Lar e Vila Inês.
A Corsan está realizando o reparos, com previsão de que o retorno do fornecimento de água ocorra durante a madrugada desta quinta-feira, 27, de forma gradual.
Para mais informações, podem ser usados os canais de relacionamento da Corsan com o cliente: app Corsan, site www.corsan.com.br (na Unidade de Atendimento Virtual), WhatsApp (51) 99704-6644 e ligações gratuitas pelo 0800.646.6444.
A Corsan está permanentemente disponível nesses canais e recomenda que a população utilize esses meios de contato com a Companhia para solicitações, pedidos de informação ou para fazer comunicados. Isso agiliza a tomada de providências e a mobilização das equipes de serviço.
Cidade
MP consegue condenar a 30 anos autor de feminicídio em Alegrete
Após denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Tribunal do Júri em Alegrete condenou nesta terça-feira, 25 de março, a 30 anos de reclusão, homem que agrediu sua companheira até a morte no ano de 2023.
Na madrugada do dia 20 de novembro, após uma discussão com a companheira, o denunciado a espancou com diversos golpes pela cabeça e pelo corpo, fugindo logo após e deixando a vítima inconsciente e agonizando por horas, até ser encontrada por uma vizinha e socorrida pelo SAMU.
A mulher foi encaminhada ao hospital, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos, indo a óbito no dia seguinte.
O crime foi praticado por meio cruel, uma vez que o denunciado agiu com brutalidade desmedida ao espancar a vítima na região da cabeça, o que acarretou fratura do crânio e hemorragia cerebral, causando-lhe sofrimento desnecessário, e por razões da condição de sexo feminino (feminicídio).
“Os jurados foram chamados à responsabilidade de encerrar esse ciclo de violência em que a vítima se encontrava, garantindo a punição do responsável, e, ao acolher integralmente o pedido do Ministério Público, indicaram que a sociedade não tem mais nenhuma tolerância com a violência contra as mulheres”, destacou a promotora de Justiça Maura Lelis Guimarães Goulart, que atuou em plenário.
O juiz determinou a imediata execução da pena do condenado, que respondeu preso a todo o processo, e fixou indenização mínima de 30 salários mínimos em favor dos familiares da vítima, a título de reparação pelos danos morais provocados pelo crime.
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