Operação Arroz de Ouro: Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão na Cidade, e prende em flagrante um suspeito da prática de crimes objeto das diligências. Indisponibilidade de bens dos suspeitos chega a mais de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais).

Na manhã de quarta-feira (28/06), a Polícia Civil, por meio dos agentes da 2ª Delegacia de Polícia – Uruguaiana, coordenada pelo Delegado Wellington Pinheiro, deflagrou a Operação Arroz de Ouro, ocasião a qual se deu cumprimento a diversos mandados de busca e apreensão, na Cidade e no interior do Município de Uruguaiana.

 

A Operação Arroz de Ouro é decorrente de investigação policial onde se apura a subtração de aproximadamente 55.000 (cinquenta e cinco mil) sacos de arroz de uma empresa sediada fora da Cidade de Uruguaiana, sendo então, comercializados com empresas do Paraná.

Os mandados foram cumpridos nas residências dos investigados, e na sede das empresas cujo os sócios são os próprios.

Na operação foram apreendidos um caminhão, duas caminhonetes, 842 (oitocentos e quarenta e nove) semoventes (mantendo como fiel depositário o atual possuidor), R$ 15.000,00 em espécie e outros objetos, entre os quais, um relógio da marca Rolex.

Um dos suspeitos foi preso em flagrante por posse ilegal de munição de calibre permitido.

Na decisão, a Juíza da 1ª Vara Criminal, Drª Barbara Pereira Saraiva, após parecer favorável do membro do Ministério Público (Drº Luiz Antonio Barbará Dias), deferiu a representação feita pela referida Autoridade Policial, pelas diversas medidas cautelares em comento, entre as quais, o sequestro de três imóveis dos investigados, onde um deles, se encontra em construção nesta Cidade, e, de acordo com as investigações, parte do proveito do crime era investido no adorno e contrução da referida residência.

Também, como forma de garantir a efetividade das investigações e do futuro processo, foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão entre elas o pagamento de fiança no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para cada um dos investigados.

A soma de todas as medidas cautelares impostas chega a cifra de mais de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais).

O Delegado Wellington Pinheiro suspeita que os valores envolvidos no crime em questão é um dos maiores da história do Estado, envolvendo o agronegócio, específicamente relacionado ao comércio de grãos de arroz.

O Delegado entende que se tratam de crimes graves, pois envolvem umas das principais atividades econômicas do Estado (agronegócio), que garante a geração de riquezas, investimento em políticas públicas, inclusive, com reflexos em âmbito nacional.

As investigações continuam no intuito de responsabilizar criminalmente os envolvidos no crime em comento e quantificar o valor do prejuizo causado as vítimas.