Em Campo
Indústrias do arroz na mira do MPT/RS
As arrozeiras gaúchas serão investigadas por força-tarefa multidisciplinar coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O objetivo é o de corrigir irregularidades trabalhistas envolvendo a saúde e a segurança dos trabalhadores. As operações ainda não têm datas definidas. As ações nos engenhos de arroz deverão funcionar nos mesmos moldes da força-tarefa dos frigoríficos, também organizada pelo MPT. O encaminhamento resulta do seminário “Saúde do trabalhador nas Arrozeiras”. O evento foi realizado nesta quinta-feira (19/5), na sede da Sociedade Italiana de Alegrete. O tema foi debatido por aproximadamente 80 interessados. O público integrava o movimento sindical dos trabalhadores, Ministério do Trabalho, Câmaras Municipais, Prefeituras, Conselhos Municipais de Saúde e empresas. O Seminário foi promovido pelo MPT, Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins (CNTA Afins), Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Alegrete, de São Gabriel e de Dom Pedrito, mais a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Em 14 de abril, evento semelhante já havia sido realizado em Pelotas.
Deverão compor o grupamento operacional das arrozeiras os mesmos parceiros atuais das inspeções nos frigoríficos: Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), vinculada ao Ministério do Trabalho, Centros Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), vinculados ao Ministério da Saúde, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (CREA-RS), Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA/RS). Relatórios dos parceiros instruirão inquéritos civis (IC).
Pesquisa
Durante o Seminário desta quinta-feira, o professor, sociólogo e pesquisador da Ufrgs, Paulo Peixoto de Albuquerque, apresentou o resultado do “Diagnóstico sobre as Condições de Trabalho nos Engenhos de Arroz do RS – DIGA”. A pesquisa foi realizada nas indústrias de seis municípios (Alegrete, Bagé, Camaquã, Dom Pedrito, Pelotas e São Gabriel). O setor foi escolhido por apresentar maior número de acidentes com mortes em relação aos outros segmentos da alimentação. Além disso, os funcionários das arrozeiras são os que mais procuram os Sindicatos com doenças ocupacionais como Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e surdez. Conforme Albuquerque, os engenhos de arroz se apresentam como “território da doença”.
Em Campo
Prefeitura de Alegrete informa sobre a regularização dos Poços Artesianos
A Prefeitura Municipal de Alegrete, através da Secretaria de Agricultura e Pecuária, Secretaria do Meio Ambiente em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER Alegrete, reforçam a importância da realização da regularização de poços artesianos.
Os poços artesianos são recursos hídricos naturais, de água doce, que atuam com pouca agressão ao meio ambiente e oferecem mais saúde e economia para os proprietários. Essa alternativa é muito comum em ambientes onde não há água encanada ou vertente próxima para consumo. No município os poços são mais comuns em localidades rurais, em distribuições comunitárias ou isoladas. A regularização é fundamental para evitar problemas de uso e consumo impróprio, poluição e assegura ao proprietário o uso vitalício do mesmo.
Devido a essa necessidade, a EMATER estará auxiliando os proprietários, com poços irregulares, a realizarem o cadastramento no Sistema de Outorga de Água do Rio Grande do Sul – SIOUT / RS, conforme a Instrução Normativa da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura – SEMA nº 05, de 23 de novembro de 2020. Esta ação é uma alternativa para auxiliar os produtores e proprietários sem custo algum, de modo que beneficie a todos.
Para realizar o cadastro, o proprietário deverá agendar atendimento pelo telefone (55) 99956 – 8473 ou comparecer ao escritório da EMATER – Alegrete a partir do dia 19 de janeiro até 30 de junho de 2021.
É necessária a apresentação dos seguintes documentos:
– matrícula da propriedade;
– recibo do Cadastro Ambiental Rural – CAR.
– documentos pessoais do proprietário do imóvel (Cadastro de Pessoa Física –CPF e RG);
Ao realizar o cadastro e o mesmo for aprovado, será emitido pela SEMA, uma licença prévia de dois anos, garantindo a utilização do poço. Essa licença assegura o proprietário até o processo de análise estar concluído e ser liberada a outorga definitiva.
Em Campo
Gafanhotos: Rio Grande do Sul tem 67 focos em 8 municípios
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) informou que 67 pontos de infestação de gafanhotos foram encontrados no Rio Grande do Sul, mostrando que a incidência da praga alcançou 62,04% da área monitorada. As informações fazem parte de um novo levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 21.
De acordo com a pasta, diversos relatos de ocorrências dos insetos têm sido recebidos pelo Departamento de Defesa Agropecuária da secretaria. “Os fiscais estaduais agropecuários realizam diligências nas ocorrências e concentram o monitoramento na área de maior verificação do surto, na divisa entre os municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e arredores. Até o momento foram verificados pontos com incidência de gafanhotos em oito municípios: São Valério do Sul, com 23; Santo Augusto, 18; Bom Progresso, 13; Chiapeta, 3; Redentora, 6; Campo Novo, 2; Dois Irmãos das Missões, 1, e Coronel Bicaco, 1, totalizando 67 pontos de focos”, afirmou o departamento em nota oficial.
“Em geral a espécie predominante das ocorrências é Chromacris speciosa, o gafanhoto-soldado, de coloração preta com manchas vermelhas quando jovem, evoluindo para verde camuflado quando adulto”, informou o chefe da divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti.
Felicetti conta que outras espécies do gênero Sinipta, de ocorrência em pastos naturais, e do gênero Zoniopoda também foram observadas. Conforme ele, essas espécies alimentam-se de vegetação nativa e plantas espontâneas e daninhas, com baixo risco de danos à produção agrícola.
A secretaria informou que as espécies são nativas, de ocorrência comum no Rio Grande do Sul. Elas não estão manifestando comportamento de praga agrícola, com ocorrências sem danos às plantas cultivadas e lavouras comerciais.
“A orientação inclusive é de não realizar o controle, tendo em vista que essas espécies desempenham função ecológica no meio ambiente e eventuais supressões possibilitariam desequilíbrio local e efeitos adversos ao meio ambiente e na contenção de pragas agrícolas proporcionada pelo mesmo”, informa o relatório.
Fonte: canalrural.com.br
Em Campo
Defesa Civil abastece assentamento no Passo Novo
A Defesa Civil do Município, com um caminhão cedido pela Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social, deslocou-se na manhã desta sexta-feira para atender a comunidade do Assentamento Novo Alegrete, no Passo Novo com água potável. Foram cinco mil litros de água para suprir as necessidades dos moradores.
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