Em Campo
Custo de produção do arroz teve alta de 17,8% na última safra
Dados do Irga foram apresentados no primeiro dia de programação da Semana Arrozeira em Alegrete
O custo médio da safra de arroz no Rio Grande do Sul no período 2015/2016 foi de R$ 6,71 mil por hectare plantado, o que representa uma alta de 17,8% em relação ao ano anterior, de R$ 5,72 mil por hectare. Isto significa que o valor por saca foi de R$ 44,71 ante os R$ 38,10 de 2014/2015. Os números foram apresentados pelo diretor técnico do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer, na palestra que abriu neste domingo, 29 de maio o ciclo de debates da nona Semana Arrozeira, promovida pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete (RS).
Conforme o dirigente, o valor ainda é maior se comparado ao período 2013/2014, quando o custo era de R$ 4.89 mil por hectare, o que representava R$ 32,56 por saca. Entre os itens que mais pesaram no bolso do produtor foram a energia elétrica, com aumento de 47,4%, e a aviação agrícola, por causa da alta dos combustíveis, com 35,5%, além do adubo com 24,4% e dos agroquímicos com 22%. “Os juros bancários também tiveram um salto significativo com 47,9% no custeio oficial e 44,2% no valor que é buscado no mercado”, observa.
Fischer também traçou um cenário da safra, que foi atingida severamente pelo clima. No último dado divulgado as perdas chegavam a 15%, mas que estes dados devem ser reajustados após a totalidade da colheita do arroz. No Rio Grande do Sul a estimativa é de redução de 1,3 milhão de toneladas, passando de 8,7 milhões do período anterior para 7,4 milhões. Na Fronteira Oeste, por exemplo, a quebra deve ser de mais de 20%, ficando apenas atrás da Depressão Central. Enquanto em 2014/2015 foram colhidas 2,71 milhões de toneladas, na safra 2015/2016 este número deve ficar em 2,13 milhões de toneladas. “Isso é uma perda de mais de 600 mil toneladas. É praticamente a produção de uma região inteira, já que outras regiões produzem patamares como este”, salienta.
O diretor do Irga também falou sobre os objetivos traçados para a próxima safra de arroz no Rio Grande do Sul. Uma das propostas é a de aumentar a produtividade média do Estado para oito toneladas por hectare. Além disto, o órgão está trabalhando no estímulo às exportações, e o projeto é fomentar o embarque de 15% do arroz produzido pelos produtores gaúchos atingindo novos mercados.
A Semana Arrozeira é realizada pela Associação dos Arrozeiros de Alegrete com co-participação da Unipampa e tem o patrocínio do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Sicredi, Fertilizantes Heringer, Super Tratores, CAAL, Kepler Weber e Caixa Econômica Federal. Mais informações sobre o evento estão no site www.semanaarrozeira.com.br.
Foto: Flávio Burin/Divulgação
Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective
Em Campo
Prefeitura de Alegrete informa sobre a regularização dos Poços Artesianos
A Prefeitura Municipal de Alegrete, através da Secretaria de Agricultura e Pecuária, Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER Alegrete, reforçam a importância da realização da regularização de poços artesianos.
Os poços artesianos são recursos hídricos naturais, de água doce, que atuam com pouca agressão ao meio ambiente e oferecem mais saúde e economia para os proprietários. Essa alternativa é muito comum em ambientes onde não há água encanada ou vertente próxima para consumo. No município os poços são mais comuns em localidades rurais, em distribuições comunitárias ou isoladas. A regularização é fundamental para evitar problemas de uso e consumo impróprio, poluição e assegura ao proprietário o uso vitalício do mesmo.
Devido a essa necessidade, a EMATER estará auxiliando os proprietários, com poços irregulares, a realizarem o cadastramento no Sistema de Outorga de Água do Rio Grande do Sul – SIOUT / RS, conforme a Instrução Normativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura – SEMA nº 05, de 23 de novembro de 2020. Esta ação é uma alternativa para auxiliar os produtores e proprietários sem custo algum, de modo que beneficie a todos.
Para realizar o cadastro, o proprietário deverá agendar atendimento pelo telefone (55) 99956 – 8473 ou comparecer ao escritório da EMATER – Alegrete a partir do dia 19 de janeiro até 30 de junho de 2021.
É necessária a apresentação dos seguintes documentos:
– matrícula da propriedade;
– recibo do Cadastro Ambiental Rural – CAR.
– documentos pessoais do proprietário do imóvel (Cadastro de Pessoa Física –CPF e RG);
Ao realizar o cadastro e o mesmo for aprovado, será emitido pela SEMA, uma licença prévia de dois anos, garantindo a utilização do poço. Essa licença assegura o proprietário até o processo de análise estar concluído e ser liberada a outorga definitiva.
Em Campo
Gafanhotos: Rio Grande do Sul tem 67 focos em 8 municípios
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) informou que 67 pontos de infestação de gafanhotos foram encontrados no Rio Grande do Sul, mostrando que a incidência da praga alcançou 62,04% da área monitorada. As informações fazem parte de um novo levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 21.
De acordo com a pasta, diversos relatos de ocorrências dos insetos têm sido recebidos pelo Departamento de Defesa Agropecuária da secretaria. “Os fiscais estaduais agropecuários realizam diligências nas ocorrências e concentram o monitoramento na área de maior verificação do surto, na divisa entre os municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e arredores. Até o momento foram verificados pontos com incidência de gafanhotos em oito municípios: São Valério do Sul, com 23; Santo Augusto, 18; Bom Progresso, 13; Chiapeta, 3; Redentora, 6; Campo Novo, 2; Dois Irmãos das Missões, 1, e Coronel Bicaco, 1, totalizando 67 pontos de focos”, afirmou o departamento em nota oficial.
“Em geral a espécie predominante das ocorrências é Chromacris speciosa, o gafanhoto-soldado, de coloração preta com manchas vermelhas quando jovem, evoluindo para verde camuflado quando adulto”, informou o chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti.
Felicetti conta que outras espécies do gênero Sinipta, de ocorrência em pastos naturais, e do gênero Zoniopoda também foram observadas. Conforme ele, essas espécies alimentam-se de vegetação nativa e plantas espontâneas e daninhas, com baixo risco de danos à produção agrícola.
A secretaria informou que as espécies são nativas, de ocorrência comum no Rio Grande do Sul. Elas não estão manifestando comportamento de praga agrícola, com ocorrências sem danos às plantas cultivadas e lavouras comerciais.
“A orientação inclusive é de não realizar o controle, tendo em vista que essas espécies desempenham função ecológica no meio ambiente e eventuais supressões possibilitariam desequilíbrio local e efeitos adversos ao meio ambiente e na contenção de pragas agrícolas proporcionada pelo mesmo”, informa o relatório.
Fonte: canalrural.com.br
Em Campo
Defesa Civil abastece assentamento no Passo Novo
A Defesa Civil do Município, com um caminhão cedido pela Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social, deslocou-se na manhã desta sexta-feira para atender a comunidade do Assentamento Novo Alegrete, no Passo Novo com água potável. Foram cinco mil litros de água para suprir as necessidades dos moradores.
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