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Professores do Estado decidem por greve geral a partir de 15 de março

PORTO ALEGRE, RS – Assembleia do CPERS aprova greve geral, junto com a paralisação nacional da educação, no dia 15 de março

 

08/03/2017 - PORTO ALEGRE, RS - Assembleia do CPERS aprova greve geral, junto com a paralisação nacional da educação, no dia 15 de março. Foto: Guilherme Santos/Sul21

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul votaram por apoiar a pauta nacional e iniciar greve geral a partir do dia 15 de março. A data será de greve geral na educação pública de todo o país para debater reformas sendo colocadas pelas três instâncias do poder Executivo. A assembleia geral do Cpers – sindicato dos professores do Estado – realizada nesta quarta-feira (08), no Ginásio Gigantinho, só confirmou o que a reunião do Conselho Geral havia decidido no dia anterior e que as falas e manifestações dos próprios professores ao microfone já antecipavam: a única saída é a greve.

“É mais fácil hoje a nossa categoria fazer a greve se for acompanhando todo o Brasil, porque isso nos fortalece para iniciar a briga. Agora, a gente vai continuar a briga, não é por um dia só, é uma greve por tempo indeterminado”, afirmou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schurer. “Nós vamos buscar a greve de massa, mas ela também tem um objetivo: nós queremos enlouquecer todos os deputados estaduais e federais do Rio Grande do Sul. Nós não vamos dar descanso a eles, queremos pessoas para fazer essas ações”.

Um dos focos principais da greve que inicia na próxima semana quer falar sobre o impacto que a reforma da Previdência proposta por Michel Temer (PMDB) pode ter para a categoria, com foco na pressão aos deputados que podem votá-la. Entre as mobilizações que estão sendo planejadas pelo sindicato, estão escracho e acampamento em frente a casa de deputados e deputadas, divulgação de cartazes com rostos de quem pode votar junto com o governo, além de plenárias e panfletaços junto às comunidades das escolas.

A ideia do Cpers é que a greve, embalada pela mobilização nacional, também pressione mudanças junto ao governo de José Ivo Sartori (PMDB). Reivindicações sobre salários, que o sindicato aponta terem 82,4% de defasagem, revisão para vales transporte e refeição, manutenção de planos de carreira, realização de concursos para professores e funcionários são algumas das pautas que o sindicato pretende levar à mesa de negociação.

08/03/2017 - PORTO ALEGRE, RS - Assembleia do CPERS aprova greve geral, junto com a paralisação nacional da educação, no dia 15 de março. Foto: Guilherme Santos/Sul21

. Foto: Guilherme Santos/Sul21

“Nós queremos discutir salário, não acreditamos na crise. É uma crise forçada para vender o patrimônio público, porque se tivesse crise, jamais iria pensar em assinar um acordo para renovar a negociação da dívida do Estado, abrindo mão da Lei Kandir. Aqui não tem bobo. Queremos dizer para o governo: nos aguarde, queremos mesa de negociação”, afirma Helenir.

A categoria cobra o cumprimento da Constituição Estadual, que prevê investimentos de 35% do orçamento do estado para educação e pede ainda a garantia de paridade e integralidade salarial entre ativos e inativos.

Em dezembro, quando o governo do Estado colocou para votação o pacote de medidas que serviriam para a recuperação fiscal do Rio Grande do Sul, o Cpers foi um dos sindicatos mais ativos na Praça da Matriz, em frente à Assembleia Legislativa. O objetivo dos professores, então, era pressionar deputados contra pautas do governo que teriam impacto direto para o funcionalismo público. O sindicato, em greve, conseguiu manter média de 400 pessoas por dia protestando contra Sartori.

Agora, quase três meses após a votação, segundo Helenir, o governo estaria cobrando a conta. “Está insuportável a pressão do governo em cima dos servidores. Nós estamos tendo professores, por muita coincidência, professores que fizeram greve, professores que são lideranças na escolas, que começaram a sobrar nas escolas. É muito estranho”, diz ela. Os desligamentos de professores que trabalham por contrato teriam se tornado mais frequentes e seletivos.

“Para nós, nada mais é do que uma reação de perseguição para fragilizar nosso movimento”, avalia ela.

A greve que inicia na próxima quarta-feira deverá pegar mais escolas do que a de dezembro. O objetivo é que o movimento agora seja “de massa”. Na assembleia, além de aprovar a data de início, os professores aprovaram que sua duração seja indeterminada – ou seja, dependendo de como avancem as negociações com o governo Sartori.

Fonte : site Sul 21

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Educação

Josie Pillar recebe mérito legislativo

Uma noite de reconhecimento e inclusão.

Ao conferir o Mérito Legislativo à professora Josie dos Santos Pillar, a Câmara deu ao trabalho da educadora e ativista na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, ainda maior relevância ao trabalho da educadora.

A iniciativa partiu da vereadora Fátima Marchezan, com apoio do conjunto de vereadores.

Acompanhada do companheiro de vida, José Rubens Rosa Pillar, Josie fez um consistente pronunciamento, dividindo com suas equipes as conquistas que vem acumulando e os aplausos que a comunidade dirige ao seu trabalho.

Na plateia, a comunidade surda em peso. Também representantes do extraordinário projeto Esporte para Todos, que leva a sua marca.

O presidente Luciano Belmonte conduziu a sessão, que contou com a presença dos vereadores Bispo Ênio, João Monteiro, João Leivas, além da vereadora proponente, Fátima Marchezan.

O vice-prefeito Jesse Trindade representou o Executivo.

Currículo

Graduada em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (2008), Especialista em docência, Tradução e Interpretação em LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais.

Já atuou como:

– Professora de Educação Física na APAE Alegrete

– Técnica especializada em Tradução/ interpretação de Libras- Língua Brasileira de Sinais na UNIPAMPA/ Bagé

– docente de Libras nos cursos de Licenciatura e em algumas disciplinas do curso de Educação Física na Universidade da Região da Campanha- URCAMP.

– Tutora do curso de Letras/Libras na UNIASSELVI (2018- 2019)

– professora de Libras e Didática da Educação Física no Curso Normal no Instituto Educacional Osvaldo Aranha.

– Intérprete na Escola Eduardo Vargas

– ATUALMENTE:

– Intérprete de Libras da FENEIS- Federação Nacional de educação e integração dos surdos, convênio UERGS

– Intérprete de Libras da Secretaria de Saúde do município de Alegrete

– Tradutora e Intérprete na Empresa Pessoalize- SC

– Proprietária da Empresa INCLUSIVE Alegrete- Empresa de formação, tradução e interpretação em Libras, assessoria e consultoria na área de inclusão e acessibilidade

– Diretora do Departamento de Ação e Promoção da Inclusão Social da AABB- Associação Atlética do Banco do Brasil

– Junto com a comunidade Surda local foi em busca para que tivesse acessibilidade comunicacional na Câmara de Vereadores no qual atuou por 1 ano

Realiza Interpretações em Libras em contextos educacionais, culturais, jurídicos, saúde, entre outros.

Foi uma das fundadoras da associação “Esporte para Todos”, que trabalha esportes para Pessoas com Deficiência, no qual ainda é atuante.

Tem experiência na área de Docência, Tradução e Interpretação de Libras e Educação Física com ênfase em Educação Física para Pessoas com Deficiência.

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Educação

Victorino propõe parceria com iniciativa privada para implementar escolas cívico-militares

Em reunião com a Secretária da Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira nesta terça-feira,18, o deputado Gustavo Victorino apresentou sua proposta de implementação de parceria entre iniciativa privada e prefeituras para financiar os custos adicionais das escolas cívico-militares no estado.

Conforme o parlamentar, a medida garante o fornecimento de uniformes aos alunos e auxílio financeiro para os militares no ensino do civismo e da segurança, sem onerar os cofres públicos: “Enquanto muitas escolas apresentam evasão escolar, algumas escolas cívico-militares têm filas de espera de mais de dez alunos por vaga, são pais que desejam, além do ensino pedagógico convencional, que os filhos tenham o conhecimento de leis, de regras de trânsito e de comportamento social, levados aos estudantes pelos militares”, argumenta.

Na oportunidade Victorino entregou à secretária as demandas de diversas prefeituras que têm interesse em implementar escolas cívico-militares em suas regiões.

A secretária Raquel Teixeira informou que mais de 80% de crianças e jovens do Rio Grande do Sul estão em escolas públicas e que levará a proposta ao Governador Eduardo Leite.

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Educação

Garantidas as escolas Cívico-militares no RS

O líder do governo, deputado estadual Frederico Antunes participou na tarde desta sexta-feira (14/07), de reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos e com o deputado federal Ten. Cel. Zucco. Na oportunidade Frederico e Lemos informamos ao deputado Zucco, que o governador Eduardo Leite vai manter no Rio Grande do Sul, o programa das escolas cívico-militares nas 18 instituições de ensino administradas pelo Estado.

 

 

A diferença do modelo estadual para o federal, é que em vez de usar reservistas das Forças Armadas como monitores, o RS contrata brigadianos aposentados. A avaliação das comunidades que contam com as 18 escolas cívico-militares da esfera estadual é altamente positiva.

 

Criado em 2019, o programa de escolas cívico-militares permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar com formato que unia educadores civis e militares.

 

Os civis, professores concursados da rede estadual, ficavam responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa e comportamental, que aplicava disciplina aos alunos, passava para os militares.

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