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Brasil deve produzir 25,1% a mais de grãos em 2017, prevê IBGE

Mato Grosso deve ser responsável por 25,3% da produção total nacional. Levantamento foi apresentado pelo IBGE nesta terça-feira (11), em Cuiabá.

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    Pela 6ª vez consecutiva, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aumentou a estimativa de colheita da safra de grãos para 2017. A previsão é de uma supersafra de 230,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 25,1% em relação ao ano passado. A expansão da produção agrícola é uma das apostas para a recuperação da economia brasileira. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) em Cuiabá.

Na primeira estimativa para a safra de 2017, divulgada em novembro de 2016, a previsão era aumento de 13,9%. Em março, esse percentual evoluiu para 21,8% maior do que a de 2016, quando o país colheu 184 milhões de toneladas de grãos.

A maior parte da produção nacional no setor neste ano deverá ser de soja, arroz e milho – que somados deverão corresponder a 93,5% total produzido. Mato Grosso deverá continuar sendo o maior produtor do país, responsável por 25,3% do total. Em segundo e terceiro lugar vêm o Paraná, com 18,3%, e o Rio Grande do Sul (14,8%).

Segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, a estimativa de área a ser colhida neste ano é de 60,7 milhões de hectares, o que representa 6,3% a mais em relação a 2016.

Para o IBGE, o aumento na produtividade nacional de grãos é devido principalmente às condições climáticas, com chuvas nos estados produtores desde a época do plantio, em outubro de 2016. Outro fator que deve ser levado em conta é o investimento em tecnologia por parte dos produtores.

Foto: Kleiber Arantes / Secom

Foto: Kleiber Arantes / Secom

“Este ano realmente o clima foi o principal motivo para o crescimento da safra. Tivemos um clima excelente. Mas também estamos comparando com o anterior no qual tivemos o problema da seca, que afetou muito a produção nos estados. Existem também avanços tecnológicos, a cada ano o produtor investe mais em tecnologia, e este ano não foi diferente”, disse Carlos Alfredo Guedes, gerente do LSPA, que citou produtos como fertilizantes e de controle de pragas como exemplos de recursos usados pelos produtores.

 Em relação à soja, a expectativa de safra recorde no Brasil está confirmada, com produção estimada em 110,9 milhões de toneladas e ainda em crescimento. Os produtores de Mato Grosso são responsáveis por 27,9% de toda a soja produzida no país.

A previsão atualizada da produção de milho no Brasil é de 92,3 milhões de toneladas para este ano, 4,4% acima do que havia sido previsto no último mês de fevereiro. Do total estimado, 67,3% (62,1 milhões de toneladas) são referentes ao milho de 2ª safra, o chamado milho safrinha, enquanto 32,7% (30,2 milhões) são relacionados ao de 1ª safra.

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Maior produtor brasileiro de milho safrinha, Mato Grosso tem estimativa de produção de 24 toneladas, motivada principalmente por crescimento de 10,3% da área a ser colhida.

Em relação ao arroz, cujo maior produtor brasileiro é o Rio Grande do Sul, com 70,9% do total, a estimava de março é de produção de 12 milhões de toneladas para 2017. Somente no estado gaúcho, a produção estimada é de 8,5 milhões de toneladas. Conforme o IBGE, as condições climáticas foram favoráveis para a colheita nas duas últimas semanas, que está em praticamente metade da área total (49%).

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Em Campo

Cientista polêmico é o plastrante de hoje à noite na Semana Arrozeira

Alegrete abre o período de programações sobre esta cultura no RS. Para um Estado que já produziu 1 milhão de hectares por safra, e que vê a queda acentuada de área, ano a ano, mas com aumento da produtividade, há o dilema anual da comercialização da safra e otimização do excedente.

Por isso mesmo, a pauta abrange desde a questão ambiental do planeta, passa pelo cenário da produção e comercialização, debaterá a segurança jurídica e encerra com o cenário político nacional.

Para uma lavoura que viu um aumento de 20% no custo dos da produção, devido aos fertilizantes que dobraram de preço, em um ano, tem agora, um produtor muito preocupado, não só com o custo, de diversas variáveis, o clima e o medo de saber o que pode acontecer contra o agro, por decisões governamentais e ratificações jurídicas contra quem produz no campo.

Política tributária, taxa de câmbio, mercado latino e americano, logística e consumo interno, são alguns dos componentes que entram na mesa quando o assunto é arroz.

Nesta terça-feira, no pavilhão de ovinos, adaptado para o evento, o professor Molion, um dos maiores especialistas mundiais neste tema, fará sua conferência.
É a segunda vez que ele participa como palestrante, e é um ícone deste segmento, sendo um crítico da tese globalista sobre o aquecimento global.

SAIBA MAIS QUEM É O PALESTRANTE

Palestrante principal desta terça-feira, na abertura….

Luiz Carlos Baldicero Molion

Possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1969), PhD em Meteorologia, University of Wisconsin, Madison (1975), pós-doutorado em Hidrologia de Florestas, Institute of Hydrology, Wallingford, UK (1982) e foi fellow do Wissenschaftskolleg zu Berlin, Alemanha (1989-1990). Foi por muitos anos pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais diretor da área de ciências espaciais e atmosféricas em 1985 e diretor associado em 1986, ano em que co-coordenou um projeto de pesquisa sobre a Amazônia em parceria com cientistas da NASA. Foi diretor da Fundação para Estudos Avançados no Trópico Úmido em Manaus, professor palestrante convidado da Western Michigan University de 15 a 30 de janeiro de 2001,e delegado do Brasil na 15ª reunião da Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial em 2010. É Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas.

 

A Associação dos Arrozeiros estará disponibilizando a transmissão em sua página no endereço abaixo..

wLhttps://www.facebook.com/arrozeirosde.alegrete?mibextid=ZbWKwL

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Em Campo

SEMANA ARROZEIRA. Pesquisador faz palestra sobre evolução do plantio

O que faz a planta evoluir? Uma boa nutrição, com certeza. Este é o tema que será explorado nesta manhã pelo professor Ibanor Aghinoni, dentro da programação da Semana Arrozeira.

O manejo, que muda constantemente, o uso racional de adubo ( a partir de novas regras) faz com que o aprendizado das pesquisas cheguem até às lavouras.

Anualmente, pesquisadores como o Professor Ibanor testam e validam produtos e estratégias de fertilização de sistemas de produção.

É sobre estas novas tecnologias e o impacto na produtividade que tecnicos e produtores estarão dialogando. Não é por acaso.

No Congresso Sulbrasileiro de Arroz Irrigado, do ano passado, realizado em Santa Maria , estas recomendações foram revisadas com a coordenação do Professor Ibanor que liderou o processo até sua aprovação na plenária do Congresso.

QUEM É O PALESTRANTE

Ibanor é uma das maiores autoridades deste tema no país.

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1969), mestrado em Ciência do Solo pela UFRGS (1972) e doutorado em Agronomia /Ciência do Solo – Purdue University (1979). Possui dois treinamentos de Pós-Doutorado: um na Purdue University, em 1986/87, e outro no Appalachian Soil and Water Conservation Laboratory/USDA, em 1993/94. Atualmente atua como Professor Titular no Departamento de Solos da UFRGS. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, atuando principalmente no manejo da fertilidade do solo em sistemas de produção agrícola (plantio direto e integração lavoura pecuária), envolvendo as culturas de soja, milho e arroz irrigado e bovinos de corte.

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Em Campo

Alegretenses visitam feira para conhecer mais de turismo rural

A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), informa que empreendedores do Programa Municipal de Turismo Rural de Alegrete participaram do 13º Seminário Regional de Turismo Rural na última quinta-feira, 24, em Rio Pardo-RS.

O evento é uma promoção da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (ATURVARP) com apoio da EMATER, SENAR-RS e Governo do Rio Grande do Sul, e faz parte da programação da 20ª Expoagro Afubra, considerada a maior feira da Agricultura Familiar do Brasil e com maior destaque à atividade de turismo rural no Estado.

 

Os expositores que oferecem seus serviços e produtos com apelo turístico.

Durante o seminário, foram apresentados roteiros formatados junto aos grupos de produtores rurais assistidos pelo SENAR-RS. O evento contou com a presença do Secretário Estadual de Turismo, Ronaldo Santini, que enfatizou o crescimento da atividade em diversas regiões.

Na sexta-feira, 25, os alegretenses realizaram visitas em Santa Cruz do Sul-RS com a coordenação da Turismóloga do SENAR-RS, Claudiana Y. Castro. O primeiro empreendimento visitado foi o Sítio Pedagógico Paraíso, na Rota Germânica do Rio Pardinho. Na ocasião, houve integração junto a outras comitivas dos municípios de Ibirubá e Soledade.

O local é um ambiente de ensino-aprendizagem, de produção de alimentos saudáveis, arte e reciclagem, tratamento dos resíduos, bem como subsídios para escolas trabalharem temas transversais da educação e conteúdos de forma interdisciplinar.

Além da hospedagem, o empreendimento oferece atividades nos diversos espaços, entre eles: eco container, casa centenária, estação de tratamento de resíduos, memorial, minhocário, composteira, reciclagem, espiral de temperos, museu dos arados, horta bauerngarten, jardins dálias, rosas e gladíolos, relógio do corpo humano, relógio do sol, sistema agroflorestal, pomar, condomínio do banguela, lagos, aves terrestres, aves aquáticas, galpão, fogueira, cascatinha, jardim tropical, jardim das palmeiras, jardim rupestre, jardim dos sentidos, esporte e lazer, casa paz, arca de noé, área de reflorestamento, trilhas, áreas para caminhadas e espaço para oficinas.

 

Ao meio dia, o almoço foi no restaurante Verde Vale ao som do canto alegretense, cantado pelo músico Gabriel Gaier, onde foram recepcionados. Pela tarde, a visita foi no Sítio Sete Águas, localizado nas margens do rio Taquari Mirim, que integra o Roteiro Caminhos da Imigração.

No local, funcionam serviços de restaurante, pousada, área de camping e espaço para festas.

Os clientes possuem acesso a cabanas familiares com churrasqueira e infraestrutura completa, sendo possível desfrutar áreas de piscinas, pracinhas, museu, campos, pesque e pague nos lagos, tirolesa e piquenique com produtos típicos da culinária alemã e italiana.

Para a Secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Caroline Figueiredo, a gestão têm realizado várias ações de fomento ao desenvolvimento de novos negócios na cidade, sendo a capacitação de empreendedores do turismo uma das áreas de maior atuação, ressaltando a parceria para viabilidade desta missão técnica, o apoio da procuradoria do município, das secretarias de Saúde, de Finanças, de Administração, em especial os setores de Legislação, Compras, Contabilidade e o Gabinete do Prefeito Marcio Amaral.

As visitas foram organizadas pela Prefeitura do Alegrete, através da Sedetur, e contou com o apoio do SENAR-RS. Conforme o Diretor de Turismo de Alegrete, Leonardo Cera, o objetivo foi proporcionar aos participantes do Programa Municipal de Turismo Rural a vivência em empreendimentos do setor para troca de conhecimentos com empreendedores do ramo, a fim de possibilitar a inovação e ideias de negócios a serem replicados e adaptados para as propriedades em Alegrete.

Também integrou a delegação a servidora do administrativo da SEDETUR, Paula Fernanda França e a extensionista rural social da Emater-RS, Ascar Nitiele Rigola da Silva, que auxiliaram na organização das atividades.

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