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Presos no Paraná, suspeitos de terem matado sargento da BM

O serviço de inteligência do Centro de Operações Policiais Especiais do Paraná detectou a ação de uma quadrilha especializada em arrombamento de caixas eletrônicos, que aconteceria durante a madrugada desta sexta-feira na região de São Luiz do Purunã, nos Campos Gerais do Paraná e em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, prendeu parte da quadrilha no Posto da PRF de Furnas.

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Em uma camionete Hilux os policiais prenderam dois integrantes do grupo e farto armamento e explosivos, incluindo duas pistolas idênticas as que foram tomadas dos policias militares durante confronto em Erval Grande, na semana que passou.

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As duas pistolas estão com numeração raspada e as munições foram trocadas, o que dificulta a identificação sem perícia.

A Brigada Militar e Polícia Civil do RS foram informados sobre o caso e estão encaminhando material para confrontar perícia das pistolas. Em entrevista coletiva no Cope, em Curitiba, a polícia do Paraná apresentou as armas, os equipamentos, munições e explosivos encontrados com os presos.

03 Fuzis 5.56
02 PT 9 mm
02 PT .40
01 PT 380
06 Coletes balísticos
02 Placas de Cerâmica
12 balaclavas
Luvas
Diversos carregadores

Um dos bandidos preso na operação é velho conhecido da polícia pela prática de assaltos. Ele cumpre pena no regime semiaberto e usava tornozeleira eletrônica.

 

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Três integrantes da Gangue da Dinamite foram presos pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) na madrugada desta quinta-feira (3), no interior do Paraná. Eles estavam em uma caminhonete Toyota Hilux e estavam sendo monitorados pela Polícia Civil a partir de uma tornozeleira eletrônica que um deles usava.

Foram presos: Ricardo Mariano, 40 anos, conhecido como ‘Seco’, já detido no ano passado em Cerro Azul; Ademir Martins, 38, parceiro do Batman (Rogério Matos da Luz, 39, o maior assaltante de carros-fortes do país); e Lucas Huco, 33, que também possui extensa ficha criminal. Todos são considerados bandidos de alta periculosidade.

Junto com os três, policiais apreenderam diversos materiais usados para a prática do crime – dinamites, balaclava, marretas, miguelitos (pregos cruzados), lanternas, drogas, armamento (fuzis, pistolas), diversas munições, coletes balísticos, rádios com a frequência da polícia, cédulas, documentos, entre outros.

 Os suspeitos estavam sendo monitorados desde que Seco ganhou as ruas, usando tornozeleira eletrônica. O trio foi perseguido em São Luiz do Purumã e a ação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 O secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, esteve presente na coletiva de imprensa, enalteceu o trabalho da polícia e disse que a quadrilha é especializada em roubos. “Dá para perceber, somente pelo material, que mais de dez pessoas iam cometer esses crimes de roubo. Integrantes importantes, e o material indica que eles fariam um roubo em outro estado, em Goiás, provavelmente. Algumas armas também foram apreendidas em crimes que aconteceram no Rio Grande do Sul. A gente se surpreende com a capacidade da quadrilha, interestadual, preparada, armada, com planejamento e conhecimento técnico”, descreve o secretário.

 O maior assaltante de carros forte do país é um dos presos. Ele usava tornozeleira eletrônica. Foi preso no ano passado por assalto e formação de quadrilha.

 Algumas cédulas apreendidas estavam chamuscadas, o que indica resultados de explosivos ou maçaricos. O secretário explicou que o acompanhamento tático a quadrilha iniciou pelo rastreio à tornozeleira. “Por meio da tornozeleira eletrônica foi possível acompanhar a movimentação dele e da quadrilha. Ele responde por assaltos a bancos e tráfico de drogas, por ter uma rentabilidade constante faz com que o dinheiro do tráfico financie outros crimes, também”, finalizou.

 Os três presos estão na sede do Cope e serão encaminhados ao Centro de Triagem em Piraquara. Juntos, eles podem responder por centenas de roubos e assaltos à mão armada.

 Pistolas com a numeração raspada recentemente indica que podem ser as armas tomadas dos policiais militares em Erval Grande, na madrugada de do último sábado (29), onde foi morto um Sargento da Brigada Militar.

  Fonte: Elizangela Jubanski e Djalma Malaquias – Portal Banda B

foto : divulgação PC

 

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Júri do “Caso Priscila” ainda em andamento

 Iniciou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, no Foro de Alegrete, o julgamento de quatro acusados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por extorsão e morte da enfermeira Priscila Ferreira Leonardi, de 40 anos. Ela desapareceu dia 19 de junho de 2023, após vir da Irlanda para o Brasil. O corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã no dia 6 de julho.

Os réus foram denunciados pela promotora de Justiça Rochelle Jelinek, no final de novembro do ano passado, após realizar a negociação da primeira delação premiada da história do município da Fronteira Oeste. Eles respondem por extorsão qualificada com restrição da liberdade da vítima e resultado morte, além de ocultação de cadáver.

O julgamento iniciou nesta sexta-feira com a audiência de instrução para ouvir as testemunhas. Após o término da audiência, o juiz Rafael Echevarria Borba, titular da Vara Criminal da Comarca de Alegrete, deve proferir a sentença. No entanto, a audiência pode se estender até outro dia devido ao grande número de pessoas que prestam depoimentos.

 DENÚNCIA

O MPRS havia denunciado nove suspeitos após três meses de apuração envolvendo oitiva de testemunhas e dezenas de medidas cautelares como quebras de sigilo bancário, fiscal, interceptações telefônicas, mandados de busca e apreensão de celulares, extração de dados telemáticos de mensagens. O juiz da comarca entendeu que não havia provas suficientes em relação aos outros cinco suspeitos. Assim como, pelos mesmos motivos, não recebeu a acusação em relação à associação criminosa de todos os nove investigados.

A promotora Rochelle Jelinek recorreu deste afastamento do delito de associação criminosa para todos e também da decisão do magistrado de indeferir a acusação contra os demais cinco envolvidos. O julgamento do recurso ainda é aguardado, portanto, o processo segue em relação a quatro acusados. Dos quatro acusados que estão respondendo ao processo, o primo da vítima é apontado como o mandante do crime e os outros três são apontados como integrantes de uma facção que teriam executado o sequestro e morte.

 JULGAMENTO

De acordo com a promotora Rochelle, é importante deixar claro que os réus — no caso da enfermeira morta em Alegrete — não serão julgados pelo Tribunal do Júri. No entendimento do MPRS, o objetivo do crime era extorquir a vítima, que acabou morrendo durante o sequestro em decorrência de agressões sofridas, o que elimina um caso de homicídio propriamente dito (quando a intenção principal é de matar).

“É o que a gente entende por adequação ou enquadramento da conduta criminosa à lei. No crime de homicídio, o investigado tem a intenção principal de matar a vítima. Neste caso da Priscila, porém, o objetivo principal do grupo era extorqui-la, mas, algo deu errado durante o sequestro e ela acabou morta. Não foi possível identificar o motivo, ou seja, se foi um acidente, se algo deu errado no plano, se ela tentou fugir e então a mataram, ou, até mesmo, se algum deles decidiu, durante o sequestro, assassiná-la. Mas sabemos que queriam transferir o dinheiro das contas da enfermeira durante o sequestro. Este foi o objetivo desde o começo e por isso respondem por extorsão com resultado morte”, ressalta Rochelle.

A promotora ainda destaca que a pena da extorsão com resultado morte, de 24 a 30 anos de prisão, é maior que a de homicídio doloso qualificado, de 12 a 30 anos de reclusão. Rochelle Jelinek diz que a lei considera mais forte, mais repugnante, o crime de extorsão com resultado morte, porque o interesse é financeiro. Segundo ela, a pena é maior porque é ainda mais grave que o homicídio. Dessa forma, os quatro réus serão julgados pelo juiz e não pelo Tribunal do Júri, que é reservado apenas para casos de crimes contra a vida (homicídio consumado ou tentado).

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Santa Casa disponibiliza cirurgia de catarata pelo SUS

Com ênfase na prevenção e na manutenção da saúde ocular, a Santa Casa está ofertando para a população da região cirurgias de catarata. Os atendimentos estão disponibilizados para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório de Especialidades da Santa Casa.

Em 2023, foram realizadas 316 cirurgias. A ideia da diretoria, é que no decorrer deste ano esse número atinja a marca de 400 cirurgias de catarata.

Para ter acesso ao serviço, que é uma parceria com as secretarias Estadual e Municipal da Saúde, o paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar se é necessário, ou não, a realização do procedimento.

Na Secretaria Municipal de Saúde são feitos os trâmites necessários ao procedimento e a Santa Casa executa a cirurgia de catarata, realizada pelo médico oftalmologista Gustavo da Rosa.

Para pacientes do CariSaúde, o atendimento também está disponível, com ações pré e pós cirúrgicos, com agendamento feito diretamente na Santa Casa.

O que é a cirurgia de catarata?

A cirurgia de catarata ou facectomia é a remoção do cristalino do olho, uma lente natural, que com o passar dos anos e devido às variações metabólicas das fibras do cristalino, perde a transparência, ficando opaca, amarelada. Isso é o que é chamado de catarata.

A perda de transparência do cristalino causa diminuição da acuidade visual. Durante a cirurgia a lente natural é removida e substituída por uma lente sintética e transparente.

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PRF participa de evento em comemoração ao dia mundial de conscientização do autismo

O evento foi organizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e ocorreu em Alegrete_

Na manhã de hoje (02), juntamente com a APAE e Guarda Municipal, a Polícia Rodoviária Federal marcou presença no evento “Caminhada Azul” que ocorreu na Praça Getúlio Vargas no centro da cidade de Alegrete. Mais de 150 pessoas estiveram presentes, incluindo crianças, jovens e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de familiares, alunos e professores da APAE

 

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De acordo com a presidente da APAE em Alegrete, a instituição atualmente conta com 426 alunos. A realização de eventos como este tem como objetivo principal aumentar a conscientização e promover a inclusão, buscando também maior apoio e respeito por parte da sociedade.

 

Hoje, em todo o Brasil, a PRF está engajada em atividades educativas sobre o tema, em colaboração com outros órgãos de segurança viária, com o intuito de ampliar o alcance das iniciativas de conscientização sobre o autismo, enquanto cumpre sua função e atribuição constitucional.

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